Fandaruff, Kelly Karoline

Heinen, Letícia Borges da Silva

Vieira, Camila Cristina da Rosa

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  SEMINÁRIO TRANSDISCIPLINAR DA SAÚDE 6  SEMINÁRIO TRANSDISCIPLINAR DA SAÚDE  -  nº 03  -  ano 2015 ISSN:  2595-4628 CURSO DE BIOMEDICINA A SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA HEPATITE B NO BRASIL  Camila Cristina da Rosa Vieira¹, Kelly Karoline Fandaruff¹; Letícia Borges da Silva Heinen².  1: Discentes do quinto semestre do curso de Biomedicina - UNIVAG 2: Docente do curso de Biomedicina – UNIVAG  RESUMO  Introdução: As hepatites virais são doenças silenciosas que provocam inflamação do fígado e nem sempre apresentam sintomas. Representam um problema de saúde pública de grande importância, pois é significativo o número de pessoas atingidas e não identificadas, e dessas a Hepatite B possui uma maior importância epidemiológica no Brasil e no mundo.¹ A hepatite do tipo B é causada pelo vírus da Hepatite B (HBV) e se apresenta como uma doença infecciosa também chamada de soro-homóloga. A transmissão do HBV pode ser de forma de forma vertical ou horizontal, sendo considerada uma das principais doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) no mundo. A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sinais e sintomas e pode se desenvolver de duas formas, aguda e crônica. Os profissionais de saúde consideram a forma crônica quando a doença dura mais de seis meses. O risco da doença tornar-se crônica depende da idade na qual ocorre a infecção, entretanto as crianças são as mais afetadas. Naquelas com menos de um ano, esse risco chega a 90%; entre 1 e 5 anos, varia entre 20% e 50%. Em adultos, o índice cai para 5% a 10%. O diagnóstico da hepatite B é feito por meio de exame de sangue específico para os antígenos dos vírus em diversas fases da doença, e não há um tratamento específico para hepatite B, apenas para minimização dos sintomas.¹ O objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão bibliográfica da atual situação epidemiológica da Hepatite B nas diversas regiões brasileiras, visto que se trata de uma doença de grande importância clínica.  Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica com as palavras-chaves “patologia da hepatite B”, “epidemiologia da Hepatite B”, com base em dados dispostos em artigos no portal do Ministério da Saúde, Pubmed, Scielo e revista da Sociedade Brasileira de Medicina, sendo considerados aceitos artigos publicados de 2000 até 2015. Resultados: A situação epidemiológica da Hepatite B no Brasil demonstra que entre 1999 a 2011, foram notificados 120.343 casos, nos quais esses dados, divulgados anualmente pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites virais, apresentam os casos confirmados da doença, sobre pacientes que geralmente já apresentam sintomas. A análise por região demonstra que o Sudeste concentra 36,6% dos casos, seguindo do Sul, com 31,6% das notificações, neste mesmo período. Durante esses anos, tanto o país, quanto as regiões apresentaram crescimento das taxas de incidência da doença (número de casos a cada 100mil habitantes). No Brasil, a taxa passou de 0,3% em 1999, para 6,9%, em 20102. A região Sul registra os maiores índices desde 2002, seguida do Norte. As taxas observadas nessas duas regiões, em 2009, foram de 14,3 e 11,0 por 100 mil habitantes, respectivamente. O número de casos de hepatite B segundo idade e região geográfica, notificados no Sinan entre 2004-2014, indica que em regiões Sudeste (1800 casos) e Sul (1200 casos) apresentam o maior número de casos diagnosticados, enquanto que as regiões Norte (600 casos), Nordeste (350 casos) e Centro-Oeste (350 casos) mostram uma média de idade menor entre os casos diagnosticados. O maior número de notificações nas regiões Sul e Sudeste, comparadas às demais regiões3. Conclusão: Houve um aumento significativo desde 1999 a 2004, sendo que o número de casos sempre é maior no Sul e Sudeste. Apesar de existir diversos tipos de campanhas que previnam a Hepatite B o total de casos de hepatite notificados por ano no SINAN não demonstra modificação significativa entre 2004 e 2014. Em 5 de fevereiro de 2002, o Ministério da Saúde criou, o Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais (PNHV), que contribuiu para aprimorar o conjunto de ações de saúde relacionadas às hepatites4.  Bibliografia Principal: 1-SIMÃO FERREIRA MARCELO. Diagnóstico e Tratamento da Hepatite B. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 2000. 33 ed. Uberlândia MG.   SEMINÁRIO TRANSDISCIPLINAR DA SAÚDE 7  SEMINÁRIO TRANSDISCIPLINAR DA SAÚDE  -  nº 03  -  ano 2015 ISSN:  2595-4628 2-DEPARTAMENTO DE IST/AIDS E HEPATITES VIRAIS, Hepatites Virais. Ministério da Saúde.2012.Disponível em: http://www.aids.gov.br/pagina/hepatites-virais-em-numeros.                           

A SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA HEPATITE B NO BRASIL

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