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    Competitividade sexual pré-zigótica em Mosca-das-frutas Anastrepha Fraterculus (Wiedmann, 1830) (Diptera: Tephritidae).

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    A mosca-das-frutas Anastrepha fraterculus é a principal praga da maçã e a técnica do inseto estéril seria uma alternativa para seu controle. O presente trabalho avaliou a competitividade sexual pré-zigótica entre três populações de A. fraterculus: selvagens, de laboratório e laboratório esterilizadas. O estudo foi conduzido em gaiolas teladas na Estação Experimental de Fruticultura de Clima Temperado (EEFCT), Vacaria, RS. A população selvagem foi obtida dos frutos de Feijoa sellowiana e as de laboratório obtidas da criação experimental do Laboratório de Entomologia da EEFTC, criadas artificialmente. O processo de esterilização foi realizado pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura, Piracicaba, SP, em pupas 24 horas antes da emergência, a uma taxa de 135,65 Gy/h. Logo após a emergência os adultos foram separados por sexo e alimentados de acordo com o sistema de criação. No dia anterior ao teste foram identificados com tinta. Os ensaios foram conduzidos às 8:00 da manhã liberando-se 30 machos de cada população e 30 minutos depois as respectivas fêmeas. Para população de laboratório foram usados adultos de 8 a 10 dias de idade e para selvagem de 15 a 18 dias. Para cada combinação foram realizadas oito repetições. Foram observados e capturados os casais formados registrando a cor e a duração das cópulas. Todas as observações foram realizadas do interior da gaiola durante 3 horas. Os casais foram separados em gaiolas de acordo com sua combinação para avaliação da viabilidade dos ovos. Os resultados foram analisados de acordo com o Índice de Isolamento Sexual (ISI) e os relativos à viabilidade de ovos foram comparados ao padrão da espécie. Os resultados indicaram que há compatibilidade sexual entre as populações, mas que o processo de radioesterilização afetou a competitividade sexual. Os ovos obtidos de cópulas envolvendo a população esterilizada geraram ovos inviáveis e as fêmeas estéreis não produziram ovos

    Dissimilaridade genética de genótipos regenerantes de Bertholletia excelsa Bonpl.

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    O uso de marcadores moleculares tem auxiliado os programas de melhoramento genético, principalmente com espécies perenes, como a castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.). A obtenção de informações sobre a heterogeneidade entre os indivíduos é importante para a seleção de genótipos superiores e contrastantes. A castanheira-do-brasil é uma espécie de importância econômica, pela comercialização de suas amêndoas, e há interesse em atividades voltadas ao melhoramento da espécie. Para tanto, o objetivo da pesquisa foi investigar a dissimilaridade genética entre genótipos regenerantes de castanheira-do-brasil. Os frutos para o plantio das sementes foram coletados de matrizes em uma parcela permanente de floresta nativa, no município de Itaúba, MT. O plantio das sementes ocorreu em casa de vegetação para a obtenção das regenerantes, que foram nomeadas de acordo com a árvore matriz, número do fruto e número da amêndoa germinada. O número total de plântulas regenerantes foi de trezentos genótipos. Coletaramse as folhas dos indivíduos para a extração e amplificação via PCR do DNA. Foram utilizados 10 marcadores moleculares microssatélites previamente desenvolvidos para a espécie. Após diluídos os produtos da PCR o material foi levado para o sequenciador ABI 3730, onde ocorreu a eletroforese capilar. Os picos foram analisados no software GeneMapper 4.1® (Applied Biosystems). A matriz de dissimilaridade foi gerada com base no Índice Ponderado e o Agrupamento Hierárquico pelo método UPGMA com auxílio do programa Genes®. O ponto de corte significativo (0.473) permitiu a formação de vinte grupos, em que regenerantes de diferentes matrizes agruparam-se juntos, sugerindo que estes genótipos tenham pais com alelos em comum. Os vinte grupos foram assim formados: grupo I, 231 representantes; grupo II, 43; grupo III, 5; grupo IV, 1; grupo V, 2; grupo VI, 1; grupo VII, 1; grupo VIII, 2; grupo IX, 2; grupo X, 1; grupo XI, 1; grupo XII, 2; grupo XIII, 1; grupo XIV, 1; grupo XV, 1; grupo XVI, 1; grupo XVII, 1; grupo XVIII, 1; grupo XIX, 1 e grupo XX, 1. Os genótipos 60B2, 60E5, 60F6, 60I4, 81B1, 91A2, 97A4, 97B2, 97F4, 97J4, 117G3, 117H4, 130D4, formaram grupos isolados, sendo os representantes mais diversos em relação aos demais. É possível, com base nos resultados gerados, a escolha de genótipos para formação de uma coleção de germoplasma inicial com ampla variabilidade genética que possibilite seu uso em um programa de melhoramento da espécie

    Diversity and genetic structure of the native Brazil nut tree (Bertholletia excelsa Bonpl.) population.

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    The present study was carried out in a native Brazil nut tree population (Bertholletia excelsa Bonpl., Lecythidaceae) to assess its genetic diversity and structure. Ten microsatellite markers were used to genotype 198 adult trees (B. excelsa). The population presented high genetic diversity and inbreeding absence rates. The empirical Bayesian method showed three distinct groups in the structure of this population. Molecular analysis of variance showed 98% variability within groups, and 2% between groups. The genetic divergence (FST) indicated little difference between groups; thus, suggesting efficient gene flow between the analyzed B. excelsa adult trees

    Agrupamento de progênies de diferentes matrizes de castanheira-do-Brasil quanto a germinação e desenvolvimento inicial.

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    A castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) é uma espécie que apresenta barreiras em seu processo germinativo, sendo este considerado lento e desuniforme. Essas barreiras dificultam a produção de mudas, sendo um entrave na cadeia produtiva da espécie. O objetivo do estudo foi avaliar a uniformidade da germinação das sementes e o desenvolvimento inicial de progênies provenientes de diferentes árvores de castanheira-do-brasil, visando selecionar matrizes promissoras para a produção de mudas. Para isso, foram coletados 98 frutos provenientes de nove matrizes, previamente selecionadas no centro de uma parcela permantente, de uma população natural em Itaúba, MT. As sementes desses frutos foram plantadas em caixas de areia, e avaliados o número de dias para a germinação, o diâmetro do coleto e a altura da planta, sendo as duas últimas características avaliadas quatro semanas após a germinação. Estes dados foram utilizados para a obtenção de uma matriz de dissimilaridade, com base na distância euclidiana média, que posteriormente foi utilizada para agrupamento das plantas pelo método de otimização de Tocher. Todas as análises foram realizadas no programa Genes®. As progênies apresentaram uma germinação lenta e desuniforme, sendo que a primeira germinou aos 53 dias, e a última, aos 456 dias após o plantio. O método de agrupamento dividiu as progênies em 27 grupos, demonstrando grande variabilidade e desuniformidade, onde progênies provenientes de sementes de uma mesma árvore matriz estiveram alocadas em grupos distintos. O número de dias para a germinação foi a característica que conferiu maior contribuição relativa (0,99) para a diversidade observada entre progênies. As variações no número de dias para germinação, no diâmetro do coleto e na altura das plantas nas fases iniciais de desenvolvimento são controlados principalmente por fatores ambientais em castanheira-do-brasil. Progênies oriundas de uma mesma árvore matriz apresentaram diferenças no número de dias para a germinação e desenvolvimento inicial, demonstrando que coletar sementes de uma mesma árvore não garante a homogeneidade da germinação e desenvolvimento inicial das plantas

    Agrupamento de progênies de diferentes matrizes de castanheira-do-Brasil quanto a germinação e desenvolvimento inicial.

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    A castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) é uma espécie que apresenta barreiras em seu processo germinativo, sendo este considerado lento e desuniforme. Essas barreiras dificultam a produção de mudas, sendo um entrave na cadeia produtiva da espécie. O objetivo do estudo foi avaliar a uniformidade da germinação das sementes e o desenvolvimento inicial de progênies provenientes de diferentes árvores de castanheira-do-brasil, visando selecionar matrizes promissoras para a produção de mudas. Para isso, foram coletados 98 frutos provenientes de nove matrizes, previamente selecionadas no centro de uma parcela permantente, de uma população natural em Itaúba, MT. As sementes desses frutos foram plantadas em caixas de areia, e avaliados o número de dias para a germinação, o diâmetro do coleto e a altura da planta, sendo as duas últimas características avaliadas quatro semanas após a germinação. Estes dados foram utilizados para a obtenção de uma matriz de dissimilaridade, com base na distância euclidiana média, que posteriormente foi utilizada para agrupamento das plantas pelo método de otimização de Tocher. Todas as análises foram realizadas no programa Genes®. As progênies apresentaram uma germinação lenta e desuniforme, sendo que a primeira germinou aos 53 dias, e a última, aos 456 dias após o plantio. O método de agrupamento dividiu as progênies em 27 grupos, demonstrando grande variabilidade e desuniformidade, onde progênies provenientes de sementes de uma mesma árvore matriz estiveram alocadas em grupos distintos. O número de dias para a germinação foi a característica que conferiu maior contribuição relativa (0,99) para a diversidade observada entre progênies. As variações no número de dias para germinação, no diâmetro do coleto e na altura das plantas nas fases iniciais de desenvolvimento são controlados principalmente por fatores ambientais em castanheira-do-brasil. Progênies oriundas de uma mesma árvore matriz apresentaram diferenças no número de dias para a germinação e desenvolvimento inicial, demonstrando que coletar sementes de uma mesma árvore não garante a homogeneidade da germinação e desenvolvimento inicial das plantas

    Agrupamento de progênies de diferentes matrizes de castanheira-do-Brasil quanto a germinação e desenvolvimento inicial.

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    A castanheira-do-brasil (Bertholletia excelsa Bonpl.) é uma espécie que apresenta barreiras em seu processo germinativo, sendo este considerado lento e desuniforme. Essas barreiras dificultam a produção de mudas, sendo um entrave na cadeia produtiva da espécie. O objetivo do estudo foi avaliar a uniformidade da germinação das sementes e o desenvolvimento inicial de progênies provenientes de diferentes árvores de castanheira-do-brasil, visando selecionar matrizes promissoras para a produção de mudas. Para isso, foram coletados 98 frutos provenientes de nove matrizes, previamente selecionadas no centro de uma parcela permantente, de uma população natural em Itaúba, MT. As sementes desses frutos foram plantadas em caixas de areia, e avaliados o número de dias para a germinação, o diâmetro do coleto e a altura da planta, sendo as duas últimas características avaliadas quatro semanas após a germinação. Estes dados foram utilizados para a obtenção de uma matriz de dissimilaridade, com base na distância euclidiana média, que posteriormente foi utilizada para agrupamento das plantas pelo método de otimização de Tocher. Todas as análises foram realizadas no programa Genes®. As progênies apresentaram uma germinação lenta e desuniforme, sendo que a primeira germinou aos 53 dias, e a última, aos 456 dias após o plantio. O método de agrupamento dividiu as progênies em 27 grupos, demonstrando grande variabilidade e desuniformidade, onde progênies provenientes de sementes de uma mesma árvore matriz estiveram alocadas em grupos distintos. O número de dias para a germinação foi a característica que conferiu maior contribuição relativa (0,99) para a diversidade observada entre progênies. As variações no número de dias para germinação, no diâmetro do coleto e na altura das plantas nas fases iniciais de desenvolvimento são controlados principalmente por fatores ambientais em castanheira-do-brasil. Progênies oriundas de uma mesma árvore matriz apresentaram diferenças no número de dias para a germinação e desenvolvimento inicial, demonstrando que coletar sementes de uma mesma árvore não garante a homogeneidade da germinação e desenvolvimento inicial das plantas

    Avaliação da mortalidade de adultos de Grapholita molesta sob condições de controle químico no campo.

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    O manejo de insetos-praga em pomares de macieira tem sido realizado pela coleta de informações da tlutuação das populações e adoção de medidas de controle a partir dos limites populacionais máximos toleráveis. Como ferramenta de manejo a estratégia química ainda prevalece na maioria das situações, quando são empregados inseticidas nas doses de registro para a cultura. Em algumas situações, mesmo após a intervenção química, é observada a presença de adultos em armadilhas de monitoramento em avaliações subseqüentes. A Grapholita molesta é um exemplo disto, suas populações, em alguns casos, permanecem elevadas mesmo após uma intervenção de controle, sugerindo resistência de suas populações. Este inseto pela constância de ocorrência ao longo das safras e danos aos frutos, tem causado preocupação ao setor produtivo da macieira no sul do Brasil, exigindo controle freqüente de suas populações ao longo da safra. Cabe lembrar, que nos laudos de eficiência e praticabilidade agronômica os resultados são obtidos pela aplicação do produto teste e avaliação de danos do inseto alvo na planta. Em situações de campo, pouco se conhece sobre o efeito da aplicação em adultos da praga. Neste estudo, foi avaliado o efeito da aplicação de inseticidas a campo na mortalidade de adultos de G. molesta.bitstream/item/200773/1/13179-2011-p.6-7.pd

    Comparação entre dois métodos para determinação de nitrogênio em forragem tropical.

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    Quantificar os compostos nitrogenados fornecidos na dieta animal é fundamental para garantir o equilíbrio metabólico dos animais. O objetivo foi comparar os métodos de análise de N, CHNS e Kjeldahl em amostras de plantas forrageiras tropicais. Foram utilizadas amostras de plantas de milho trituradas no ponto de ensilagem com diferentes proporções de Urochloa ruziziensis com 4 repetições por tratamento. Além das análises químicas, foram realizadas análises da logística/rotina do laboratório e do custo operacional de cada método. A análise de regressão dos dados foi realizada utilizando-se o pacote estatístico SAS 9.2. Houve correlação linear e positiva entre os valores obtidos pelos dois métodos (P<0,0001). O coeficiente de correlação foi considerado alto (0,8422). O método Kjeldahl apresentou maior demanda de mão de obra efetiva, com tempo gasto de 20 horas por bateria de 40 amostras e custo operacional de R13,63/amostra.OmeˊtodoCHNSutilizoumenostempogastocomma~odeobra(1h/bateriade60amostras)ecustooperacionaldeR 13,63/amostra. O método CHNS utilizou menos tempo gasto com mão de obra (1h/bateria de 60 amostras) e custo operacional de R 11,28/amostra. Para determinação de N em forragem tropical, pode-se utilizar tanto o método Kjeldahl quanto o CHNS. O Kjeldahl possui menor custo com gasto de reagentes por amostra, porém a maior demanda de tempo com mão de obra onerou expressivamente o valor da análise. O CHNS apresentou maior rapidez e precisão na análise. A opção será dependente da disponibilidade do aparelho e da mão de obra no laboratório
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