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    Einheit und Vielfalt der Evangelien am Beispiel der Redaktion von Wundergeschichten (insbesondere Mk 5,25-34 parr.)

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    UNIDADE E DIVERSIDADE DOS EVANGELHOS A PARTIR DO EXEMPLO DA REDACÇÃO DAS HISTÓRIAS DOS MILAGRES(Especialmente Mc 5, 25-34 par.)I — Observações preliminaresComo deve entender-se o facto que, não só no decurso dos tempos, mas logo desde os princípios, haja retratos tão diversos da figura de Jesus?A resposta a esta pergunta tem sido procurada em diversas direcções:1) Para uns, a exegese bíblica deve ter como norma fundamental a vivência do Espírito de Cristo. Mas esse critério é diversamente aplicado: enquanto certas confissões cristãs apelam para a acção do Espírito que se manifesta em cada situação concreta, a Igreja Católica baseia-se sobretudo nas orientações ditadas pelo seu magistério.2) Outros, tais como o Catecismo Católico do Episcopado Alemão anterior ao Concílio (1955), tentam fazer uma «harmonização dos Evangelhos», sem grande atenção pelo estilo, pela teologia e pelo contexto em que se inserem os textos coligidos.3) Uma tal sobrevalorização da unidade dos Evangelhos provocou uma reacção, encabeçada por A. Schweitzer, que se propôs reconstruir o verdadeiro retrato de Jesus a partir de um objectivo puramente histórico. Todavia ainda aqui o centro de interesse permanecia demasiadamente ligado à história crítica da vida de Jesus e não havia a percepção de uma teologia específica de cada evangelista. Neste último aspecto diversifica-se a «nova procura do Jesus histórico» (J. M. Robinson, 1959), cuja historiografia existencial se desenvolveu em estreita relação com o método da história da redacção. E é aqui que se situa a presente temática: a investigação acerca daquele único fundamento de todos os Evangelhos, o Jesus histórico, deve andar a par com um interesse pela teologia de cada transmissor da tradição, especialmente os evangelistas. Diz-se intencionalmente «andar a par», pois que se devem procurar harmonicamente estas duas metas da análise sem se abandonar o método histórico-crítico e sem se cair no perigo de um regresso às antigas harmonizações dos Evangelhos.II — Considerações hermenêuticasÀ teologia fundamental, que há-de mostrar a solidez dos motivos em que se apoia a fé cristã, compete abordar a problemática do Jesus histórico. Todavia a sua investigação não pode situar-se no campo do «puramente histórico», excluindo qualquer compromisso existencial com Cristo, objecto da fé. A redução do Jesus histórico aos dados anteriores ao querigma (Bultmann), ou a tentativa de distinguir nos Evangelhos querigma e história (post-bultmanianos), pressupõem que não se reconhece ao querigma uma dimensão histórica. Ora os factos que não se podem objectivar na esfera de um observador neutral não são menos verdadeiros que os factos relativos à fé. As testemunhas evangélicas transmitem-nos o «Jesus integral», que comporta história e fé.O interesse actual pela história da tradição que precede os Evangelhos leva-nos a supor que se pensa que as primitivas etapas da tradição nos fornecem melhores elementos sobre o verdadeiro Jesus da história que aqueles que podemos encontrar nos Evangelhos. Mas este pressuposto não tem na devida conta a função mediadora das testemunhas, que nos transmitem não apenas «uma verdade da fé», mas toda a verdade que está contida naquele facto da história.Daqui já se podem deduzir princípios metodológicos relativamente à questão sobre um único Evangelho nos quatro Evangelhos: não se deve partir tanto das diferenças dos Evangelhos para se chegar a uma tradição primitiva comum, mas antes há que se fixar na imagem que resulta de tão diversas representações de Jesus.Vamos agora concretizar estas reflexões genéricas na questão dos milagres de Jesus. Na tradição dos milagres, tal como nos é reconstruída pelos exegetas, distinguem-se três níveis.Ao 1.° nível pertencem os milagres que no parecer da maioria dos exegetas remontam à actividade de Jesus.Ao 2.° nível pertencem aquelas histórias de milagres com uma reflexão cristológica das comunidades cristãs. Neste grupo podem enumerar-se as seguintes narrações: multiplicação dos pães, ressurreições de mortos, o caminhar de Jesus sobre as águas, a tempestade amainada. Com efeito nestes relatos pretende-se mostrar a grandeza de Jesus em comparação com determinadas figuras do A. T. e mesmo com Jahweh.No 3.° nível incluem-se colecções escritas, das quais se serviram os evangelistas como parte essencial para os seus relatos. Muitos críticos pressupõem a existência de uma colecção de milagres pré-marcianos, de um «Livro de milagres» pré-joânico e de outras fontes, entre as quais se enumera a Quelle (cf. Mt 8, 5-15; 21, 18-22).O objectivo que presidiu à elaboração das narrações do 2.º nível esteve também presente noutros relatos. As alterações que os evangelistas fizeram ao material das fontes não se devem a um conhecimento mais perfeito dos factos, mas simplesmente à intenção teológica de cada um. Cabe mesmo perguntar-se se as histórias de milagres que fazem parte do material próprio de cada evangelista dependem só dos relatos dos dois primeiros níveis ou se reflectem sobretudo a teologia dos mesmos.III — A cura da hemorroissa nos Evangelhos Sinópticos (Mc 5, 25-34; Mt 9, 20-22; Lc 8, 43-48).A referida problemática hermenêutica pode observar-se claramente num exemplo da história da redacção de um relato de milagre que é transmitida nos três Sinópticos com um objectivo teológico muito preciso: a cura da hemorroissa.Esta perícopa teve um significado profundo para os três Sinópticos. Isto verifica-se sobretudo no trabalho redaccional de Mateus e de Lucas e na função que este relato exerce na composição geral do Evangelho de Marcos. Mas nenhum Sinóptico concentra o seu interesse na cura extraordinária enquanto tal realizada mediante o simples contacto com as vestes de Jesus, que talvez no princípio tivesse ocupado o centro de uma «história de milagre do primitivo cristianismo». A finalidade do trabalho redaccional foi finalmente a de apresentar este facto como um milagre da fé. Todas as três versões devem ter tido como ponto de partida a consciência de um problema fundamental da história da tradição: por uma parte parecia fora de qualquer dúvida que Jesus tivesse realizado curas admiráveis; por outra parte, a forma em que os relatos de tais curas eram transmitidos parecia não corresponder à experiência normal de Jesus, que servia de fundamento a toda a tradição cristã autêntica. Por isso era necessário, no processo da transmissão das «histórias de milagres do primitivo cistianismo», libertar o verdadeiro poder taumatúrgico de Jesus daqueles elementos que eram comuns a outros esquemas de narrações de milagres largamente difusos naquele tempo. Exactamente as três versões da cura da mulher com um fluxo de sangue que nos foram transmitidas oferecem-nos um exemplo típico para um trabalho de crítica redaccional, nomeadamente na tensão que surge entre a cura extraordinária e a respectiva palavra sobre a fé.Em todas as versões o acento é deslocado do facto maravilhoso enquanto tal, capaz de ser constatado objectivamente, para Jesus, que é o centro do acontecimento; é só em referência a Ele e à sua palavra que se decide se aquilo que o homem por seu intermédio experimenta é um verdadeiro milagre ou apenas um desabrochar da fé.MANUEL ISIDRO ALVE

    The Rabbit as a New Reservoir Host of Enterohemorrhagic Escherichia coli

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    We investigated the prevalence of enterohemorrhagic Escherichia coli (EHEC) in rabbits acquired from two commercial vendors and a local petting zoo. Fecal samples from 34 Dutch Belted (DB) and 15 New Zealand White (NZW) rabbits were cultured; and isolates were biotyped, serotyped, tested by polymerase chain reaction (PCR), and genotyped by repetitive-element sequence–based PCR (Rep-PCR). Seven (25%) of 28 DB rabbits acquired from one commercial source were positive for EHEC, including O153:H- and O153:H7. One (9%) of 11 NZW rabbits from the same source was positive for eae-, stx1+ O153 strains. In contrast, six DB rabbits from another commercial source and four rabbits from a petting zoo were negative for EHEC. Rep-PCR demonstrated that the O153 EHEC and O145 enteropathogenic E. coli were two distinct clones. Our study indicates that rabbits are a new reservoir host of EHEC that may pose a zoonotic risk for humans

    Distribution of Gb3 Immunoreactivity in the Mouse Central Nervous System

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    We have shown previously that neurons in the mouse spinal cord express Gb3. We show in this article that distribution of anti-Gb3-Ab reactivity occurs in many different types of neurons of different areas of the central nervous system (CNS). The immunoreactive neurons are in olfactory bulbs, cerebral cortex, hippocampus, striatum, amygdala, thalamus, hypothalamus, cerebellum, and medulla oblongata. In several different circumventricular organs where vessels do not have the blood-brain-barrier (BBB) structure, anti-Gb3-Ab is not positive for vessel structures, while neurons at these regions are positive. Also, within the ventricular area, ependymal cells in the third ventricle express Gb3, as revealed by anti-Gb3-Ab staining and intensity analysis

    Myeloproliferative Diseases as Possible Risk Factor for Development of Chronic Thromboembolic Pulmonary Hypertension—A Genetic Study

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    Chronic thromboembolic pulmonary hypertension (CTEPH) is a rare disease which is often caused by recurrent emboli. These are also frequently found in patients with myeloproliferative diseases. While myeloproliferative diseases can be caused by gene defects, the genetic predisposition to CTEPH is largely unexplored. Therefore, the objective of this study was to analyse these genes and further genes involved in pulmonary hypertension in CTEPH patients. A systematic screening was conducted for pathogenic variants using a gene panel based on next generation sequencing. CTEPH was diagnosed according to current guidelines. In this study, out of 40 CTEPH patients 4 (10%) carried pathogenic variants. One patient had a nonsense variant (c.2071A>T p.Lys691*) in the BMPR2 gene and three further patients carried the same pathogenic variant (missense variant, c.1849G>T p.Val617Phe) in the Janus kinase 2 (JAK2) gene. The latter led to a myeloproliferative disease in each patient. The prevalence of this JAK2 variant was significantly higher than expected (p < 0.0001). CTEPH patients may have a genetic predisposition more often than previously thought. The predisposition for myeloproliferative diseases could be an additional risk factor for CTEPH development. Thus, clinical screening for myeloproliferative diseases and genetic testing may be considered also for CTEPH patients

    A Case of Hemolytic Uremic Syndrome Caused by Escherichia coli O104:H4

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    A 29-year-old woman presented with bloody diarrhea, abdominal pain, hemolytic anemia, thrombocytopenia, and acute renal failure. She was diagnosed with Escherichia coli O104:H4-associated hemolytic-uremic syndrome (HUS) and treated with plasmapheresis and hemodialysis for 3 weeks. She recovered without sequelae. To the best of our knowledge, this is the first report of Escherichia coli O104:H4-associated HUS in Korea. We recommend that Escherichia coli O104:H4, as well as the more common O157:H7, be considered in the diagnosis of bloody diarrhea-associated HUS

    Shiga Toxin–Producing Escherichia coli Infections Associated with Hemolytic Uremic Syndrome, Italy, 1988–2000

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    The mean annual incidence of hemolytic uremic syndrome in persons <15 years of age in Italy from 1988 to 2000 was 0.28 per 100,000 population. Laboratory investigations showed that Shiga toxin–producing Escherichia coli (STEC) infection occurred in 73.1% of patients. STEC O157 was the most common serotype, but a considerable number of cases were from infections by non-O157 STEC

    Fichte and Hegel on recognition and slavery

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    In the first section of this essay I show how Hegel’s account of the struggle for recognition can be explained in terms of the role that Fichte accords to recognition in his deduction of the concept of right and, in particular, in terms of a problem to which this deduction gives rise. In the second section, I show how Hegel seeks to resolve this problem by means of his account of the struggle for recognition. Finally, in the third section, I show how Fichte’s and Hegel’s claims concerning the necessity of mutual recognition do not prevent them from regarding slavery as justified in certain circumstances, or at least as being as much the fault of the person enslaved as the person who has enslaved him or her, despite the fact that slavery represents one of the clearest possible examples of a situation in which mutual recognition is absent. One may therefore question the extent to which they regard mutual recognition as an absolutely fundamental norm of social relations. There is the difference, however, that Hegel’s position appears to be that mutual recognition becomes such a norm in the course of history, whereas Fichte implies that the absence of mutual recognition may be justified simply whenever an individual has failed to raise him-or herself to the level of a being whose attitude towards him-or herself as demonstrated through his or her actions is proof of a status that demands recognition from others

    Molecular Phylogeny of the Acanthocephala (Class Palaeacanthocephala) with a Paraphyletic Assemblage of the Orders Polymorphida and Echinorhynchida

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    Acanthocephalans are attractive candidates as model organisms for studying the ecology and co-evolutionary history of parasitic life cycles in the marine ecosystem. Adding to earlier molecular analyses of this taxon, a total of 36 acanthocephalans belonging to the classes Archiacanthocephala (3 species), Eoacanthocephala (3 species), Palaeacanthocephala (29 species), Polyacanthocephala (1 species) and Rotifera as outgroup (3 species) were analyzed by using Bayesian Inference and Maximum Likelihood analyses of nuclear 18S rDNA sequence. This data set included three re-collected and six newly collected taxa, Bolbosoma vasculosum from Lepturacanthus savala, Filisoma rizalinum from Scatophagus argus, Rhadinorhynchus pristis from Gempylus serpens, R. lintoni from Selar crumenophthalmus, Serrasentis sagittifer from Johnius coitor, and Southwellina hispida from Epinephelus coioides, representing 5 new host and 3 new locality records. The resulting trees suggest a paraphyletic arrangement of the Echinorhynchida and Polymorphida inside the Palaeacanthocephala. This questions the placement of the genera Serrasentis and Gorgorhynchoides within the Echinorhynchida and not the Polymorphida, necessitating further insights into the systematic position of these taxa based on morphology
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