O presente trabalho teve por objetivo avaliar a relação entre métodos de propagação e tipo de substrato no desenvolvimento de plantas de Physalis pubescens L., onde foram avaliadas plantas produzidas a partir de sementes e estacas herbáceas. Como substratos foram empregados os seguintes tratamentos: (SA) Solo + areia; (SV) Solo + vermiculita; (SP) Solo + Plantmax®; (SAV); Solo + areia + vermiculita e (S) Solo. As seguintes variáveis foram analisadas: comprimento da parte aérea e da maior raiz; área foliar; massas fresca e seca das folhas, caules e raízes; volume radicular. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, em um esquema fatorial de 2x5 (método x substrato), com 10 repetições por tratamento. Observou-se interação significativa entre os fatores para massas fresca e seca dos caules, com destaque para o método estaquia e os substratos SA, SP e S. Para o comprimento da parte aérea e da maior raiz, a propagação por estaquia foi superior à via seminífera, ao contrário da área foliar, massa fresca e seca de folhas e raízes, que não apresentaram diferenças significativas. Quanto aos substratos, não houve diferença significativa para nenhuma das variáveis citadas anteriormente. Portanto, concluiu-se que a utilização da estaquia com qualquer um dos substratos empregados, em condições controladas, é mais eficiente na produção de mudas se comparado à produção por sementes