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Esquizofrenia
Introdução: Aproximadamente 20 milhões de pessoas sofrem de esquizofrenia no mundo. A incidência anual de esquizofrenia é de 2 a 4 por 10.000 indivíduos com idade entre 15 e 54 anos. Alterações bioquímicas estão presentes, sendo a mais importante a alteração do sistema dopaminérgico, que funciona em excesso durante os surtos psicóticos. A esquizofrenia é uma doença heterogênea com manifestações clínicas que se modificam rápida e facilmente. Relato de Caso: Paciente masculino, 25 anos, internado na Enfermaria de Psiquiatria do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) devido a comportamento psicótico. Escuta vozes de conteúdo negativo desde os 18 anos, segundo ele, vozes inimigas e que zombam dele. Além disso, relatava alucinações visuais. Já chegou a tentar suicídio por comando das vozes, conversa com a televisão. Negava episódios de mania e hipomania. Nunca teve muitos amigos ou relacionamentos amorosos. Apresentava humor hipotético e afeto embotado. Chegou à enfermaria do CHS sem usar a medicação de costume (Clozapina) e logo no 1º dia de internação hospitalar foi introduzida a clozapina e aumentada a dose gradativamente. Discussão: O paciente encaixa-se nos quadros esquizofrênicos pelo seu distúrbio que apresenta distorções fundamentais e características do pensamento e da percepção e por afetos embotados. O início da doença pode ser abrupto e os fenômenos psicopatológicos mais importantes incluem o eco do pensamento, a imposição ou o roubo do pensamento, percepção delirante, idéias delirantes de controle, de influência ou de passividade, vozes alucinatórias que comentam ou discutem com o paciente na terceira pessoa, sintomas negativos. Entre os diagnósticos diferenciais encontram-se o delirium, transtorno esquizofreniforme, transtorno depressivo com características psicóticas e bipolar, transtorno psicótico breve, outro transtorno psicótico não especificado. Conclusão: O paciente preenche critérios para esquizofrenia porque apresenta delírios, alucinações e comportamento desorganizado há mais de 1 mês; não possui relações sociais; apresenta sinais contínuos de perturbação há 7 anos. Além disso, transtornos depressivos ou bipolares foram descartados e a perturbação não foi ocasionada por substâncias ou outras condições médicas e não há história de transtorno do espectro autista. A clozapina, instituída no tratamento, é um antipsicótico atípico e encontra-se no 4º passo do tratamento farmacológico de episódios agudos
Efeito residual de diferentes coberturas em cultivares de alface / Residual effect of different toppings on lettuce cultivars
O objetivo do presente trabalho foi avaliar cultivares de alface em diferentes tipos de coberturas no solo em dois cultivos. O trabalho foi desenvolvido na escola Estadual Coronel Jose Alves Ribeiro (CEJAR), localizada no município de Aquidauana/MS. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema fatorial 3 x 2, sendo três tipos de coberturas de solo (palhada de milho, capim braquiária e mulching) e duas cultivares de alface (Ariel e Solaris) com quatro repetições. Realizou-se o cultivo sucessivo, onde o primeiro cultivo foi realizado 110 dias após o plantio da cobertura morta. Sete dias após a colheita do primeiro cultivo, realizou-se o transplantio de mudas do segundo cultivo. Avaliou-se à altura e diâmetro de plantas, número de folhas, comprimento de hastes, massa da matéria fresca e massa seca. Para os cultivos, houve diferença significativa, onde os melhores resultados foram no segundo cultivo. Foi possível observar interação significativa entre os tipos de coberturas e as cultivares de alface para o diâmetro de plantas. Para altura de plantas foi possível observar diferença significativa entre os cultivos. A utilização dos diferentes tipos de coberturas de solo teve efeitos benéficos no desenvolvimento das plantas de alface e por isso são indicadas.