Compendium of urban policies

Abstract

Apesar de assegurar o acesso a bens essenciais, o sistema alimentar não é geralmente contemplado nos instrumentos de planeamento portugueses. No entanto, no sentido da resiliência e da sustentabilidade, a Food and Agriculture Organization (FAO) propõe repensá-lo à escala da cidade-região. Assumindo a precoce descredibilização das políticas de ordenamento do território em Portugal, procura-se neste capítulo apontar como o sistema alimentar pode contribuir para a reforma dessas políticas. Propõe-se um inquérito espacializado às fases do sistema alimentar, partindo da sua expressão no território, aferindo as vantagens de cada escala para repensar um sistema de proximidade, ou uma ‘paisagem alimentar contínua’, que contribua para a resiliência e a auto-suficiência à escala da cidade-região. Exemplifica-se com o modelo proposto na Área Metropolitana de Lisboa (AML). Não sendo possível um levantamento exaustivo de todas as fases do sistema alimentar metropolitano, revisitam-se dois circuitos industriais identificados no Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT-AML, 2002), a saber: “Bobadela – MARL – Alverca”, e “Marateca - Pegões”. Partindo da realidade actual destes espaços, procura-se espacializar as fases do sistema alimentar, numa lógica que permitiria salientá-lo em relação aos restantes sistemas metropolitanos.info:eu-repo/semantics/acceptedVersio

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