Os porquês matemáticos de futuros professores em cursos de pedagogia e matemática em uma instituição brasileira

Abstract

Este trabalho foi desencadeado pelo estudo de Lorenzato (1993), que identificou os porquês matemáticos dos alunos e as respostas dos professores que ensinam matemática. Passados 25 anos deste estudo e motivados pelo mesmo, buscamos, agora em outro contexto, identificar os porquês de estudantes de dois cursos de formação de professores de uma universidade pública brasileira. Nossa investigação partiu da mesma proposta desenvolvida naquele estudo, de modo que os estudantes fossem estimulados a sistematizarem questões sobre conceitos matemáticos. Este trabalho possui natureza exploratória, pois identifica e analisa os questionamentos desses estudantes. Participaram deste trabalho 36 estudantes, sendo 15 do Curso de Matemática e 21 do Curso de Pedagogia, de modo que as perguntas foram analisadas separadamente, por curso de formação. Os critérios para a análise dos porquês matemáticos foram embasados em Lorenzato (1993), considerando a particularidade da natureza (conceitual, convencional, etimológico e histórico). Constatamos que os porquês predominantes são de aritmética e de natureza conceitual, independente do curso de formação de professores, o que representa lacunas em relação aos conceitos matemáticos na formação do futuro professor

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