Kubo, Rumi

Miguel, Lovois de Andrade

Rodrigues, Gilberto

Silveira, Thiago César Lima

Terme, Carolina Michelon

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Lume 5.8

Ciências Biológicas   496 ASPECTOS ETNOECOLÓGICOS DO USO ARTESANAL DE MACRÓFITOS AQUÁTICOS: SUBSÍDIOS PARA AVALIAÇÃO DO IMPACTO DO EXTRATIVISMO NO RS. Carolina Michelon Terme, Cristófer Ramos, Thiago César Lima Silveira, Gilberto Rodrigues, Rumi Kubo, Lovois de Andrade Miguel, Gabriela Coelho de Souza (orient.) (UFRGS). Comunidades que vivem na RBMA (Maquiné, RS) dependem economicamente da extração de samambaia-preta. A atividade artesanal a partir de fibras vegetais, identificada previamente como tradicional na região, foi incentivada pela Ong Anama como alternativa de renda, culminando na formação do grupo Projeto Samambaia-preta Artesanato. O objetivo deste trabalho foi o levantamento de informações etnoecológicas sobre o uso de macrófitas aquáticas em atividades artesanais e o seu manejo realizado pelas comunidades tradicionais, por meio de entrevistas semi-estruturadas, observação participante e acompanhamento das coletas pelas artesãs. Dessa forma, foram identificadas três espécies: Cyperus prolixus (tiririca), Scirpus californicus (junco), Typha dominguensis (taboa), cujo extrativismo 484 é ilegal, por serem espécies nativas do Estado, sem estudos de estoques e garantia de manutenção das espécies (Decreto Federal 750/93), e estarem em áreas de preservação permanente (Lei Estadual 11.520/00). Constatou-se que a coleta das partes aéreas de S. californicus e T. dominguensis, praticada pelas agricultoras/extrativistas, é realizada em corpos d´água em áreas de várzea do rio Maquiné e margem das lagoas costeiras. Estas espécies são rizomatosas, sendo que a coleta tradicional implica no corte das partes aéreas na altura da lâmina d'água, não acarretando na morte do indivíduo. Os dados levantados são norteadores para o estabelecimento de metodologias para avaliação do impacto ambiental do extrativismo sobre as espécies e as áreas de ocorrência através da análise da estrutura de macroinvertebrados e análise da decomposição das espécies em sistemas lênticos. Através destes estudos vislumbra-se o estabelecimento das bases para o manejo sustentado destas espécies, visando a compatibilização das atividades extrativistas com o atual Código Florestal Estadual, contribuindo assim, para a conservação da biodiversidade do Estado do RS. 

Aspectos etnoecológicos do uso artesanal de macrófitos aquáticos: subsídios para avaliação do impacto do extrativismo no RS

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/59001/1/Resumo_200501361.pdf

Aspectos etnoecológicos do uso artesanal de macrófitos aquáticos: subsídios para avaliação do impacto do extrativismo no RS

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