Tensões entre o movimento indígena e o Estado à luz da trajetória das Bartolinas na Bolívia

Abstract

The dynamics of conflict between the indigenous peasant movement and the State in Bolivia are examined in light of the political trajectory and the disputes that have shaped the life periods of the National Confederation of Native Indigenous Peasant Women “Bartolina Sisa” (1978-2018) and are interpreted in terms of autonomy. They emerged taking advantage of a fissure in the indigenous peasant movement, they promoted a project of unmediated representation or political self-representation that led to the formation of a political instrument with which they achieved hegemonic control of the State. In a context of availability for their participation, through their double militancy, they move towards state institutions, but their incorporation is contained as an exercise of discipline. The displacement of the organizations and the greater centrality of the political instrument during the last decade have updated the dilemma of the autonomy of the peasant movement.Las dinámicas de conflictividad entre el movimiento campesino indígena y el Estado en Bolivia son examinadas a la luz de la trayectoria política y las disputas que han conformado los periodos de vida de la Confederación Nacional de Mujeres Campesinas Indígenas Originarias ‘Bartolina Sisa’ (1978-2018) y son interpretadas en clave de autonomía. Emergieron aprovechando una fisura en el movimiento campesino indígena, impulsaron un proyecto de representación no mediada o autorrepresentación política que derivó en la conformación de un instrumento político con el que lograron el control hegemónico del Estado. En un contexto de disponibilidad para su participación, a través de su doble militancia, transitan hacia la institucionalidad estatal pero su incorporación es contenida como un ejercicio de disciplinamiento. El desplazamiento de las organizaciones y la mayor centralidad del instrumento político durante la última década han reactualizado el dilema de la autonomía del movimiento campesino.As dinâmicas de conflito entre o movimento camponês indígena e o Estado na Bolívia são examinadas à luz da trajetória política e das disputas que moldaram os períodos de vida da Confederación Nacional de Mujeres Campesinas Indígenas Originarias 'Bartolina Sisa' (1978-2018). ) e são interpretadas em termos de autonomia. Surgiram aproveitando uma fissura no movimento camponês indígena, promoveram um projeto de representação não mediada ou autorrepresentação política que levou à formação de um instrumento político com o qual conquistaram o controle hegemônico do Estado. Num contexto de disponibilidade para a sua participação, através da sua dupla militância, deslocam-se para as instituições estatais, mas a sua incorporação está contida como exercício de disciplina. O deslocamento das organizações e a maior centralidade do instrumento político na última década atualizaram o dilema da autonomia do movimento camponês

    Similar works

    Full text

    thumbnail-image

    Available Versions