O Serviço Pastoral à Pessoa com Deficiência apresenta este trabalho para dar a conhecer os dados do inquérito que lançou no ano de 2022, fazendo uma pequena análise dessa recolha, e para deixar algumas sugestões sobre as atenções a dar às pessoas com diferentes deficiências que havemos de acolher nas nossas comunidades cristãs. É um pequeno serviço que deixamos, a exemplo do que foi feito noutras dioceses, nomeadamente na Arquidiocese de Madrid e na Diocese de Lisboa, e que pretende ser simples, objetivo e muito útil no encontro com pessoas com deficiência. Não podemos fugir de nos encontrarmos com elas. O desconhecimento, a desvalorização pode levar-nos a atitudes de comiseração ou de receio que não são boas conselheiras quando se quer uma relação de amizade e de fé. Portanto, mais que fugir, há que aproximar, fazer pontes, construir compromissos, os mesmos que constituem as comunidades cristãs e que são essenciais para a identidade da Igreja e para o seu crescimento. Muitos passos se têm dado pela inclusão escolar, social e laboral das pessoas com deficiência, mas ainda há muito, muitíssimo, para fazer. Assim o ouvimos quando contactamos com deficiência e as associações que diariamente trabalham com elas, pois embora os relatos destas últimas sejam menores, são similares aos relatos das pessoas com deficiência. Nas paróquias e outras estruturas pastorais da Igreja talvez não seja muito diferente. Certamente que a sensibilidade cristã nos torna mais dóceis. Mas, muitas vezes não sabemos o que fazer, o que aconselhar, como estimular a autonomia e o desenvolvimento. Mas, mais grave do que isso é dizer e pensar que haja paróquias sem deficiências. Isso é porque nós ainda não as descobrimos e, talvez, esteja na hora de ir ao seu encontro.info:eu-repo/semantics/publishedVersio