Siqueira, Aline Cardoso

Zoltowski, Ana Paula Couto

Portuguese

Lume 5.8

Ciências Humanas   860 PERCEPÇÃO DA REDE DE APOIO SOCIAL E AFETIVO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE ABRIGOS GOVERNAMENTAIS E NÃO-GOVERNAMENTAIS DE PORTO ALEGRE/RS. Ana Paula Couto Zoltowski, Aline Cardoso Siqueira, Debora Dalbosco Dell Aglio (orient.) (UFRGS). A rede de apoio social e afetivo é definida como o conjunto de pessoas significativas que compõem os relacionamentos recebidos e percebidos, constituindo-se um importante fator de proteção. Assim, esse estudo investigou, longitudinalmente, a rede de apoio social e afetivo de jovens institucionalizados. Participaram 140 jovens, de oito a 16 anos (M=11, 69;DP=1, 98), sendo que 81, 4% são de abrigos governamentais, e 18, 6%, de não-governamentais. Foi utilizado o Mapa dos Cinco Campos, que avalia a rede em termos de estrutura e função e investiga a principal rede de apoio. As aplicações ocorreram em dois momentos, com um intervalo médio de sete 264 meses. Entre os resultados, foram observadas diferenças na percepção da rede por tipo de abrigo. Os jovens dos abrigos não-governamentais apresentaram maior média de contatos satisfatórios e fator de proximidade no Campo Abrigo, do que aqueles advindos dos abrigos governamentais, sendo esta diferença significativa nos dois momentos. No primeiro momento, as principais fontes de apoio dos participantes dos abrigos governamentais foram pares e profissionais da educação/saúde (39, 6%) e no segundo momento, membros da família (45, 4%); para os participantes dos abrigos não-governamentais, os membros dos abrigos (técnicos, diretores e voluntários) constituíram a principal fonte de apoio em ambos momentos (51, 9% e 62, 5%). Constatou-se que os jovens de abrigos não-governamentais apontaram percepção mais positiva de sua rede de apoio, especialmente quanto ao contexto do abrigo. Este aspecto pode estar relacionado a diferenças nas características e no funcionamento dos tipos de abrigo. Além disso, a análise longitudinal confirmou a dinamicidade da rede, apontando variações entre os momentos de aplicação. Visto o caráter dinâmico da rede, sugere-se programas de intervenção junto aos funcionários e técnicos dos abrigos, no sentido de compreender a importância de seu papel junto aos jovens abrigados e capacitá-los para este trabalho. 

Percepção da rede de apoio social e afetivo em crianças e adolescentes de abrigos governamentais e não-governamentais de Porto Alegre/RS

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/58567/1/Resumo_20070756.pdf

Percepção da rede de apoio social e afetivo em crianças e adolescentes de abrigos governamentais e não-governamentais de Porto Alegre/RS

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