Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
Abstract
A consorciação de culturas, dentre outros fatores, oferece maior diversidade de produtos para o agricultor, reduzindo os riscos de insucesso da atividade. Assim, diante do exposto, objetivou-se avaliar o desempenho de diferentes arranjos do sistema de consórcio feijão-caupi com quiabo em condições de sequeiro. Foram utilizados 5 tratamentos, sendo eles, compostos por quatro arranjos espaciais entre quiabo (Q) e feijão-caupi (F), além do monocultivo de feijão-caupi. Os tratamentos foram distribuídos da seguinte forma: T1 = 1Q:1F (uma fileira de quiabo alternada com uma fileira de feijão-caupi, espaçadas de 1,0 m); T2 = 1Q:2F (uma fileira de quiabo alternada com duas fileiras de feijão-caupi, espaçadas de 1,5 m entre si), T3 = 2Q:2F (duas fileiras de feijão-caupi entre fileiras duplas de quiabo espaçadas de 0,7 m entre si e de 1,5 m entre as duplas); T4 = 2Q:3F (três fileiras de feijão-caupi entre fileiras duplas de quiabo espaçadas de 0,7 m entre si e de 2,00 m entre as duplas); T5 = 0Q:1F (feijão em monocultivo com fileiras espaçadas de 0,5 m); e T6= 1Q:0F (quiabo em monocultivo com fileiras espaçadas de 1,0 m). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados (DBC) com 4 repetições. Devido aos baixos índices pluviométricos, nos experimentos cultivados em condições de sequeiro, o quiabeiro não produziu frutos em nenhum dos arranjos avaliados e a maior produtividade de feijão-caupi ocorreu no sistema de monocultivo desta cultura, seguido pelos arranjos 1Q:2F e 2Q:3F. A utilização do feijão-caupi em consórcio com o quiabo em terras altas é uma estratégia pouco eficiente, pois interfere na produtividade do feijoeiro que é uma das principais fontes de renda para pequenos produtores rurais com baixo nível tecnológico, sendo assim o monocultivo é o melhor sistema para se obter uma melhor produção de grãos nestas condições do experimento