99 research outputs found

    Modelação estatística da evolução da epidemia da gripe: aplicação de modelos de duração

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    Uma epidemia de gripe é um acontecimento preocupante que, ao propagar-se rapidamente, afeta milhões de pessoas em tudo o mundo colocando em risco a saúde humana. Assim, é importante conhecer a forma como poderá evoluir uma epidemia de gripe e os fatores que podem impulsionar a sua propagação, permitindo que a população, em geral, e as unidades de saúde, em particular, se possam acautelar e preparar. Neste sentido, este trabalho de investigação tem como objetivo acompanhar e analisar a evolução temporal de uma epidemia de gripe, em Portugal, identificando os seus potenciais picos anuais e potenciais fatores que fomentam a propagação do vírus. Para a prossecução do objetivo identificado foram aplicados modelos de duração não-paramétricos, que permitiram estimar os designados estimadores de Kaplan-Meier e Nelson-Aalen, a uma base de dados cross-section com informação anual relativa a um período consecutivo de oito anos (de 2005 a 2012). A base de dados foi fornecida pelo observatório Gripenet que monitoriza a evolução anual do fenómeno da gripe em Portugal, com o apoio de participantes voluntários. Os estimadores permitem calcular a probabilidade dos participantes contraírem gripe tendo em conta os seus comportamentos e as suas características individuais e clínicas Quando se subdivide a amostra tendo em conta as características dos participantes, observa-se que as mulheres têm uma probabilidade menor do que os homens de contrair o vírus nos primeiros dias. O facto de os participantes estarem em casa possui risco de contágio relativamente baixo com tendência para aumentar lentamente ao longo do tempo. Os participantes que andam a pé e utilizam os transportes públicos apresentam um risco de contração do vírus que aumenta muito lentamente com o tempo. Aqueles que fumam diariamente possuem uma probabilidade de contágio que aumenta rapidamente com o tempo, e os que vivem sozinhos têm um risco de contágio reduzido e que aumenta lentamente com o tempo. De forma a minimizar o impacto de uma epidemia é crucial que os planos de contingência sejam colocados em prática durante o período de não ocorrência.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Aplicação de modelos de duração a dados do gripnet para análise da programação da gripe nos anos de 2008 a 2012, em Portugal

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    A gripe afeta milhões de pessoas em todo o mundo, colocando em risco a saúde humana, com consequências não só clínicas como económicas. Assim, é importante conhecer a forma como poderá evoluir e os fatores que podem impulsionar a sua propagação, permitindo que a população, em geral, e as unidades de saúde, em particular, se possam acautelar. Neste sentido, este trabalho de investigação tem como objetivo analisar como se tem propagado no tempo a gripe, em Portugal, através da aplicação de modelos de duração não-paramétricos (Kaplan-Meier e Nelson-Aalen) a uma base de dados crosssection com informação anual relativa a um período consecutivo de oito anos (2005 a 2012). A base de dados foi fornecida pelo observatório Gripenet, que monitoriza a evolução anual do fenómeno da gripe com o apoio de participantes voluntários. Verifica-se que, para a população participante, o tempo decorrido para que 50% dos indivíduos sejam contagiados varia entre Dezembro e Janeiro de cada ano em análise. Quando se subdivide a amostra salienta-se que as mulheres têm uma probabilidade menor de contrair o vírus nos primeiros dias de análise; deslocar-se a pé e utilizar transportes públicos apresenta um risco de contração do vírus que aumenta muito lentamente com o tempo; os fumadores apresentam uma probabilidade de contágio que aumenta mais rapidamente com o tempo; e os que vivem sozinhos têm um risco inicial de contágio reduzido.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Terminological Resources in the Digital Age

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    Prova do Suor no Diagnóstico Laboratorial da Fibrose Quistica

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    As Novas Tecnologias como Componente da Formação, de 1º ciclo, em Serviço Social

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    Esta Dissertação surge no âmbito do V Curso de Mestrado em Serviço Social do Instituto Superior Miguel Torga, em Coimbra. É seu objecto de estudo, a análise das Tecnologias de Informação e Comunicação (T.I.C.) como componente da formação, de 1º ciclo, dos Assistentes Sociais. Os objectivos desta investigação prendem-se com a compreensão do posicionamento do Serviço Social (S.S.) na sua relação com as T.I.C., característica da Sociedade Contemporânea; com a reflexão sobre as tendências das Políticas Educativas no que se refere à apropriação das Novas Tecnologias no contexto do Ensino Superior e com o aprofundamento sobre a forma como a formação, de 1º ciclo, em Serviço Social, equaciona as T.I.C. como componente integrante dos seus Planos de Estudo. Para atingir estes objectivos, desenvolveu-se uma metodologia quantitativa e qualitativa de análise de dados recolhidos a partir dos planos de estudo das diferentes Instituições de Ensino Superior (I.E.S.) que leccionam o curso de Serviço Social, seleccionando, para o efeito, as Unidades Curriculares (U.C.) que fazem referências às Novas Tecnologias e as que fazem a articulação entre estas e o S.S. Utilizou-se ainda uma entrevista semi-directiva realizada à docente da U.C. “Serviço Social e Novas Tecnologias” do ISMT e a análise de documentos disponibilizados por algumas das IES que leccionam este curso. Após esta análise, chegou-se à conclusão que as Novas Tecnologias não ocupam lugar de destaque nos planos de estudo dos cursos, de 1º Ciclo, de Serviço Social. Na verdade, é proporcionado aos alunos, um contacto incipiente com as T.I.C. através de U.C. que permitem o uso da informática em diferentes contextos. Mas, excepção feita a uma minoria de I.E.S., não existe ainda uma preocupação efectiva com a necessidade de preparar os alunos e futuros Assistentes Sociais para a possibilidade de uso crítico e reflectido das T.I.C. como seu instrumento de trabalho. Não esquecendo que este uso não é a solução para os problemas éticos e técnicos da profissão, o seu uso crítico e consciente e contacto permanente, a partir da formação, constituirá uma mais-valia no contexto de ajustamento dos métodos de trabalho do Assistente Social à Sociedade no qual se insere

    Theoretical Perspectives on Sustainability Reporting: A Literature Review

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    This study analyzes the perspectives of the institutional theory, the legitimacy theory, and the stakeholders’ theory in the accounting changing process and sustainability reports. The objective is to explore how these theories are used in corporate social responsibility (CSR) disclosure. Through this analysis, it is provided a better theoretical understanding of these theories, which support and promote research on accounting and sustainability reporting. This chapter analyzes each theory and the relationship between them. We conclude that, although the legitimacy theory is the dominant theory used in accounting and sustainability reporting studies, it is related to the other theories. The selection and application will depend on the study focus

    An integrated solution using bench spreadsheets to monitor Quality control indicators and performance in medicine laboratories

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    Laboratory Quality Control (LQC) in medical laboratories is a tool to monitor the procedures of pre analytical, intra analytical and post analytical phases. The data statistic analyze allow the quantification of the random errors using the variation coefficients (CV%) obtained by Internal Quality Control (IQC) and the systematic errors (bias%), from the results of External Quality Control (EQC). These results are combined to calculate the Total Error (TE) and Measurement of Uncertainty (MAU), that allows the knowledge of the precision and accuracy and follow the performance of laboratory by comparison with the quality specifications. The main objective is to present a tool as a bench spreadsheet developed in National Institute of Health Doctor Ricardo Jorge (INSA), aiming to help the national and portuguese speaking countries laboratories, to calculate the main indicators of the LQC: TE, Sigma level and MU using IQC and EQC results, in a simplified way.N/
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