Huber, Augusto Frederico

Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Endêmicos do Sul: guia ilustrado dos lagostins de água doce do gênero Parastacus (Crustacea, Decapoda, Parastacidae) para a região sul do Brasil

Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2018: SIC - XXX SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICADA UFRGSAno 2018Local Campus do Vale - UFRGSTítulo Endêmicos do Sul: guia ilustrado dos lagostins de água docedo gênero Parastacus (Crustacea, Decapoda, Parastacidae)para a região sul do BrasilAutor AUGUSTO FREDERICO HUBEROrientador PAULA BEATRIZ DE ARAUJOEndêmicos do Sul: guia ilustrado dos lagostins de água doce do gênero Parastacus (Crustacea, Decapoda, Parastacidae) para a região sul do Brasil Augusto Frederico Huber¹ & Paula Beatriz de Araujo¹ ¹ Universidade Federal do Rio Grande do Sul Os lagostins de água doce são crustáceos que podem ser encontrados em áreas alagadas ou em cursos d’água de pequeno volume e com correnteza fraca. O comportamento escavador e a morfologia das habitações dependem do tipo de habitat, como as matas paludosas, arroios de primeira ordem (substrato pedregoso ou areno-argiloso), banhados e planícies de inundação. A distribuição restrita destes lagostins somada à fragilidade dos ecossistemas límnicos indica que o grupo precisa de atenção na sua conservação. No Brasil, eles estão incluídos no gênero Parastacus Huxley 1879, o qual ocorre apenas nos estados do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC). Este táxon inclui 12 espécies registradas para o país, sendo cinco endêmicas do RS e três endêmicas de SC. O objetivo deste trabalho é desenvolver um guia ilustrado, tanto digital quanto físico, das espécies de lagostins de água doce do gênero Parastacus que ocorrem no Brasil, trazendo as seguintes informações de cada espécie: fotos dos espécimes vivos, desenhos dos hábitos e de caracteres diagnósticos, tamanho médio dos indivíduos, tipo de habitat, mapas de ocorrência e estado de conservação (EC). O material examinado é proveniente da Coleção de Crustáceos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. As espécies foram identificadas de acordo com bibliografia especializada. Fotos dos indivíduos foram obtidas em expedições de campo. As ilustrações foram elaboradas com o uso de estereomicroscópio com câmara clara acoplada, digitalizadas e posteriormente editadas com o programa Photoshop. O EC foi determinado segundo o critério B1 da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), o qual considera a área de extensão de ocorrência das espécies. Os mapas e o cálculo da área de extensão de ocorrência foram desenvolvidos com o programa Arcview. A elaboração deste guia busca apresentar para a população em geral o grupo, que é pouco conhecido, mas ao mesmo tempo único no Brasil. É importante que as pessoas reconheçam que os lagostins não representam ameaças e são importantes componentes da cadeia trófica em que estão inseridos. Ao mesmo tempo, esse guia poderá ser utilizado para fins de pesquisa em campo e acadêmica, auxiliando pesquisadores na identificação dos lagostins de água doce.  

Portuguese

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/190579/1/Resumo_57569.pdf

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