Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros
Doi
Abstract
This article analyzes the engendered and lived youth sociabilities in the school environment. Through them, we question the way in which youth culture is related to the school and also how they deal with prejudice and discrimination. We argue that the school is an important space for sociability in youth culture. It is where significant part of social relations takes place. Nevertheless, this important dimension of the formation process is not an object of pedagogical intervention. The perceived sociabilities incorporate a meaningful discriminatory constituent based on color, race, gender and religious affiliation prejudice. Practiced in classrooms, hallways, courtyards and school courts, they are not object of educational action but in borderline cases, subject to punishment.O presente artigo analisa as sociabilidades juvenis engendradas e vividas no ambiente escolar. Por meio delas, problematizamos o modo pelo qual a cultura juvenil se relaciona com a Escola e, também, como elas lidam com o preconceito e a discriminação. Argumentamos, nesse sentido, que a Escola constitui um importante espaço de sociabilidade na cultura juvenil. É nela que parte significativa das relações sociais se efetiva. Não obstante, essa dimensão importantíssima do processo de formação não é objeto de intervenção pedagógica. As sociabilidades observadas incorporam um significativo componente discriminatório, sustentado em preconceitos de cor, raça, gênero e confissão religiosa. Exercidas nas salas de aula, nos corredores, pátios e quadras escolares, elas não constituem objeto de ação educativa, senão em casos limites, sujeitos à punição