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ConcepçÔes sobre adolescentes em situação de violĂȘncia sexual
Trata-se de uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa objetivando compreender as prĂĄticas discursivas dos profissionais de saĂșde sobre violĂȘncia sexual contra crianças e adolescentes. Foram entrevistados dez profissionais (mĂ©dicos, enfermeiros, agentes comunitĂĄrios e coordenador do programa) que compĂ”em trĂȘs equipes da EstratĂ©gia de SaĂșde da FamĂlia (ESF) da cidade de Montes Claros, MG, Brasil. A abordagem discursiva para anĂĄlise dos dados foi fundamentada em Michel Foucault, bem como em autores ligados ao campo da SaĂșde Coletiva. Os resultados indicam que dentre os vĂĄrios fatores propiciam e/ou mantĂȘm a violĂȘncia sexual na forma de exploração comercial sexual de adolescentes estĂŁo a desigualdade econĂŽmica e social, aliada Ă desigualdade de gĂȘnero, pouco reconhecida pelos profissionais. A omissĂŁo/negação da questĂŁo se evidencia pela ausĂȘncia de notificação obrigatĂłria; inexistĂȘncia de trabalhos preventivos na ĂĄrea; açÔes pontuais inadequadas Ă s necessidades da adolescĂȘncia, preconceito e falta de referĂȘncia de uma rede de cuidados intersetoriais. Palavras-chave: violĂȘncia sexual; adolescentes; profissionais da saĂșde; estratĂ©gia saĂșde da famĂlia
CONCEPĂĂES SOBRE ADOLESCENTES EM SITUAĂĂO DE VIOLĂNCIA SEXUAL
Resumo Trata-se de uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa objetivando compreender as prĂĄticas discursivas dos profissionais de saĂșde sobre violĂȘncia sexual contra crianças e adolescentes. Foram entrevistados dez profissionais (mĂ©dicos, enfermeiros, agentes comunitĂĄrios e coordenador do programa) que compĂ”em trĂȘs equipes da EstratĂ©gia de SaĂșde da FamĂlia (ESF) da cidade de Montes Claros, MG, Brasil. A abordagem discursiva para anĂĄlise dos dados foi fundamentada em Michel Foucault, bem como em autores ligados ao campo da SaĂșde Coletiva. Os resultados indicam que, dentre os vĂĄrios fatores que propiciam e/ou mantĂȘm a violĂȘncia sexual na forma de exploração comercial sexual de adolescentes, estĂĄ a desigualdade econĂŽmica e social, aliada Ă desigualdade de gĂȘnero, pouco reconhecida pelos profissionais. A omissĂŁo/negação da questĂŁo se evidencia pela ausĂȘncia de notificação obrigatĂłria; inexistĂȘncia de trabalhos preventivos na ĂĄrea; açÔes pontuais inadequadas Ă s necessidades da adolescĂȘncia, preconceito e falta de referĂȘncia de uma rede de cuidados intersetoriais