As atividades retratadas neste trabalho foram realizadas no âmbito da disciplina Estágio Supervisionado de Geografia I (GF806), oferecida na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) no instituto de Geociências, no primeiro semestre de 2016. Como o projeto foi realizado em grupo, primeiramente, cada integrante realizou observações semanais das aulas de Geografia das turmas do 7° ano B, 7° ano C e 8º ano E do Ensino Fundamental da Escola Estadual Gustavo Marcondes, acompanhada por dois professores supervisores de estágio. Esta observação possibilitou e fundamentou o desenvolvimento, em grupo, do projeto de intervenção aplicado nas turmas observadas durante o semestre. É importante dizer que esta observação não se resumiu à sala de aula, incluindo todos os elementos do cotidiano escolar: desde a atuação dos funcionários e corpo docente, até a interação dos alunos no intervalo, a infraestrutura da escola e o cotidiano escolar como um todo. Ao final, o projeto desenvolvido teve como tema “Preservando o espaço público: A proteção do ambiente urbano e escolar.”

Butti do VAlle, Laura

da Silva Stahl, Lucas

Lima Loterio, Mariana

Portuguese

Instituto de Geociências da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas): Portal de Periódicos do IG

    ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS – SEÇÃO CAMPINAS ATELIÊ DE PESQUISAS E PRÁTICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA  ISBN 978-85-85369-14-9 1029  O ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR: UM PROJETO DE INTERVENÇÃO Mariana Lima Loterio  marilima.geo@gmail.com1 Laura Butti do Valle  laura.vbutti@gmail.com2 Lucas da Silva Stahl  lucasstahl@uol.com.br3  Resumo As atividades retratadas neste trabalho foram realizadas no âmbito da disciplina Estágio Supervisionado de Geografia I (GF806), oferecida na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) no instituto de Geociências, no primeiro semestre de 2016. Como o projeto foi realizado em grupo, primeiramente, cada integrante realizou observações semanais das aulas de Geografia das turmas do 7° ano B, 7° ano C e 8º ano E do Ensino Fundamental da Escola Estadual Gustavo Marcondes, acompanhada por dois professores supervisores de estágio. Esta observação possibilitou e fundamentou o desenvolvimento, em grupo, do projeto de intervenção aplicado nas turmas observadas durante o semestre. É importante dizer que esta observação não se resumiu à sala de aula, incluindo todos os elementos do cotidiano escolar: desde a atuação dos funcionários e corpo docente, até a interação dos alunos no intervalo, a infraestrutura da escola e o cotidiano escolar como um todo. Ao final, o projeto desenvolvido teve como tema “Preservando o espaço público: A proteção do ambiente urbano e escolar.”.  Palavras-chave: Práticas didáticas, preservação do espaço público, estágio.  Introdução O presente trabalho narra o projeto de intervenção realizado na disciplina de Estágio Supervisionado de Geografia I (GF 806), no curso de Geografia, na modalidade de licenciatura. O projeto teve por objetivo contribuir com a reflexão acerca dos momentos vividos durante o período do estágio, incluindo os momentos vivenciados na escola e os momentos de leituras, discussões e aulas na Universidade. O estágio supervisionado é a última fase da formação do aluno de licenciatura em Geografia. Nele, os alunos podem entrar em contato com o ambiente escolar, vivenciando o cotidiano de sua futura profissão, podendo realizar observações e participar ativamente de atividades desenvolvidas pela instituição.                                                             1 Graduanda de licenciatura em Geografia pela UNICAMP. 2 Graduanda de licenciatura em Geografia pela UNICAMP. 3 Graduando de licenciatura em Geografia pela UNICAMP.      ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS – SEÇÃO CAMPINAS ATELIÊ DE PESQUISAS E PRÁTICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA  ISBN 978-85-85369-14-9  1030 Preservando o espaço público: Um projeto de Intervenção As atividades de estágio foram realizadas na Escola Estadual Gustavo Marcondes, localizada no Bairro Taquaral, próximo ao Parque Portugal, também conhecido popularmente como Lagoa do Taquaral, em Campinas-SP. A escola oferece apenas o Ensino Fundamental II, com turmas nos períodos matutino (8º e 9º anos) e vespertino (6º e 7º anos). A escola possui uma boa infraestrutura, atendendo a demanda dos alunos – com salas de aula, sala de informática, sala de projeção, amplo pátio, refeitório, cantina, quadra, concha acústica etc., todos relativamente bem equipados e conservados. É importante chamar atenção, também, para a atuação de todos os trabalhadores da escola – professores, funcionários e direção – no cotidiano escolar. O funcionamento de uma Escola Estadual com as dimensões e com o número de alunos da Escola Estadual Gustavo Marcondes é, com toda certeza, um desafio diário enfrentado pelos trabalhadores de maneira eficiente. Outro ponto importante a ser citado sobre a escola é a existência de projetos interdisciplinares semestrais que visam à abordagem de um determinado tema pelos pontos de vista das diversas disciplinas, objetivando uma melhora no rendimento e na relação entre alunos, professores, direção e ambiente escolar.  A partir das observações em sala, desenvolvemos, em grupo, um Projeto de Intervenção para aplicação nas salas que observamos. As turmas escolhidas foram duas do 7º ano e uma do 8º ano. A escola em que estagiamos já possuía, anteriormente a nossa chegada, um projeto semestral interdisciplinar que deveríamos compor com o nosso Projeto de Intervenção. Portanto, este projeto objetivou a conciliação do projeto semestral proposto pela escola, com a preservação do patrimônio público e escolar como tema principal, com as orientações do docente responsável pela disciplina Estágio Supervisionado de Geografia I (GF806), focadas no estudo da didática e das práticas docentes de um ponto de vista acadêmico. Assim, desenvolvemos, em grupo, um projeto com o tema Preservando o Espaço Público: a proteção do ambiente urbano e escolar. O projeto em questão visa trabalhar com os alunos a preservação do espaço e dos bens públicos, com o objetivo de melhorar a relação deles com o ambiente escolar a partir da construção conjunta de conceitos de público e privado, assim como do trabalho das diferentes escalas de espaços públicos – partindo da escala da cidade até a da sala de aula.      ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS – SEÇÃO CAMPINAS ATELIÊ DE PESQUISAS E PRÁTICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA  ISBN 978-85-85369-14-9 1031 Durante a disciplina buscamos aproximar nossos trabalhos da perspectiva etnográfica, onde “busca-se retratar uma realidade do ponto de vista de dentro, como membro da comunidade, portanto, a entrada em seu cotidiano é crucial” (GREENWOOD, p. 1). Além disso, a metodologia de aprendizagem por projetos também fez parte de nossos estudos e estágio. Vemos a aprendizagem por projetos como uma forma de atingir o objetivo de formar pessoas sob a óptica de uma visão de mundo mais igualitária e solidária, cabendo, principalmente, à universidade a função de reflexão e construção destes projetos (BEHRENS, p. 2). Para BEHRENS (2001), A opção por um ensino baseado em projetos proporciona a possibilidade de uma aprendizagem pluralista e permite articulações diferenciadas de cada aluno envolvido no processo. Ao alicerçar projetos, o professor pode optar por um ensino com pesquisa, com uma abordagem de discussão coletiva crítica e reflexiva que oportunize aos alunos a convivência com a diversidade de opiniões, convertendo as atividades metodológicas em situações de aprendizagem ricas e significativas. Esse procedimento metodológico propicia o acesso a maneiras diferenciadas de aprender e, especialmente, de aprender a aprender (idem, p. 3). A aplicação do projeto se deu nas três turmas do Ensino Fundamental observadas, com duração de três semanas (seis aulas de cinquenta minutos, duas por semana). Os objetivos deste trabalho se dividiram em duas vertentes: os objetivos da escola – que consistia em melhorar a relação dos alunos com o meio ambiente escolar – e os nossos objetivos – centrado na aquisição de experiência docente. Dessa maneira, segue o cronograma de aplicação previsto por nós no início dos trabalhos:  1) O primeiro dia de aplicação do projeto consistiu, em um primeiro momento, uma aula expositiva acerca dos conceitos de público e privado, com levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos acerca do tema.  Posteriormente, foi realizada uma atividade que consistiu em um jogo formulado para reforçar a compreensão dos conteúdos lecionados. Selecionamos 10 figuras e o objetivo era os alunos classificarem-nas entre espaços públicos e privados além de justificar suas escolhas. Ao fim da aula, solicitamos aos alunos que levassem no nosso terceiro encontro representações gráficas – fotos, desenhos, imagens etc. – que apresentassem o estado e as condições de locais públicos próximos de suas residências, para utilização na terceira atividade do projeto.      ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS – SEÇÃO CAMPINAS ATELIÊ DE PESQUISAS E PRÁTICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA  ISBN 978-85-85369-14-9  1032 2) O segundo dia foi marcado por um trabalho de campo para estudo do meio escolar na Escola Estadual Gustavo Marcondes.  Escolhemos essa prática didática, partindo da definição apresentada por PONTUSCHKA (1991), que reforça estudo do meio como sendo um: [...] trabalho integrador das Práticas de Ensino e também como um dos projetos possíveis para se pensar o ensino de História, Geografia e de outras disciplinas, superando o isolamento e a atomização de cada campo científico, sem, no entanto, perder a especificidade de cada um deles (p. 46). Somado a isto, destacamos a concepção de estudo do meio proveniente da Geografia Anarquista de Élisée Reclus que, retomada por ZANARDO (2013), defendendo que: [...] a escola verdadeiramente liberada da antiga servidão só pode ter franco desenvolvimento na natureza [...] é apenas ao ar livre que se conhece a planta, o animal, o trabalhador e que se aprende a observá-los, a fazer-se uma ideia precisa e coerente do mundo exterior (Reclus, 2010, p. 25 apud. ZANARDO, p. 51). Iniciamos a aula contextualizando o objetivo da atividade proposta, para isso discutimos o conceito de patrimônio escolar com os alunos. Antes de começar o campo, listamos com o auxílio dos alunos pontos que seriam relevantes observar pela escola para concluirmos sobre seu estado de conservação, entre eles o número de lixeiras, entre elas, lixeiras recicláveis, lixo no chão, objetos danificados e a infraestrutura em geral.  Junto aos alunos, andamos pela escola para identificar os problemas relacionados ao lixo e à limpeza do ambiente escolar, que segundo a Diretora era o maior problema enfrentado pela escola. O campo foi dividido em duas partes, uma antes e uma depois do intervalo, para comparação do estado do espaço público nesses dois momentos.  Essa comparação foi feita através de representações gráficas, como, por exemplo, desenhos e comentários escritos. Por fim, conversamos em sala de aula acerca das informações adquiridas em campo que foram registradas pelos alunos;  3) o último momento de aplicação do projeto proposto consistiu no recolhimento e apresentação dos materiais gráficos obtidos pelos alunos de locais públicos próximos as suas residências, conforme solicitado na primeira aula, para posterior confecção de um mapa e dois cartazes. Estes materiais foram produzidos, em grupos, a partir da colagem das imagens em um mapa da cidade de Campinas-SP e duas cartolinas, fornecidos pelos proponentes do projeto, para posterior exposição do material para todo o público escolar.     ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS – SEÇÃO CAMPINAS ATELIÊ DE PESQUISAS E PRÁTICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA  ISBN 978-85-85369-14-9 1033 Consideramos essa atividade extremamente importante para a conclusão do projeto, pois foi possível aproximar os temas trabalhados à realidade dos alunos fazendo com que eles identificassem o que aprenderam fora da sala de aula, no cotiado de seus bairros.   Foto 1: Finalização do Projeto de Intervenção.  Foto 2 Mapa realizado pelos alunos durante a execução do projeto Acreditamos ser fundamental trabalhar o tema em diferentes escalas, primeiro buscando elementos presentes na cidade para discutir as diferenças e direitos dentro de espaços públicos e privados, em seguida trabalhando o tema no ambiente escolar e por fim discutindo como isso está inserido nos locais presentes no dia a dia desses alunos, assim como dito por CALLAI (2001):      ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS – SEÇÃO CAMPINAS ATELIÊ DE PESQUISAS E PRÁTICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA  ISBN 978-85-85369-14-9  1034 O conteúdo de Geografia, por ser essencialmente social e ter a ver com as coisas concretas da vida, que estão acontecendo e tem sua efetivação num espaço concreto aparente e visível, permite e encaminha o aluno a um aprendizado que faz parte da própria vida e como tal pode ser considerado em seu significado restrito e extrapolado para condição social da humanidade. (p. 143). Considerações finais Após a finalização das intervenções analisamos a experiência do estágio de maneira extremamente positiva, a imersão no cotidiano escolar, o dia a dia da sala de aula e a oportunidade de pensar uma sequência didática para ser aplicada com os alunos foram extremamente importantes na nossa formação como professores. Assim como dito pelas professoras PIMENTA e LIMA (2011): (...) no estágio dos cursos de formação de professores, compete possibilitar que os futuros professores compreendam a complexidade das práticas institucionais e das ações aí praticadas por seus profissionais como alternativa no preparo para sua inserção profissional. (p.42). Destacamos o aprendizado de preparar uma aula, pensar o tema, escolher as melhores didáticas para alcançar os objetivos propostos e sistematizar as ações planejadas em planos de aulas. Tais atividades seguirão junto à nossa realidade como professores cotidianamente, mas o que consideramos mais relevante é a experiência de vivenciar as imprevisibilidades do ambiente escolar. Durante a aplicação do projeto nem todas as atividades aconteceram da forma como planejamos, conforme realizamos as dinâmicas com os alunos percebemos que a escola não apresentava problemas com o lixo espalhado depois do intervalo e isso era a principal questão do segundo dia. Por isso, ao perceber que a atividade não estava gerando os resultados esperados foi necessário achar um novo sentido para a atividade. Incluímos algumas discussões durante a atividade de campo, mas mesmo assim não saímos satisfeitos com o que havíamos conseguido aproveitar da situação. Porém depois de refletirmos sobre o que realmente conseguimos coletar com a atividade percebemos o quão rica ela era se abordada de uma perspectiva diferente. Com o campo pela escola junto aos alunos foi possível conhecer o espaço pela visão deles. Em cada     ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS – SEÇÃO CAMPINAS ATELIÊ DE PESQUISAS E PRÁTICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA  ISBN 978-85-85369-14-9 1035 ambiente eles comentavam sobre suas lembranças e isso foi essencial para compreendermos o ambiente escolar por outro contexto. Após o final do projeto voltamos à escola para conversar com a coordenadora e aproveitamos para conversar também com a diretora da escola, que ainda não conhecíamos. Ambas nos agradeceram pelo auxílio gerado durante o período de estágio e comentaram sobre a importância dos estagiários na escola, sendo uma via de mão dupla, na qual o estagiário auxilia e também aprende com o professor, e o professor, em contato com esses alunos em formação, resgata questões que acabam sendo deixadas em segundo plano ao longo dos anos de trabalho. Essas questões nos levaram ao pensamento de PIMENTA (2010), que diz: O estágio prepara para um trabalho docente coletivo, uma vez que o ensino não é um assunto individual do professor, pois a tarefa escolar é resultado das ações coletivas dos professores e das práticas institucionais, situadas em contextos sociais, históricos e culturais. ( p.21). Nesse sentido, entendemos o estágio supervisionado como de fundamental importância na formação do professor, como traz CAVALCANTI (2012), pois permite uma reflexão e discussões pedagógicas geradas tanto dentro do ambiente escolar quanto no ambiente acadêmico, que contribuem para a formação crítica e consciente do jovem profissional. É um momento no qual, “o processo formativo é um dos caminhos indicados para que os professores tomem consciência de sua identidade profissional.” (CAVALVANTI, 2012, p.94).  Como já dito anteriormente, acreditamos que não é apenas o estagiário que ganha com essa parceria. A escola, os alunos e professores também são beneficiados e essa integração entre o mundo acadêmico e o da realidade escolar deve aumentar cada vez mais.  E em um curso que se pretende formar professores (não somente professores universitários) essa conexão com a escola deve ser realizada cedo e o mais integrado e intenso possível, pois além de ser uma peça fundamental na nossa formação como professores é uma obrigação da universidade perante a sociedade. Neste contexto, cabe à escola, em especial, às universidades, a responsabilidade social de oportunizar ações e intervenções que levem a comunidade acadêmica a refletir, analisar e buscar construir projetos pedagógicos que venham a atender à formação do homem com uma visão de mundo mais igualitária, mais justa e mais solidária. (Behrens e José, 2001, p.78).      ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS – SEÇÃO CAMPINAS ATELIÊ DE PESQUISAS E PRÁTICAS NO ENSINO DE GEOGRAFIA  ISBN 978-85-85369-14-9  1036 Além da real importância que acreditamos ter o período de estágio, entendemos também que as atividades realizadas em conjunto, pelo grupo, auxiliaram no desenvolvimento e na aprendizagem de conteúdos geográficos importantes como a cartografia, na qual, por meio do mapa trabalhado, conseguimos abordar conteúdos essenciais sobre o tema e também a noção de localização, já que muitos não haviam tido contato com o mapa do município de Campinas e muito menos com a localização de seus bairros neste. Além disso, por meio dos debates propostos pelo grupo e pelas atividades, conseguimos adentrar temas como urbanização e noções de cidadania, incluindo os direitos e deveres de cada cidadão e seu papel na construção da sociedade.  Com isso, vemos a atuação do professor de geografia como um agente de real importância na transformação da sociedade, sendo aquele que permite uma interação entre o meio, o espaço e a sociedade e a relação destes com os alunos, na tentativa de despertar pessoas críticas e conscientes.   Referências bibliográficas BEHRENS, Marilda Aparecida; JOSÉ, Eliane Mara Age. Aprendizagem por Projetos e os Contratos Didáticos. Revista Diálogo Educacional - v. 2 - n.3 - p. 77-96 - jan./jun. 2001. CALLAI, H. C.; CASTROGIOVANNI, A. C. (Org.). Estudar o lugar para compreender o mundo. In: Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano. Porto Alegre: Mediação, 2000. p. 83-92. CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia Escolar, Formação e Práticas Docentes: percursos formativos. In: CASTELLAR, Sonia M. Vanzella; MUNHOZ, Gilaine Batista. (orgs.) Conhecimentos escolares e caminhos metodológicos.  São Paulo: Xamã, 2012. GREENWOOD, Rebecca Louise; FONSECA, Alexandre Brasil Carvalho. Um olhar pela portinhola: entrando no cotidiano escolar. In.: Anais do colóquio educação, alimentação e cultura, 2010. PIMENTA, Selma G. & LIMA, Maria Socorro L. Estágio e Docência. São Paulo. Cortez Editora. 2004. PONTUSCHKA, N. N.; BITTENCOURT, C. M. F.; NADAI, E.; KULCSAR, R. O estudo do meio como trabalho integrador das práticas de ensino. Boletim Paulista de Geografia, n. 70, 1991. ZANARDO, F. Práticas Pedagógicas Libertárias e a Proposta de Trabalho de Campo da Geografia de Élisée Reclus. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 3, n. 5, p. 39-56, jan/jun, 2013. 

O estágio supervisionado na formação do professor: um projeto de intervenção

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