Processos imersivos: a percepção cinestésica como operadora de sínteses de saberes na vida e na arte

Abstract

Departing from the description of an immersion experience lived by one of the authors, during a Zoom video conference, - in which, due to degrees of involvement, the spaces on the screens were confused and mixed in her perception - the article intends to build a reflection about the role of perceptual and motor habits in our relationship with the environment and with others, both in the context of everyday life as well as in art. The hypothesis created is that specific sensorimotor skills, requested in current virtual interactions, and mediated by the platforms in use, are still in process of development and integration. Adaptation and habituation are underway. In light of contributions from the embodied cognition approach, by cognitive sciences, as well as aesthetic empathy, this hypothesis will lead to the construction of an argument that focuses on the importance of kinesthetic perception in our immersions in life, in artistic creation and appreciation.Partiendo de la descripción de una experiencia de inmersión, vivida por una de las autoras, en una videoconferencia, a través de la plataforma Zoom - en la que, al estar tan inmersa en el hacer, los espacios en las pantallas se confundían y mezclaban en su percepción - el artículo pretende provocar reflexiones sobre el respeto al papel de los hábitos perceptivos y motores, en la constitución de relaciones con el entorno y con los demás, tanto en contextos de la vida cotidiana como en el arte. Se plantea la hipótesis de que las habilidades sensoriomotoras específicas, solicitadas en las interacciones virtuales actuales, y mediadas por las plataformas en uso, aún se encuentran en proceso de desarrollo e integración. Por tanto, la adaptación y la habituación están en marcha. A la luz de los aportes del enfoque de la cognición encarnada, de las ciencias cognitivas, así como la empatía estética, esta hipótesis conducirá a la construcción de un argumento que se enfoque en la centralidad de la percepción cinestésica en nuestras inmersiones en la vida, creación y disfrute artístico.Partindo da descrição de uma experiência de imersão, vivida por uma das autoras, numa videoconferência, via plataforma Zoom - em que, por graus de envolvimento, os espaços das telas foram confundidos e misturaram-se na sua percepção - o artigo pretende provocar reflexões a respeito do papel dos hábitos perceptivos e motores, na constituição das relações com o ambiente e com os outros, tanto em contextos da vida cotidiana, como na arte. Toma-se como hipótese que habilidades sensório motoras específicas, solicitadas nas interações virtuais correntes, e, mediadas pelas plataformas em uso, ainda estão em processo de desenvolvimento e integração. Adaptação e habituação estão, portanto, em curso. À luz de contribuições da abordagem da cognição corporalizada, das ciências cognitivas, assim como da empatia estética, essa hipótese conduzirá à construção de uma argumentação que coloca em foco a centralidade da percepção cinestésica nas nossas imersões na vida, na criação e na fruição artísticas

    Similar works