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    Principais causas e diagnósticos de epistaxes na pediatria

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    A epistaxe é definida como qualquer hemorragia originada nas narinas, e toda a área nasal, como fossas, seios ou nasofaringe, na pediatria em geral, é visto em caráter benigno, sendo idiopática, auto-limitada e raramente severa. Por vezes, pode ser um sinal de condições que não estão apresentadas de forma clara, como por exemplo, tumores, agressões ou até mesmo discrasias hemorrágicas. As epistaxes são um problema comum, considerados pela otorrinolaringologia como a segunda urgência mais frequente, tendo como um número estimado de 10% da população que sofre esse tipo de ocorrência. A classificação da epistaxe é anterior ou posterior, baseada na localização primária da hemorragia, no plexo de Kiesselbach, localizado  na porção ântero-inferior do septo nasal, contendo vários vasos que se anastomosam entre si, ou plexo de Woodruff que se localiza na região póster-inferior, que é formado pelas anastomoses das artérias esfenopalatinas e faríngea.  Em geral, os casos de epistaxes na pediatria, se devem à traumas digitais ou alta fragilidade vascular, podendo ser induzido por uma inflamação ou infecção nasal. Quanto aos exames em paciente acometidos epistaxe, incialmente cabe avaliar o estado geral das vias aéreas e sinais vitais, seguido de uma observação de cabeça e pescoço, focando nas fossas nasais. Quando se tratar de um epistaxe de associação traumática, é necessário excluir fraturas dos ossos nasais e hematomas, já que estes podem levar a uma destruição cartilagínea gerando uma deformidade a longe prazo. Agregado ao exame nasal, a avaliação de cabeça e pescoço podem apresentar pistas diagnósticas importantes. O tratamento a partir das diversas abordagens terapêuticas podem ser feitas por médicos generalistas em casos mais comuns, pois a grande maioria dos casos é tratado de forma fácil com medidas conservadoras ou por cauterização, em geral os casos tem origem idiopática
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