"Escrito com Cal e com Luz" de Renato Roque: ensaio fotográfico sobre a poética de Carlos de Oliveira

Ensaio sobre a fotografia de Renato Roque e leitura da paisagem gandaresa a partir da obra poética de Carlos de Oliveira.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

"Lápis e linhas para desenhar uma flor de nome Almada"

O presente artigo visa evocar a personalidade artística multifacetada de Almada Negreiros, com particular destaque para o que nele há de "anti-Pessoa" (Eduardo Lourenço) e de invenção de uma identidade literária que passa pelo diálogo íntimo com as artes plásticas.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Prémios PEN para as obras publicadas em 2015: sob o patrocínio da DGLAB

Discurso de Entrega do Prémio de Ensaio Pen Clube 2015 (Paulo de Medeiros, O silêncio das sereias: ensaios sobre o Livro do Desassossego, Tinta da China) e Marinela Freitas, Emily Dickinson e Luiza Neto Jorge; Quantas Faces?, Afrontamento).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Transfigurar a Fome ou o sentimento duma ocidental

(...) O percurso de Sara F. Costa evidencia uma abertura ao mundo, uma vivência multi e intercultural (a sua residência actual em Pequim apenas o vem reforçar) que conferem à sua voz poética uma maturidade precoce e um timbre invulgares. Sara F. Costa é já uma voz autoral na poesia em língua portuguesa, uma voz autónoma que atravessou fronteiras e à qual devemos estar atentos no futuro. A Transfiguração da Fome é o novo livro de poesia desta jovem autora, um título (duplamente) enigmático que se constitui como um desafio à interpretação acentuado pelo labirinto de imagens convocadas pelo conjunto dos poemas. Todavia, título e poemas não deixam de fornecer ao leitor o fio de Ariadne para a leitura. Ou, para utilizar aqui uma metáfora mais consentânea com a modernidade de um universo poético que fala de selfies, de instagram, de spotify ou de emails, que título e poema fornecem as coordenadas GPS ao leitor. (...

Sophia, uma presença real

O texto depositado serviu de base a uma conferência-testemunho proferida na Universidade de Aveiro, na qualidade de oradora convidada pela Reitoria, no âmbito do 46º aniversário da Universidade de Aveiro. Sophia foi doutora Honoris Causa desta Universidade, razão pela qual a UA entendeu prestar-lhe esta homenagem. A cerimónia teve como orador convidado o filósofo Daniel Inerarity e foi disponibilizada via streaming pela Universidade em https://www.youtube.com/watchv=Iua6FWsAv2I&feature=youtu.be&fbclid=IwAR3FPwpmzORgA2l5MAsfBWWXDboF9HOy2wmah4lGz0nJ3Cz1qpkzPruYKi

Sob o muro, o espanto: o húmus grotesco de Raul Brandão

Texto da conferência apresentada na Academia das Ciências de Lisboa, a convite da organização, e no âmbito das comemorações do ano Raul Brandão (Três Olhares sobre Raul Brandão). Organização: Academia das Ciências de Lisboa e Associação Portuguesa de Escritores

Do animal ao inanimal: figurações canídeas na obra de J. Saramago

Entre as suas várias criações ficcionais, José Saramago elegeu o cão das lágrimas como aquela pela qual gostaria de ser recordado. O presente artigo pretende reflectir não apenas sobre as razões desta aparentemente estranha escolha mas também sobre o estatuto de figura ou de personagem que o cão assume na escrita saramaguiana. Com efeito, o cão das lágrimas confronta o leitor com uma mudança de perspectiva na relação do homem com o animal que passa não apenas pela necessidade de um descentramento antropológico mas também pela (re)invenção de uma linguagem corporal, táctil, afectiva, capaz de nos devolver a uma humanimalidade comum. Mudança que implica uma redefinição do humano, em termos políticos, éticos, sociais ou linguísticos, particularmente importante nestes tempos de “pós-humanidade”.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Palavras nómadas, de Dora Nunes Gago. Húmus, 2023

Recensão crítica de um conjunto de crónicas reunidas sob o título de Palavras Nómadas. A autora, Dora Nunes Gago, como um Fernão Mendes Pinto de saias, dá conta da sua itinerância pelo mundo (China, Japão, Singapura, Tailândia, Índia, Uruguai, UK, Estados Unidos, entre outros), dos seus encontros, diferenças culturais e dos muitos episódios humorísticos que marcaram esse percurso

Carta a Ângela

Publicado em "Caliban: Revista de Letras, Artes e Ideias", 22 Maio 2017.Texto crítico de apresentação do livro "Carta a Ângela" (ed. de José Manuel Mendes, Pequenos Livros) procurando resgatar a figura de Ângela, mulher de Carlos de Oliveira, personagem omnipresente na sua escrita, objecto poético e "criptógrafo" do escritor.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

Maria Ondina Braga e Clarice Lispector: ver e tomar conta do mundo

evento on-line.No âmbito do projecto Luso-Brasilidades: Práticas e Trânsitos, a crónica sob olhar português e brasileiro, procurou-se reflectir sobre a escrita cronística a partir de duas autoras contemporâneas: Maria Ondina Braga e Clarice Lispector