The present work deals with the concept of "obelic area" and its morphological variations in human skulls.Indisponíve

Di Dio, Liberato J. A.

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.t-',"4-. aBOLETIM DO MUSEU NACIONALNOVA SÉRIEFIIO DE J.ANEIRO . BRASILANTROPOLOGIA N." 17 30 de maio de 1958coNcEiro DE "ÁREA OBÉLICA" E VARIAÇÕESDE SUA MORFOLOGIA NO CRANIO HUMANO(com 10 figuras)Lreenero J. A. Dr DroFaculdade de Medicina - Universidade de Minas GeraisNesta nota anatômica, dando ênÍase a urna porçáo de caracterís-ticas peculiares da "cahra" (na expressão de Ávrr,e*) ; reconhecemosa "área obélica" limitada pelos forâmes parietais, lateralmente, e: pe-las extremidades anterior e posterior do trecho retilíneo oll m{)nosclenteado da sutura sagital.Esta área a que corresponde, nas primeiras fases do desenvolvi-mento, o fontículo obélico, apresenta-se, em geral, romboidal; clliarl-lo os Íorâmes parietais não se encontram na mesma trânsi,ersai, olosango fica, naturalmente, deformado. AIém de suas variaçõcs desuperfície, notam-se as oriunda,s da errentual ausência de unr fo:'âmeparietal, que se redunda na transformação da figura romboidal r,Llmatriangular unilateral no lado em qu-e náo se observa o forâme emquestão. Evidentemente, nos casos em que a.mbos os Íorâmes náosão observados, a área. por assim dizer, fica reduzida a u-ma ljnhareta ou sinuosa.Por outro lado, a presença dos forâmes parietais pode coir,clciircom a não atenuação do denteamento da sutura sagital, que se inostrauniforme. Sem a porçáo r-etilínea (ou qr"rase) da sutura, a área ecmcque se redu.z apenas a uma linha, a.gora, de trajeto transversal ouoblíquo, unindo os forâmes parietais direito e esquerdo.Acrescentam-se, a essasi as inodiÍicações que ocorrem devilc a.(i') ÁVILA, J. Bastos cle - 1958 - Antropologia física. - Rio cie Jar:eilc,Livraria Agir Edit.11,12 L. J. A. Dr Dro - coNcErro DE "ÁREA orÉLrcA"sinostose mais ou menos acentuada, conforme a idade, conferincioaspecto muito diferente do que foi descrito como ponto de pat'tirla.Diante dessas observações iniciais (Figs. 1 a 10) reaiizadas uumasérie de 79 crânios da coleção da CÁrnona oe ANeroNrre oa FacULDADEDE MEDrcrNa oe UNTvTRSTDADE »n MrNas Geners, tencionamos atrjlcuira um dos nossos auxiliares (1) a pesquisa em número maior de casos,particularmente na magnífica Coleção do Musru Necroxer, (Rio deJaneiro), que foi gentilmente posta à disposição (2). Ela visara cor-relacionar a extensáo da área obéIica com o índice cefálico, sua va-riada morfologia e eventual influência dos fatôres racial, sexual eetático, o que nos parece interessante verificar em material Co nrrssomeio, tão heterogêneo do ponto de vista étnico. Por fim, será inte-ressante correlacionar o que denominamos "índice obélico" (prorlutoda distância transversal por 100 dividido pela distância sagitai ou"sutural") com o índice craniano.SUMMÁRYThe present work deals with the concept of "obelic area" anC itsmorphological variations in human skuils.(f) 0 Dr. Oscar de Almeida Neves, assistente de Anatomia Descritrrza daFaculdade de Ciências Médicas do Distrito Federal, empreendeu e está ultimattcioa pesquisa no Museu Nacional.Q) Agradecemos ao Prof. Dr. J.C. de Melo Carvalho, Diretor do Muse:u Na-cional e ao Prof. Dr. Luiz de Castro Faria, Chefe da Divisão de Antropologia, afidalga acolhida.)»)F>Fig. 1 - Crânio n.o 38, de indivíduo feminino. adulto (cadáver n.o 198):"Área obéIica" de Íorma romboidal delimita<la pelas linhas que unem osforâmes parietais e as extremidades anterior e posterior do trecho menoi;denteado da sutura sagital. O trecho sutural muito menos denteado doque o restante da sutura, é menor do que o interparietal. Fig. 2 - Mesrnocaso da fig. I - Foram tracejadas as linhas que demarcam a "área obélica'.EPD e FPE: forâmes parietais direito e esquerdo. Fig. 3 - Crânio n.o 44,de indivíduo feminino, adulto: "Área obélica" romboidal, com o trechosutural quase retilíneo, maior do que o interparietal. Fig. 4 - Mesmocaso da fig. 3 - Foram tracejadas as linhas dos limites da "área obélica".tnlrBOLETIM MUSEU NACIONAL - N.S. - ANTROPOLOGIA - N." 17 - 1958 3{ cm.1Z43i l*-*""{§ {rryaFPt 7- l§pD3§!ntl§listT-{{{l***-{4 L. ,]. A. Dr Dro - coNcErro DE "ÁREA oBÊr-rcA"Fig. 5 -Crânio n.o 6, de indivÍduo feminino, adulto, branco: "Área obélica"romboidal com o triângulo anterior maior do que o posterior. Trecho srr-tural quase reto. Fig. 6 Crânio n.o 9, de indivÍduo masculino, adulto:"Área obélica" quadrilátera tendendo a romboidal: o forâme parielaLdireito encontra-se adiante do esquerdo. Fig. 7 - Crânio n.o 35, de A.S.D ,masculino, 40 anos, branco, proveniente do Hospital Colônia de Barbacenir(cadáver n.o 214); "Área obéIica" com a forma de rombóide deformado poiso trecho sutural, menos denteando do que no restante da sutura sagital,apresenta-se sinuoso e suas extremidades anterior e posterior náo se en.contram na mesma linha anteroposterior. A extremidade anterior encontra-se à esquerda da linha mediana. Fig. 8 - Crânio n.o 45, de indivíducmasculino, velho, mulato: "Área obéIica", com a forma de rombóide deÍor-mado tendo o triângulo anterior maior do que o posterior. Trecho suturalmenos sinuoso do que o denteamento geral da sutura sagital. Fig. 9 - Cr'â.nio n.o 48, de J.A.F., masculino, adulto, negro, (cadáver n.o 233): "Áreaobélica" romboidal, com o trecho sutural quase desaparecido e com o Ío:râme parietal direito um pouco atrás do esquerdo, provocando ligeira de-Íormação. Fig. l0 - Crânio n.o 52, de indivíduo masculino, adulto, branco,proveniente do Sanatório Morro das Pedras: "Área obéIica" quadrilátera,peqlrena, com o forâme parietal esquerdo ligeiramente anterior ao direito.),»»\BOLETIM MUSEU NACIONAL - N.S. - ANTROPOLOGIA - N." 17 - 1958 5ôçP1f1$\&It.t, âtbIl:).,i} 45I!ffi| .l I,i tE{ rrui§s\.-i:)1,'."|.llnji.á§Íxfr§ãI'rtComposto e impressona Oficina Gráfica daUniversidade do Brasil

Conceito de "Área Obélica" e Variações de sua Morfologia no Crânio Humano

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