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    Caracterização da assembléia fitobentônica da praia do Kutuca, ilha da Marambaia, baía de Sepetiba, RJ, Brasil

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    Devido aos potenciais problemas ambientais na baía de Sepetiba, sítios de monitoramento ambiental nesta baía se tornam necessários. A praia do Kutuca foi selecionada para este propósito por possuir dados pretéritos sobre a sua estrutura da comunidade, com coletas realizadas em 1999, que detectou alta diversidade. Durante 21 meses, dezembro de 2003 a julho de 2005, foram coletados 63 táxons (Chlorophyta, 22%; Ochrophyta, 16% e Rhodophyta, 62%). Na amostragem destrutiva, foram usados seis quadrados aleatórios (25×25 cm), colocados em cada uma das duas linhas de 20 m horizontais ao costão. Os resultados de 1999 foram comparados com estes e se observou que a biomassa passou de 490,9±201,2 g.m-2 para 199,57±29,33 g.m-2, a riqueza de 13,0±4,5 para 5,06±1,72, a diversidade H'=2,2±0,41 para H'=1,3±0,39 e a equitabilidade J'= 0,65± 0,06 para J'= 0,55±0,17.Quatro táxons (Sargassum spp., Caulerpa sertularioides (S.G. Gmel.) M. Howe, Hypnea musciformis (Wulfen in Jacquin) J.V. Lamour. e Gracilaria cervicornis (Turner) J. Agardh) mais representativos contribuíram com 15 a 33% de biomassa, enquanto que em 1999, oito táxons (Caulerpa sertularioides,Dictyopteris delicatula J.V. Lamour., Gracilaria cervicornis, Sargassum spp., Codium taylorii P.C. Silva, Padina gymnospora (Kützing) Sonder, Galaxaura marginata (Ellis & Solander) J.V. Lamouroux e Hypnea spinella (C. Agardh) Kütz.) contribuíram com 5 a 20% de biomassa. Esses resultados mostraram a existência de distúrbios, provavelmente decorrentes das dragagens para aumento do canal de navegação para o Porto de Sepetiba, além da entrada de frentes meteorológicas. Apesar da avaliação do potencial invasivo da espécie exótica Kappaphycus alvarezii (Doty) Doty ex Silva ter sido negativo neste período, se recomenda que o seu monitoramento seja permanente

    Variação espaço-temporal de populações de Hypnea musciformis (Rhodophyta, Gigartinales) na baía de Sepetiba e Armação dos Búzios, RJ, Brasil

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    Três populações de Hypnea musciformis foram analisadas ao longo do Estado do Rio de Janeiro; duas epifíticas, sublitorâneas, localizadas na baía de Sepetiba (município de Mangaratiba) e uma epilítica, litorânea, localizada em praia exposta a mar aberto (praia Rasa, município de Armação de Búzios). Essas populações foram analisadas quanto à produção de biomassa, flora acompanhante e as possíveis interações com alguns fatores ambientais. As biomassas de H. musciformis variaram nos três locais, não havendo padrão sazonal comum. Observou-se que a movimentação de água, insolação, flora acompanhante e a relação entre a epífita e o hospedeiro, Sargassum spp., causaram efeitos diferenciados sobre a produção das biomassas nas diferentes populações
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