Objective: the aim of this study was to evaluate anatomical, functional results and complications of small intestine submucosa (SIS) graft compared to traditional anterior repair in surgical treatment of anterior vaginal wall prolapse. Methods: This is a randomized and prospective study to compare the SIS graft with traditional colporrhaphy (TC) in surgical treatment of anterior vaginal prolapse. Subjects were randomized to SIS (n=29) or to TC (n=27) and compared preoperatively and at 6 months postoperatively. We used pelvic organ quantification system (POP-Q), a validated prolapse quality of life questionnaire (P-QoL) and possible complications. Data were compared using the Mann–Whitney test or a chi-squared test to determine that there were no significant intergroup differences. This then enabled us to use the independent samples t-test or the paired Student’s t-test. This study was approved by Local Ethics Committee and register at ClinicalTrials NCT00827528. Results: the outcomes represent the analysis of 29 patients in SIS group and 27 in traditional repair. Both groups were paired by age, parity, body mass index, stage of anterior prolapse, previous surgery for prolapse, presence of incontinence, POP-Q measurements and quality of life preoperatively. At 6-month follow-up, SIS group have 86.2% anatomic cure comparing with 59.3% in traditional repair, using the International Continence Society (ICS) patterns. We did not report differences between the techniques when we divided the stage II. The mean point Ba preoperatively in SIS group was +2.07 cm and +2.22 cm in traditional repair and postoperatively -1.93 cm (p<0.001) and -1.37 cm (p<0.001), respectively. The NNT (Number Need to Treat) was 4. Both operations significantly improved prolapse quality-of-life severity measures. Although SIS group did not showed significant improvement in quality-of-life parameters measured in comparison to traditional repair. Excessive bleeding occurred in 4 patients in SIS group although none required blood transfusion. We reported more complications in SIS group (20 vs 9, p=0.01) and longer surgical time (48.3min ±16.1 vs 30.3min ±19.4; p=0.001). The average hospital length was 3.3 and 3.2 days, respectively. We did not reported infections or erosion of the mesh. Conclusions: Surgery for vaginal prolapse results in marked improvement in prolapse quality of life. We could see that SIS repair improved point Ba measurement significantly using the ICS patterns. Regarding quality-of-life parameters we did not observe significant differences in both techniques.Objetivo: avaliar os resultados anatômicos, funcionais e complicações do tratamento do prolapso da parede vaginal anterior com tela de submucosa de intestino delgado suíno (SIS) e com colporrafia anterior. Pacientes e Métodos: estudo prospectivo e randomizado para comparação do uso de tela de SIS e de colporrafia tradicional. As mulheres foram avaliadas no pré-operatório e com seis meses após a cirurgia. Os parâmetros utilizados foram: sistema de quantificação do prolapso genital (POP-Q), questionário de qualidade de vida validado (P-QoL) e complicações. Os dados foram analisados pelo teste de Mann-Whitney e Qui-quadrado para avaliação da homogeneidade entre os grupos. A seguir, utilizamos o teste t-Student pareado ou teste t-Student de amostras independentes. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética Local e registrado no ClinicalTrials com o número NCT00827528. Resultados: os resultados representam a análise de 29 pacientes no grupo com tela de SIS e 27 no grupo com colporrafia tradicional. Os grupos foram semelhantes consoante idade, índice de massa corpórea, paridade, estádio do prolapso, cirurgia prévia para prolapso, presença de incontinência urinária de esforço, pontuação no questionário de qualidade de vida e medidas dos pontos anatômicos no pré-operatório. Com seis meses de seguimento, a taxa de cura anatômica no grupo com tela foi de 86,2% comparada com 59,3% no grupo da colporrafia, pelo critério da Sociedade Internacional de Continência (ICS). Não houve diferença de sucesso anatômico entre as técnicas quando consideramos a subdivisão do estádio II. A média do ponto Ba, pré-operatória, no grupo com tela foi de +2,07 cm e +2,22 cm na colporrafia e, no pós-operatório, de -1,93 cm (p<0,001) e de -1,37 cm (p<0,001), respectivamente. O NNT (Número Necessário a Tratar) foi 4. Ambos os procedimentos melhoraram de forma significativa as medidas de qualidade de vida. Contudo, o grupo com tela não demonstrou diferença quando comparado ao da colporrafia tradicional. Houve 4 pacientes com sangramento excessivo no grupo SIS, embora nenhuma requereu hemotransfusão. Observamos maior número de complicações no grupo SIS (20 vs 9; p=0,01) e maior tempo cirúrgico (48,3 min ±16,1 vs 30,3min ±19,4; p=0,001). O tempo de internação hospitalar foi de 3,3 e 3,2 dias, respectivamente. Não houve casos de infecção ou de erosão da tela. Conclusão: As cirurgias para o prolapso genital resultam em melhora significativa da qualidade de vida. Observamos melhor cura anatômica do ponto Ba com tela, de acordo com o critério da ICS. Consoante os parâmetros de qualidade de vida não houve diferença entre as técnicas. Houve maior número de complicações no grupo com tela