'Instituto Portugues de Relacoes Internacionais, Universidade Nova de Lisboa'
Abstract
Este artigo investiga o uso que Hayden White faz do conceito de passado prático, inspirado por Michael Oakenshott, como forma de argumentar em favor das escolhas individuais – éticas, morais e existenciais – na vida contemporânea e, consequentemente, como forma de escapar ao fardo do passado, um problema que motivou a análise que White fez da prática historiográfica desde o início da sua carreira como historiador. Neste sentido, para White, ao permitir ao individuo escolher o seu passado para que possa escolher o seu presente, o passado prático tem também o objetivo utópico de moldar não só o presente, mas também o futuro