MONONUCLEOSE INFECCIOSA: A DOENÇA DO BEIJO

Abstract

A mononucleose infecciosa é conhecida popularmente como a doença do beijo, sendo está considerada uma doença contagiosa que, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças – CDC é causada por um vírus da família do herpes denominado vírus Epstein-Barr – EBV. Na infância passa despercebida, pois as crianças costumam não apresentar sintomas, sendo mais comum em pessoas de 15 a 24 anos de idade e rara aos 30 anos, pois geralmente os indivíduos já foram expostos ao vírus. O tempo de incubação é de 4 a 8 semanas e seus sintomas inclui febre, dor de garganta que não melhora com antibióticos, aumento dos linfonodos do pescoço (ínguas), Esplenomegalia, mal-estar e cansaço extremo. Sua transmissão se dá pelo contato direto através da tosse, espirro, objetos como copo, talheres ou qualquer outro meio que haja contato com a saliva de uma pessoa contaminada (por isso é conhecida por doença do beijo), ressaltando que a infecção só acontece após contato prolongado de uma pessoa contaminada com um indivíduo que nunca tenha sido exposto ao vírus. O diagnóstico é feito pelo médico infectologista que irá avaliar o quadro clínico do paciente e solicitar hemograma, pois quando o fígado é acometido, pode haver elevação das enzimas hepáticas, sendo o diagnostico definitivo dado pela da sorologia, com a pesquisa de anticorpos. O mais comum e simples é um exame chamado monoteste. O tratamento baseia-se em sintomáticos e repouso intenso, além da ingestão de muita água e suco de frutas. Não há medicamento específico para o vírus e o quadro costuma se resolver espontaneamente em duas semanas. Devido ao risco de ruptura do baço, recomenda-se evitar exercícios por pelo menos quatro semanas. A relevância desse trabalho está em levar informações verídicas para a sociedade para evitar a doença e promover a saúde, tendo em vista que atualmente, não há vacina que previna a contração da mononucleose infecciosa. As únicas formas de prevenção que não possuem 100% de eficácia contra a doença é não beijar ou dividir bebidas e itens pessoais com pessoas que estejam infectadas com o vírus EBV. O trabalho trata-se de revisão da literatura efetuada no período de abril e maio de 2018, onde ocorreu uma consulta de artigos científicos publicados no intervalo de 2010 a 2018. A consulta deu-se mediante a análise nas bases de dados científico do Scientific Electronic Library Online (Scielo) e BVS. Foram selecionados 12 artigos e apenas 09 atenderam os critérios de inclusão do estudo

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