Sehnem, Lauren Herberts

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Lume 5.8

Evento Salão UFRGS 2021: SIC - XXXIII SALÃO DE INICIAÇÃOCIENTÍFICA DA UFRGSAno 2021Local VirtualTítulo O papel do potencial evocado como biomarcador para asparaparesias espásticas hereditáriasAutor LAUREN HERBERTS SEHNEMOrientador JONAS ALEX MORALES SAUTEO papel do potencial evocado como biomarcador para as paraparesias espásticas hereditárias Autor: Lauren Herberts Sehnem Orientador: Jonas Alex Morales Saute Instituição de origem: Universidade Federal do Rio Grande do Sul  Justificativa As paraparesias espásticas hereditárias são um grupo de doenças genéticas que acarretam em deterioração lenta e progressiva da locomoção. Escalas clínicas aparentam ter baixa sensibilidade para detectar progressão da doença, levando à necessidade de pesquisa de novos biomarcadores para cumprir essa função. Objetivos Avaliar o papel do potencial evocado motor e somatossensitivo como biomarcador para as paraparesias espásticas hereditárias. Metodologia Estudo caso-controle transversal, em que dezoito pacientes com diagnóstico genético de paraparesia espástica hereditária e vinte controles saudáveis foram estudados. A avaliação foi realizada por meio do potencial evocado. O potencial evocado motor é realizado através de um estímulo magnético na área do córtex motor, que passa pelo trato piramidal até a periferia, onde gera uma contração muscular, que é captada. No potencial somatossensitivo, o estímulo é aplicado nas terminações nervosas sensitivas na periferia e a onda é captada a nível cerebral.  Resultados O tempo de condução motora nos membros inferiores se mostrou prolongado ou ausente em todos os doentes, com maiores reduções no potencial evocado motor. Nos membros superiores, o potencial evocado motor apresentou ainda amplitude diminuída nos afetados. Os potenciais evocados somatossensitivos nos membros inferiores também apresentaram resultados prolongados nos doentes, sem diferença estatisticamente significativa para os membros superiores. As latências dos potenciais somatossensitivos apresentaram correlação importante ainda com idade de início e duração da doença. Concluindo, ficou evidente que tanto o potencial evocado motor quanto o somatossensitivo apresentaram validade discriminatória para distinção entre os pacientes doentes e os saudáveis. O potencial evocado motor estava gravemente afetado nos pacientes doentes e a latência do potencial somatossensitivo dos membros inferiores estava prolongada, com correlação com doença mais grave.  

O papel do potencial evocado como biomarcador para as paraparesias espásticas hereditárias

https://lume.ufrgs.br/bitstream/10183/244589/1/Resumo_74454.pdf

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