Editorial

Abstract

A realização do IV Colóquio Michel Foucault – a judicialização da vida, em 2021, foi marcada por condições absolutamente inéditas àquelas das três edições anteriores. Vivíamos a pandemia da Covid-19 e os efeitos de uma forma de governo operada pela desestabilização das instituições, ataques ao que se entende como direitos humanos, perseguição e anuência da morte de lideranças e populações consideradas periféricas, como moradores de favelas e povos indígenas. A excepcionalidade colocada para o mundo pelo avanço acelerado do contágio e a mutabilidade do vírus, aliadas aos exíguos conhecimentos e recursos para prevenção e cuidados, provocaram variadas frentes de mobilização e de incidência para um combate mais imediato, ainda que incerto em seus resultados

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