A pulsão performativa de Jaceguai: 50 anos de Roda Viva, 50 anos do “teatro agressivo”

Abstract

Assim como a encenação de O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, pelo Teatro Oficina em 1967 representa um marco para o moderno teatro brasileiro, Roda Viva, escrita por Chico Buarque de Hollanda e encenada por José Celso Martinez Corrêa em 1968, constitui um capítulo fundamental para o estudo da performatividade brasileira nos palcos. Este artigo celebra os 50 anos de uma pulsão performativa de Jaceguai, apontando, com base em documentos jornalísticos da época, que aquilo que parte da crítica teatral chamou de “teatro agressivo” – em particular, o crítico Anatol Rosenfeld – era, no Brasil, um canto de nascimento de um novo campo disposto à análise: o da performance.As well as the staging of Oswald de Andrade’s play O Rei da Vela by Teatro Oficina, in 1967, represents a milestone for the modern Brazilian theatre, Roda Viva, written by Chico Buarque de Hollanda and staged by José Celso Martinez Corrêa in 1968, constitutes a fundamental chapter for the study of Brazilian performativity on stage. This article celebrates the 50th anniversary of a performative drive of Jaceguai, pointing out, based on journalistic documents of the time, that what part of theatrical criticism – in particular, the critic Anatol Rosenfeld – had called “Aggressive Theatre” was, in Brazil, a birth chant of a new field open for analysis: the performance

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