Constatada a urgência ecológica de uma nova relação do ser humano com as outras criaturas, o artigo busca compreender a constituição de direitos e, na sua base, a categoria de dignidade. Para tanto, analisa a linguagem sobre a dignidade e um percurso histórico sobre a ampliação de reconhecimento de dignidade e direitos humanos. A partir dos animais, testa um reconhecimento alargado desses dois conceitos cada vez mais assimétricos. Dessa forma, a relação se transforma na gratuidade e na responsabilidade do Cuidado, assimétrico e interdependente, que configura, assim, um novo humanismo ecológico. Com Leonardo Boff e o Papa Francisco, o artigo sublinha as consequências dessa postura e os elementos teológico-pastorais de prática cristã do Cuidado.
PALAVRAS-CHAVE: Direitos humanos. Humanismo. Ecologia. Cuidado