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    Efeito da desidratação na viabilidade de pólen de bananeira.

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    Foram testados dois métodos para desidratação de grãos de pólen de bananeira visando o determinar o teor de umidade que permitisse a manutenção da viabilidade, antes de submetê-los à criopreservação. Amostras de grãos de pólen foram desidratadas em câmara de fluxo laminar e em sílica gel por 20, 40 e 60 minutos. A viabilidade do pólen foi verificada mediante germinação in vitro e com coloração com solução Alexander e com 2,3,5 cloreto de trifeniltetrazólio (TTC). O teor de umidade dos grãos de pólen diminuiu mais rapidamente quando se utilizou a sílica gel. A percentagem de germinação in vitro do pólen reduziu à medida que o teor de umidade diminuiu. O teor de umidade do pólen de bananeira deve ser superior a 20% para garantir a sua capacidade de germinação in vitro

    A recolha de pólen e o impacto na produção de mel na região de Trás-os-Montes e Alto Douro

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    O pólen apícola resulta da aglutinação do pólen das flores efetuada pelas abelhas, mediante o acréscimo de substâncias salivares e pequenas quantidades de néctar ou mel. Este trabalho tem por objetivo avaliar e caraterizar, em duas regiões de Trás-os- Montes e Alto Douro, a produção de pólen e o seu impacto na produção de mel, explorando a aplicação de diferentes metodologias de recolha. A recolha de pólen realizou-se em 4 apiários, 2 no concelho de Vila Nova de Foz Côa e 2 no concelho em Bragança. Em 3 dos apiários, Castelo Melhor em Vila Nova de Foz Côa, Vale das Vinhas e Reboleira, em Bragança, selecionaram-se 10 colónias, divididas em dois grupos de 5 colónias cada, um para controlo e outro para a produção de pólen. Num dos grupos colocaram-se capta-pólenes com a grelha fechada durante dois dias para a recolha, abrindo-se nos dois dias seguintes para permitir a entrada de pólen para a colónia. No quarto apiário, em Vila Nova de Foz Côa, utilizaram-se 15 colónias, estabelecendo-se três grupos de trabalho com 5 colónias cada. Colocaramse os capta-pólenes em 10 colmeias (dois grupos) e servindo as restantes 5 como grupo de controlo. Num dos grupos a grelha do capta-pólen permaneceu ininterruptamente fechada durante todo o período experimental, enquanto no restante grupo com captapólen o processo de recolha de pólen foi idêntico ao descrito para os restantes apiários. A colheita de pólen realizou-se de abril a junho nos apiários de Vila Nova de Foz Côa, e entre maio e julho nos apiários de Bragança. No final da época de produção, efetuou-se a quantificação do mel produzido por colónia. Nos apiários de Vila Nova de Foz Côa, a maior produção de pólen ocorreu num período de três semanas, entre os finais de abril e meados de maio, com um máximo de produção observado no início de maio. É evidente o ganho na produção de pólen com a colocação contínua das grelhas correspondendo a um aumento de 50% na quantidade de pólen obtido, atingindo uma média de 2 kg de pólen por colmeia. Para os apiários de Bragança ocorreu a maior produção de pólen entre meados de junho e meados de julho, prolongando-se as maiores produções durante seis semanas. A origem floral do pólen recolhido é muito dependente da localização geográfica e variou significativamente com a época. É de realçar a importância do contributo das Cistáceas e das Fabáceas para os picos iniciais de produção, atribuindo-se à família Fagaceae em finais de junho o aumento da produção de pólen na região de Bragança. Relativamente às caraterísticas das cargas polínicas, o pólen recolhido em Vila Nova de Foz Côa apresentou valores de humidade inferiores (16%) comparativamente com o pólen dos apiários de Bragança (21%). O peso das cargas polínicas oscilou ao longo o tempo, registando-se uma diminuição ao longo da época em três dos apiários. Quanto à produção de mel, as quantidades produzidas nos apiários de Bragança foram superiores aos de Vila Nova de Foz Côa, verificando-se nas colmeias com capta-pólen uma redução média de 18%. Este decréscimo de produtividade é compensado pelo aporte de pólen com um valor comercial superior ao do mel.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Viabilidade de grãos de pólen e crescimento in vitro do tubo polínico em bananeiras tetraplóides.

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    Os diplóides silvestres e melhorados de bananeira produzem grãos de pólen em abundância e com alta viabilidade, enquanto as variedades cultivadas apresentam baixa produção de pólen e também problemas de viabilidade (FORTESCUE & TURNER, 2004). Assim, um melhor conhecimento sobre a viabilidade dos grãos de pólen nos híbridos tetraplóides de bananeira é importante para a identificação de genitores masculinos com alto potencial de fertilidade para serem utilizados nos programas de hibridação, de modo a aumentar o leque de possíveis cruzamentos que apresentam alguma incompatibilidade sexual, visando à obtenção de novas cultivares. Apesar da existência de trabalhos que trata da germinação in vitro do pólen de bananeiras, especialmente de espécies diplóides, até o momento existem poucas informações a respeito da viabilidade e germinação in vitro de grãos de pólen de bananeiras destinadas ao comércio, a exemplo das cultivares tetraplóides.pdf 252

    Efeito do tempo e forma de conservação na germinação in vitro do pólen de bacuri.

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    O bacurizeiro é uma espécie nativa de elevada importância socioeconômica no Meio-Norte do Brasil. A análise da fertilidade do pólen é um fator importante para se estabelecer estratégias de melhoramento para a espécie. Contudo, a literatura é carente de estudos sobre a viabilidade do pólen nessa espécie. Esse trabalho objetivou avaliar o efeito do tempo e da forma de conservação na germinação in vitro do pólen de bacuri. Foram avaliados seis tempos de armazenamento (0, 24, 48, 72, 90 e 120h) e duas formas de conservação (flor intacta e feixes estaminares) do pólen de quatro acessos de bacuri em delineamento inteiramente ao acaso em arranjo fatorial 6 x 2 x 4, com oito repetições. Não houve efeito de forma de conservação do pólen e, em média, todos os acessos mantiveram índices considerados aceitáveis de viabilidade por até 48h após a coleta das flores. No entanto, em média, os maiores índices de viabilidade são obtidos com o uso do pólen fresco

    Fertilidade de grãos de pólen de híbridos diplóides de Musa acuminata.

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    Estudos sobre a fertilidade de grãos de pólen de genótipos diplóides de bananeira são fundamentais para trabalhos de biologia reprodutiva e melhoramento genético, pois permitem maior direcionamento e segurança nos cruzamentos realizados, auxiliando na identificação de gametas masculinos com potencial para serem usados em programas de hibridação. A viabilidade do pólen pode ser obtida através de um grande número de técnicas. A germinação de pólen in vitro e in vivo permite a análise da capacidade de emissão do tubo polínico. Entretanto, a germinação in vitro é um método seguro e adequado para testar a viabilidade de grãos de pólen, sendo, portanto, o mais utilizado. A germinação in vitro de pólen apresenta alta correlação com a fertilização no campo (ALMEIDA et al., 2002). Porém, a fertilização tende a ser menor que a germinação in vitro, devido à influência de vários fatores, como receptividade do estigma, barreiras genéticas e influências ambientais como temperatura e umidade relativa.pdf 256

    Avaliação da viabilidade polínica e da hibridização de seis espécies de Passiflora L. do Banco Ativo de Germoplasma da Embrapa Semiárido.

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    Nesse trabalho, objetivou-se analisar a viabilidade do pólen nos estádios de pré-antese e antese, de seis espécies de Passiflora (P. alata Curtis, P. cincinnata Mast., P. edulis f. flavicarpa Deg., P. laurifolia L., P. luetzelburgii Harms e P. quadrangularis L.) provenientes do BAG da Embrapa Semiárido, visando a sua utilização em cruzamentos interespecíficos. Botões florais foram coletados e fixados em Carnoy (3:1 álcool etílico/ácido acético). Grãos de pólen das anteras em antese foram analisados após a coleta. As anteras foram esmagadas entre lâmina e lamínula e coradas com carmim acético 1,2%. De acordo com a colorabilidade, os grãos de pólen foram contados e classificados como viáveis ou inviáveis, calculando-se os índices médios de viabilidade com seus respectivos desvios padrão. Para a polinização artificial, botões florais foram protegidos na préantese. Foram realizados, no mínimo, 10 cruzamentos entre espécies. Os frutos desenvolvidos foram avaliados 7 dias após a hibridização. Observou-se alto percentual médio (>91%) de viabilidade de pólen nas espécies estudadas. Os maiores percentuais de frutos desenvolvidos foram obtidos das polinizações feitas em estádio de antese. No entanto, polinizações com grãos de pólen obtidos em pré-antese também foram viáveis, mostrando que as hibridizações podem ser realizadas com sucesso nos dois estádios de desenvolvimento

    Efeito da concentração de sacarose na germinação in vitro do pólen de cinco acessos de bacurizeiro (Platonia insignis Mart.).

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    O bacurizeiro é uma das espécies fruteiras nativas de maior importância socioeconômica das regiões Norte e Meio-Norte do Brasil. No entanto, ainda há carência de conhecimentos científicos sobre a espécie, especialmente sobre sua biologia floral, mecanismos reprodutivos e viabilidade do pólen. O conhecimento sobre a viabilidade do pólen é fundamental para o melhoramento genético, especialmente quando se tem em mente a realização de hibridizações controladas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da sacarose e de acessos na viabilidade do pólen de bacurizeiro por meio da germinação in vitro
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