Neoliberalismo e sindicatos na Grã-Bretanha

Abstract

Nos últimos trinta anos, a classe dominante britânica sofreu uma profunda divisão em relação à questão da Grã-Bretanha fazer ou não parte da União Europeia. A divisão culminou no referendo do chamado “Brexit”. O Partido Conservador (Tories) se dividiu entre os favoráveis à permanência e os favoráveis a deixar a União Europeia, duas alas neoliberais com interpretações diferentes sobre a melhor maneira de conquistar lucros para a seção do capitalismo britânico que cada uma representa. O Partido Trabalhista se dividiu entre a ala neoliberal, favorável aos negócios, e a ala reformista, social democrata. Os sindicatos, com uma ou duas notáveis exceções, conduziram suas atividades conforme os parâmetros da política parlamentar e ansiaram, desesperadamente, uma vitória trabalhista. A recente eleição geral deu vitória total aos Tories, favoráveis a deixar a União Europeia, o que é potencialmente desastroso para os sindicatos e seus membros.For the past 30 years, Britain’s ruling class has been deeply split over membership of the European Union. This came to a head over the referendum on so-called “Brexit”. The Conservative Party (Tories) was split into “Remain” and “Leave” wings, both neoliberal, but with a different interpretation of the best way to make profits for the section of British capitalism each represents. Meanwhile the Labour Party is divided between the pro-business, neoliberal wing and the social democratic, reformist wing. The trade unions, with one or two notable exceptions, have conducted their activities within the parameters of parliamentary politics and desperately hoped for a Labour victory. The recent general election gave complete victory to the “Leave” Tories, which is potentially disastrous for the trade unions and their members

    Similar works