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    Soroprevalência de sífilis em pacientes submetidos à fertilização assistida

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    ResumoObjetivoEstabelecer a soroprevalência de sífilis em pacientes submetidos à reprodução assistida.MétodoEstudo descritivo retrospectivo feito de janeiro a dezembro de 2011, em pacientes submetidos à reprodução assistida de baixa e alta complexidade no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás e na Clínica Fértile Diagnósticos, em Goiânia. Os testes usados para o diagnóstico da sífilis foram o não treponêmico e o treponêmico.ResultadosNo Hospital das Clínicas foram encontradas 320 mulheres. Dessas, 253 apresentavam o teste não treponêmico negativo e 67 não fizeram o exame. Na Clínica Fértile Diagnósticos foram selecionados 1.942 pacientes, 896 mulheres e 728 homens. Desses, 318 não fizeram as sorologias necessárias para iniciar o tratamento e foram coletados dados de 1.624 pacientes.ConclusãoA soroprevalência geral de sífilis em pacientes submetidos à reprodução assistida é de 0,11%, com 0% em amostra feminina pública a 0,11% em amostra feminina privada. Para a amostra masculina privada a prevalência foi de 0,14%.AbstractObjectiveTo determine the seroprevalence of syphilis in patients undergoing assisted reproduction.MethodRetrospective descriptive study conducted from january to december 2011 in patients undergoing assisted reproduction of low and high complexity at the Hospital and Clinic Fertility Diagnostics in Goiania. The test used for the diagnosis of syphilis was not treponemal test and treponemal.ResultsIn the Hospital das Clinicas found 320 women. Negative not treponemal test were found in 253 of these patients and 67 were not screened. In Fertile Diagnostics were selected in 1,942 patients, 896 women and 728 are men. Of this total, 318 did not perform serology necessary to start treatment, and then collected data from 1,624 patients.ConclusionThe overall prevalence of syphilis in patients undergoing assisted reproduction is 0.11%, and considering the female sample was 0% public and private female sample was 0.11%, and the sample was male private 0.14%

    Medicamentos e gravidez: Influência na morfologia fetal

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    Objetivo: Conhecer os fatores associados ao uso inadequado de medicamentos no período gestacional, o que poderá ajudar na implementação de programas para esclarecer os malefícios sobre a saúde materno-fetal. Fonte de dados: este estudo de revisão pesquisou nas bases de dados Bireme, Scielo, PubMed, Lilacs e Site Up to Date. A seleção levou em conta seus títulos e resumos relacionados ao assunto, no período de 2006 a 2017, utilizando os descritores Uso de medicamentos/Drug utilization, gravidez/pregnancy e desenvolvimento fetal/fetal morphology. Foram encontrados 75 artigos, desses foram selecionados 33, os mais recentes e de alto teor teórico necessário para a construção do texto. Síntese de dados: Por meio desta análise observou-se a necessidade de maior atuação dos profissionais da saúde, na tentativa de esclarecer o perigo da automedicação, do uso inadequado de medicamentos e a importância dos hábitos saudáveis. Conclusões: Para tanto, novas pesquisas na área são cada vez mais necessárias e conscientizar as gestantes quanto aos perigos de anomalias por medicação, contribuindo para a melhoria da saúde pública

    Álcool e gravidez: influência na morfologia fetal - Alcohol and pregnancy: Influence on fetal morphology

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    ResumoObjetivo: Conhecer os fatores de risco poderá ajudar a elaboração de programas de orientação para as gestantes e melhor conduta para os profissionais da saúde, principalmente pelo fato de que muitas vezes seu uso é ocultado, dificultando na conduta a ser seguida. Fonte de dados: este estudo de revisão sistemática pesquisou nas bases de dados Bireme, Scielo, PubMed, Lilacs e Site Up to Date. A seleção levou em conta seus títulos e resumos relacionados ao assunto, no período de 2010 a 2017, utilizando os descritores álcool/ethanol, gravidez/pregnancy e desenvolvimento fetal/fetal morphology. Foram encontrados 70 artigos, desses foram selecionados 35, os mais recentes e de alto teor teórico necessário para a construção do texto. Síntese de dados: por meio desta análise observou-se a necessidade de identificação precoce do consumo de álcool na gravidez, não somente o relato materno. Conclusões: portanto, novas pesquisas na área se tornam necessárias para melhor prevenção e adaptação do paciente após um diagnóstico de Desordens do Espectro Alcoólico Fetal e adotar medidas profiláticas com o intuito de proteger o feto e a gestante, contribuindo para melhoria da saúde pública.Palavras-chave:Álcool. Gravidez. Desenvolvimento fetal.AbstractObjective: knowing the risk factors may help in the elaboration of counseling programs for pregnant women and better conduct for health professionals, mainly due to the fact that their use is often concealed, making it difficult to follow. Data sourse: this systematic review study searched the Bireme, Scielo, PubMed, Lilacs and Site Up to Date databases. The selection took into account the titles and abstracts related to the subject, from 2010 to 2017, using the descriptors alcohol / ethanol, pregnancy / pregnancy and fetal development / fetal morphology. We found 70 articles, of these were selected 35, the most recent and high theoretical content required for the construction of the text. Data synthesis: through this analysis, we observed the need for early identification of alcohol consumption in pregnancy, not only the maternal report. Conclusions: therefore, new research in the area is necessary for better prevention and adaptation of the patient after a diagnosis of Fetal Alcohol Spectrum Disorders and to adopt prophylactic measures in order to protect the fetus and pregnant women, contributing to the improvement of public health.Keyword:Ethanol. Pregnancy. Fetal development

    Desejo reprodutivo em mulheres vivendo com hiv/aids na região metropolitana de Goiânia: Um estudo transversal / Reproductive desire in women living with hiv/aids in the metropolitan region of Goiânia: A cross-sectional study

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    O dilema gravidez x HIV acaba assombrando a mulher soropositiva que deseja engravidar. Apesar de se constituir como um direito, o sonho pela maternidade esbarra em muitas barreiras. Estigma, preconceito, comportamento de “isolamento” e falta de integralidade plena no atendimento a essa população, são algumas das dificuldades encontradas e que culminam no detrimento da saúde reprodutiva da mesma. Avanços científicos e tecnológicos propiciam, atualmente, várias formas de se tornar realidade esse desejo pela maternidade; entretanto, um estudo sob a ótica holística dessa mulher é necessário para avaliar melhor essa possibilidade. Assim, este trabalho é um estudo descritivo, transversal, no qual 140 mulheres soropositivas foram submetidas a uma entrevista estruturada e individualizada em serviços de referência na região metropolitana de Goiânia, Goiás, avaliando-se variáveis sociodemográficas, gineco-obstétricas, comportamentais e clínico-laboratoriais. Dentre outros resultados, foi evidenciado forte desejo de engravidar entre mulheres jovens e nuligestas, bem como se observou o despreparo na assistência a elas, salientando a falta de orientação dessas mulheres, em sua maioria, tanto para uma saúde reprodutiva saudável, quanto para o acesso a métodos e práticas que propiciassem a concepção do feto de forma segura.

    Análise do perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com disfunção temporomandibular atendidos em uma clínica escola em Anápolis-GO

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    Objetivo: Analisar o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes com disfunção temporomandibular atendidos em uma Clínica Escola em Anápolis-GO. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, de pacientes atendidos no período de agosto de 2013 a julho de 2014 na Clínica Escola de Fisioterapia (CEF) na cidade de Anápolis, Goiás. Os dados coletados foram sexo, idade, ocupação, queixa principal, presença de ruídos na ATM, limitação de abertura mandibular, presença e hábitos parafuncionais e dor na ATM e/ou movimentos mastigatórios. Os dados foram tabulados em planilha Excel analisados descritivamente e expressos em média desvio padrão e percentagens. Resultados: Dos 30 prontuários selecionados 15 foram incluídos na pesquisa por preencherem os critérios de inclusão, sendo 14 (93%) do sexo feminino, compreendendo uma média de idade de 38±15 anos. Destes 5(33%) eram profissionais do lar, 3 (20%) autônomo, 3 (20%) estudante, 2 (13%) costureira, professor 1 (7%) e aposentado 1 (7%). A principal queixa relatada pelos pacientes foi dor 14 (93%), sendo 9(60%) dor na ATM e 5 (40%) dor nos músculos mastigatórios.  As principais alterações encontradas na ATM foram: 13 (86%) ruídos, 5 (33%) limitação da abertura mandibular e dor 14 (93%). Os hábitos parafuncionais estavam presentes em 15 (100%) dos pacientes.  Conclusões: Em nossos estudos o sexo feminino foi o mais acometido pelas disfunções temporomandibulares, acontecendo na terceira década de vida. A dor foi o fator que levou os pacientes a procurarem o tratamento. Dentre às alterações encontradas os hábitos parafuncionais foram determinantes para o surgimento do quadro clínico em que o paciente se encontrava

    Impactos do tratamento hormonal em adolescentes transgêneros / Impacts of hormonal treatment on transgenic adolescents

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    Introdução: Disforia de gênero, considerada como o sofrimento decorrente da identidade distinta do gênero biológico, acompanha maior prevalência de sintomas depressivos, ideação suicidada e ansiedade em adolescentes. Desta forma, tratamentos de redesignação possuem impactos importantes e quando iniciados na adolescência, apresentam melhores resultados. Estes consistem em bloqueio puberal sobretudo com agonistas de GnRH (GNRHa), hormonioterapia cruzada e intervenção cirúrgica na vida adulta. Objetivos: O objetivo deste trabalho é apresentar achados na literatura quanto à eficácia e segurança de terapia hormonal em adolescentes apresentando disforia de gênero. Métodos: Revisão de literatura em que foram selecionados artigos entre 2015 e 2020 através da plataforma Pubmed. Descritores utilizados: gender; gynecologist; youth. Resultados: Estudo da VUMC em Amsterdam demonstrou reduções significativas de sintomas depressivos e melhora da função global em adolescentes em iniciação de hormonioterapia cruzada após tratamento com GnRHa, além da melhora de outros parâmetros após realização de intervenção cirúrgica. Há preocupação, no entanto, quanto aos impactos negativos da intervenção. Estudo relatado no trabalho de Rosenthal e colaboradores analisou a densidade mineral óssea (BMD) em pacientes que realizaram bloqueio puberal, demonstrando redução significativa dos z-scores de BMD. A hormonioterapia cruzada, no entanto, poderia resultar em aumento posterior de BMD, de acordo com estudo apresentado por Mahfouda e colaboradores. A cognição foi estudada por Staphorsius e colaboradores, demonstrando ausência de efeitos da terapia com GnRHa no teste da Torre de Londres (LD) que avalia desemprenho executivo. A fertilidade, por sua vez, é preservada por 3-5% dos pacientes de acordo com trabalho de Cartaya e colaboradores que decidem postergar o bloqueio puberal. Conclusão: Estudos envolvendo terapia hormonal em adolescentes transgenêros são limitados. Devido aos benefícios já demonstrados, no entanto, mais pesquisas na área são necessárias, visando melhor delineamento dos pacientes que se beneficiariam de intervenções, orientação de profissionais de saúde e subsequente ampliação do acesso. 

    Incide?ncia de infecc?a?o pelo hiv e mortalidade por aids em adolescentes no Brasil / Incidence of hiv infection and aids mortality in adolescents in Brazil

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    Introduc?a?o: Embora tenha se estabilizado nos u?ltimos anos, a infecc?a?o pelo HIV tem tido notificac?o?es crescentes na adolesce?ncia, possivelmente devido a? descoberta da sexualidade, a? multiplicidade de parceiros e ao baixo uso de preservativos serem mais comuns nessa fase. Assim, e? relevante analisar a epidemiologia de HIV/AIDS em adolescentes no Brasil. Objetivos: Analisar a incide?ncia de infecc?a?o pelo HIV e mortalidade por AIDS em adolescentes no Brasil. Me?todos: Estudo ecológico, retrospectivo, com consulta ao Boletim Epidemiolo?gico do Ministe?rio da Sau?de sobre HIV/AIDS de 2019, contendo dados do Sistema de Informac?o?es de Agravos de Notificac?a?o (SINAN) e Sistema de Informac?a?o sobre Mortalidade (SIM) de 2007 a 2019. Resultados: Segundo dados do SINAN, de 2007 ate? junho de 2019 foram notificados 300.496 casos de infecc?a?o pelo HIV no Brasil, sendo 0,2% entre 10-14 anos e 5,7% entre 15-19 anos, com maior percentual relativo de adolescentes no sexo feminino que no masculino. Embora tenha menor percentual relativo, os casos absolutos em meninos de 15-19 anos entre 2011 a 2018 cresceram mais que em meninas nessa faixa, aumentando de 351 para 1671, enquanto em meninas, de 315 a 734. Quanto ao coeficiente de mortalidade por AIDS de 2008 a 2018, observou-se reduc?a?o tanto na faixa dos 10-14 anos (de 0,3 para 0,1) quanto na dos 15-19 anos (de 0,8 a 0,6), valendo destacar que em ambos os sexos esse coeficiente foi semelhante. Conclusão: A diminuic?a?o da mortalidade por AIDS entre adolescentes e o aumento na incide?ncia de HIV entre 15-19 anos, especialmente no sexo masculino, sugerem melhora na perspectiva de tratamento, pore?m care?ncia na prevenc?a?o da infecc?a?o. Portanto, esses indicadores podem potencializar intervenc?o?es e ac?o?es em sau?de que atuem especialmente na prevenc?a?o dessa infecc?a?o na adolesce?ncia, atrave?s de campanhas que conscientizem quanto a? importa?ncia de pra?ticas sexuais seguras

    Ginecologia da criança do adolescente: cenário brasileiro / Gynecology of children and adolescents: brazilian scenario

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    Os atendimentos em ginecologia geralmente estão relacionados com malformações genitais e violência sexual na infância, e a aspectos de desenvolvimento do corpo, secreções vaginais, irregularidades do ciclo, dor mamária e para orientação sobre métodos contraceptivos na adolescência. Doenças são menos comuns nesta faixa etária, geralmente relacionadas a infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e vulvovaginites. Trata-se de um estudo analítico transversal da proporção em serviços de Ginecologia no Brasil, conforme faixa etária no período entre janeiro de 2008 e janeiro de 2020. A análise é baseada no conjunto de dados públicos secundários DATASUS. A produção ambulatorial em serviços de ginecologia e diagnóstico ginecológico em crianças e adolescentes corresponderam a um total de 1.053.933 atendimentos durante o período englobado pelo estudo. A distribuição quantitativa desses atendimentos por faixa etária demonstra uma concentração de casos em dois grupos distintos: população menor de 1 ano de idade e, população juvenil entre 15 e 19 anos. Diante dos dados expostos, transfigura-se como essencial o conhecimento das particularidades de cada faixa etária, assim como suas principais afecções ginecológicas, visto que os atendimentos a crianças e adolescentes representam uma parcela significativa dos serviços ambulatoriais de ginecologia e obstetrícia do SUS
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