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    Investigação de qualidade de vida pela WHOQOL-BREF em pacientes com transtorno de pânico durante o tratamento

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    BACKGROUND: Panic disorder (PD) patients show more physical and psychological impairment, than the general population. OBJECTIVES: Our aims are to compare quality of life between PD patients during treatment and healthy subjects and to associate social, demographic and clinical factors with quality of life scores. METHODS: It is a cross-sectional study with 20 PD patients and 20 healthy controls. Anxiety levels assessment: Beck Anxiety Inventory, Hamilton Anxiety Rating Scale, STAIT - Form Y. Panic severity; Panic Agoraphobia Scale; social and environmental problems and global assessment functioning (Axis IV and V, DSM-IV-TR) and quality of life by WHOQOL-BREF. RESULTS: PD patients were 65% female. Mean age = 37.55 ± 9.06. Quality of life domain scores: physical = 57.86 ± 17.56; psychological = 56.04 ± 18.31; social = 56.25 ± 25.92; and environmental = 47.03 ± 16.92; smokers = 20%; BAI = 23.40 ± 15; STAI-S= 43.50 ± 8.79; STAI-T = 50.10 ± 9.19; PAS = 13.60 ± 9.40. DISCUSSION: No significant differences were observed between groups about gender, age, schooling, religion, marital status nor individual income, but family income was significantly higher among controls. All domains of quality of life are significantly impaired among PD patients, compared to healthy controls. Panic disorder compromises well being. Psychosocial problems and high levels of anxiety can also negatively impact quality of life of PD patients.CONTEXTO: Pacientes com transtorno de pânico (TP) apresentam maior comprometimento físico e psicológico que a população geral. OBJETIVOS: Comparar escores de qualidade de vida entre pacientes com TP em tratamento e indivíduos normais. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal com 20 portadores de TP e 20 controles normais. Avaliação da ansiedade inclui: Inventário de Ansiedade de Beck, Escala de Ansiedade de Hamilton, Inventário de Estado e Traço Ansioso, Escala de Pânico e Agorafobia; além de avaliação de problemas sociais e ambientais e funcionamento global (eixos IV e V, DSM-IV-TR) e de qualidade de vida pela WHOQOL-BREF. RESULTADOS: Dos pacientes com TP, 65% eram do sexo feminino. A média de idade foi de 37,55 ± 9,06 anos. Os escores de qualidade de vida foram: físico = 57,86 ± 17,56; psicológico = 56,04 ± 18,31; social = 56,25 ± 25,92; e ambiental 47,03 ± 16,92. Tabagistas = 20%. BAI = 23,40 ± 15; STAI-S = 43,50 ± 8,79; STAI-T = 50,10 ± 9,19; PAS = 13,60 ± 9,40. Não houve diferenças significativas entre os grupos em relação a sexo, idade, escolaridade, religião, estado civil, nem renda individual, porém a renda familiar do grupo-controle foi significativamente maior. Todos os domínios de qualidade de vida foram bem piores entre os pacientes com TP em tratamento, quando comparados aos controles. CONCLUSÕES: TP, mesmo em tratamento, compromete a qualidade de vida. Problemas psicossociais e altos níveis de ansiedade podem ter impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes com TP

    A importância do foco da terapia cognitivo-comportamental direcionado às sensações corporais no transtorno do pânico: relato de caso

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    CONTEXTO: A conceituação cognitiva do transtorno de pânico (TP) realça os medos de sensações corporais (SC) em conseqüência de avaliações distorcidas pelo indivíduo, que interpreta erroneamente as SC de forma catastrófica. OBJETIVO:A importância desse relato de caso é apresentar um trabalho intensivo de indução dos sintomas de ataque de pânico, com técnicas da terapia cognitivo-comportamental (TCC) relacionadas às SC. MÉTODO: O caso de E., feminino, 56 anos, foi retirado de uma pesquisa realizada no Laboratório de Pânico e Respiração do IPUB (UFRJ), com um grupo de pacientes com diagnóstico de TP que se tratou com medicação e sessões de TCC (16), com enfoque em exercícios de indução de sintomas, comparados com grupo controle que usou apenas medicação. RESULTADOS: Os resultados foram controlados por questionários e escalas aplicados antes e após as intervenções. A paciente apresentava sintomas de hipocondria, queixas de falta de ar, taquicardia e medo de perder o controle, especialmente ao estar em ônibus, metrôs ou túneis. Ela recebeu prescrição do antidepressivo tricíclico, imipramina, 75 mg/dia, e 16 sessões de TCC. CONCLUSÃO: Ao final, a paciente obteve remissão dos ataques de pânico e apresentou melhora significativa do comportamento agorafóbico.BACKGROUND: The current cognitive conceptualization for the panic disorder (PD) enhances the fears of body sensations (BS) in consequence of evaluations distorted by the individual who interprets in an erroneous form the BS as catastrophic. OBJECTIVE: The importance of this study is to emphasize the importance of an intensive work of induction of panic symptoms, with cognitive-behavioral therapy (CBT) techniques related to the BS. METHOD: The case of E., woman, 56 year-old, was selected from a research carried through in the Laboratory of Panic and Respiration - IPUB (UFRJ) with a group of patients with PD diagnosis treated with medication and 16 CBT sessions targeted in panic symptoms induction exercises, compared with a control group that used only medication. RESULTS: The results had been controlled through questionnaires and scales applied before and after the interventions. The patient presented hypochondriac symptoms, sensation of shortness of breath, palpitations and fear or loosing control, especially when inside of buses, subways or tunnels. She received a tricycle antidepressant, imipramina, 75 mg/day and 16 CBT sessions. CONCLUSION: At the end of the trial, the patient had panic free status and presented significant improvement of the agoraphobic behavior

    Evaluation of the quality of life and risk of suicide

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    OBJECTIVE: To identify the socio-demographic profiles, suicidal ideation, the presence of mental disorders and the quality of life of patients using mental health services in Arapiraca, Alagoas, Brazil. METHOD: Interviews were conducted in family health units and the Psychosocial Attention Center. The sample included 202 mental disorder patients with a risk of suicide attempts, 207 mental disorder patients without a risk of suicide attempts and 196 controls. This study used an identification questionnaire, the abbreviated World Health Organization Quality of Life questionnaire, Beck‘s Suicidal Ideation Scale and the Mini International Neuropsychiatric Interview. RESULTS: Patients who had a mental disorder and a risk of suicide attempts tended to be single, had less education and lower family income, were not working and showed lower scores in quality of life domains; 73 of these patients had suicidal ideation in the previous week. Depressive disorders, manic episodes, hypomanic episodes, social phobias, obsessive compulsive disorder, post-traumatic stress disorder, psychotic syndromes and generalized anxiety disorder were more frequent and statistically significant for patients at risk for suicide attempts. CONCLUSION: The management of patients with a risk of suicide attempts must focus on individual patients because this risk is directly linked to changes in quality of life and the improvement of these patients’ prognosis

    Medicação antipânico e função pulmonar em pacientes com transtorno de pânico

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    BACKGROUND: Studies suggest an association between panic disorder (PD) and impairment of lung function. OBJECTIVES: To evaluate lung function in 11 asymptomatic PD patients and to investigate antipanic drug effects on respiratory function. METHOD: Lung function was evaluated on two different occasions (with antipanic drugs and after drug washout). It was comprised of a spirometric evaluation and a bronchodilation test (salbutamol inhalation). Subjective Units of Disturbance Scale (SUDS) was applied before and after each spirometric assessment. RESULTS: One patient showed mild obstructive airway impairment. Before bronchodilation test forced expiratory volume in 1 sec (FEV1) and forced expiratory flow between 25% and 75% of the forced vital capacity (FEF25-75) were significantly higher in patients on antipanic drugs than in those in the washout period. After salbutamol inhalation, only FEV1 was significantly higher in patients with antipanic drugs in comparison to the other group, whereas a significant increase in FEV1 and FEF25-75 after salbutamol inhalation was detected in patients without antipanic drugs. The subjective anxiety level was not different among PD patients in both test days. DISCUSSION: These results suggest a possible beneficial effect of the antipanic drug on lung function in PD patients.CONTEXTO: Estudos sugerem uma associação entre transtorno de pânico (TP) e prejuízos na função pulmonar. OBJETIVOS: Avaliar a função pulmonar em 11 pacientes com TP assintomáticos e investigar efeitos da medicação antipânico na função respiratória. MÉTODO: A função pulmonar foi avaliada em duas ocasiões diferentes (com medicação antipânico e após "washout"). Consistiu de uma avaliação espirométrica e do teste de broncodilatação (inalação de salbutamol). Subjective Units of Disturbance Scale (SUDS) foi aplicada antes e após cada teste espirométrico. RESULTADOS: Um paciente apresentou obstrução leve de vias aéreas. Antes do teste de broncodilatação, o volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) e o fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% da capacidade vital forçada (FEF25-75) foram significativamente maiores em pacientes com medicação antipânico do que no período de "washout". Após a inalação de salbutamol, apenas o VEF1 foi significativamente maior em pacientes com medicação antipânico em comparação ao outro grupo, embora tenha sido detectado aumento significativo em VEF1 e FEF25-75 em pacientes sem medicação antipânico depois da inalação de salbutamol. O nível de ansiedade subjetiva não foi diferente entre os pacientes em ambos os dias de testes. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem uma possível ação benéfica da medicação antipânico na função pulmonar em pacientes com TP

    Depresión y riesgo de suicidio entre profesionales de enfermería: revisión integradora

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    OBJECTIVE Discussing the factors associated with major depression and suicide risk among nursing professionals. METHOD An integrative review in PubMed/MEDLINE, LILACS, SciELO and BDENF databases, between 2003 and 2015. RESULTS 20 published articles were selected, mostly from between 2012 and 2014, with significant production in Brazil. Nursing professionals are vulnerable to depression when young, married, performing night work and having several jobs, and when they have a high level of education, low family income, work overload, high stress, insufficient autonomy and a sense of professional insecurity and conflict in the family and workrelationship. Suicide risk was correlated with the presence of symptoms of depression, high levels of emotional exhaustion, depersonalization and low personal accomplishment; characteristics of Burnout Syndrome. CONCLUSION Suicide risk among nursing professionals is associated with symptoms of depression and correlated with Burnout Syndrome, which can affect work performance.OBJETIVO Discutir sobre os fatores associados à depressão maior e risco de suicídio entre profissionais de enfermagem. MÉTODO Revisão integrativa em bases de dados PubMed/MEDLINE, LILACS, SciELO e BDENF, entre 2003 e 2015. RESULTADOS Selecionaram-se 20 artigos publicados, a maioria entre 2012 e 2014, com significativa produção no Brasil. Os profissionais de enfermagem são vulneráveis à depressão quando jovens, casados, realizam trabalho noturno e possuem vários empregos, e quando apresentam alto nível educacional, baixa renda familiar, sobrecarga de trabalho, estresse elevado, insuficiente autonomia e sentimento de insegurança profissional, conflitos no relacionamento familiar e no trabalho. Risco de suicídio foi correlacionado com a presença de sintomas de depressão, alto nível de exaustão emocional, despersonalização e baixa realização pessoal; características da Síndrome de Burnout. CONCLUSÃO Risco de suicídio entre os profissionais de enfermagem está associado a sintomas depressivos e os correlacionados com a Síndrome de Burnout, prejudicando o desempenho profissional.OBJETIVO Discutir sobre los factores asociados con la depresión mayor y el riesgo de suicidio entre profesionales de enfermería. MÉTODO Revisión integradora en las bases de datos PubMed/MEDLINE, LILACS, SciELO y BDENF, entre el año 2003 y el 2015. RESULTADOS Se seleccionaron 20 artículos publicados, la mayoría entre el 2012 y el 2014, con significativa producción en Brasil. Los profesionales de enfermería son vulnerables a la depresión cuando jóvenes, casados, realizan trabajo nocturno y tienen varios empleos, y cuando presentan alto nivel educativo, bajos ingresos familiares, sobrecarga de trabajo, estrés elevado, insuficiente autonomía y sentimiento de inseguridad profesional, conflictos en la relación familiar y laboral. El riesgo de suicidio fue correlacionado con la presencia de síntomas de depresión, alto nivel de agotamiento emocional, despersonalización y baja realización personal; características del Síndrome de Burnout. CONCLUSIÓN El riesgo de suicidio entre los profesionales de enfermería está asociado con los síntomas depresivos y los correlacionados con el Síndrome de Burnout, perjudicando el desempeño profesional

    Risco de suicídio e comorbidades psiquiátricas no transtorno de ansiedade generalizada

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    RESUMO Objetivo Investigar o risco de suicídio nos pacientes com transtorno de ansiedade generalizada (TAG). Métodos Estudo transversal com 253 pacientes dos ambulatórios de Psiquiatria, Nefrologia e Cardiologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Alagoas. O instrumento utilizado foi o MINI 5.0.0 (Mini-International Neuropsychiatric Interview). Resultados Os indivíduos com TAG corresponderam a 16,6% da amostra, sendo 30,8% nos pacientes entrevistados no ambulatório de psiquiatria e 11,3% nos pacientes entrevistados nos demais ambulatórios. A maioria é do sexo feminino (83,3%), casada (53,8%), sendo a média de idade de 44 (±12,2) anos. Houve comorbidade psiquiátrica em 88,1% dos entrevistados; 54,8% possuíam duas ou mais e 33,3% tinham apenas uma. A mais prevalente foi depressão maior (53,7%), seguida de distimia (21,4%) e depressão recorrente (14,6%). O risco de suicídio foi observado em 54,8% dos indivíduos com TAG. Conclusão A prevalência de TAG foi significativamente maior que na população geral, principalmente no ambulatório de psiquiatria. A maioria dos pacientes apresentou comorbidade psiquiátrica, especialmente transtornos de humor, além de risco de suicídio. O TAG mostrou elevada correlação com transtornos de humor e significativa associação com o risco de suicídio

    Associação entre polimorfismos genéticos e transtorno bipolar

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    Transtorno bipolar (TB) é uma doença comum que afeta aproximadamente 1% da população. Apresenta características crônicas e agudas graves, com índices de remissão de baixa e alta prevalência de comorbidades clínicas e psiquiátricas. O objetivo do presente artigo é sintetizar dados de vários artigos que investigaram polimorfismos genéticos associados com TB. Dentre os 129 artigos selecionados, identificaram-se 79 (85,87%) genes associados com TB. Essa análise identificou cinco genes que são os mais citados na literatura: CANAC1C, DAOA, TPH2, ANK3 e DISC1. Dos 92 genes identificados nesses artigos, 33 (35,87%) não mostraram associação com TB. Essa análise mostrou que, apesar dos avanços recentes com relação ao papel do polimorfismo genético na predisposição para TB, mais pesquisas ainda são necessárias para elucidar sua influência sobre esse transtorno

    Subtipos respiratório e não respiratório do transtorno de pânico: Comparações clínicas e de qualidade de vida Respiratory and non-respiratory panic disorder subtypes: Clinical and quality of life comparisons

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    Objectivo: comparar os scores dos diversos domínios de qualidade de vida e quadro clínico entre os doentes com subtipos respiratório e não respiratório de transtorno de pânico (TP) em tratamento no Laboratório de Pânico e Respiração da UFRJ. Método: estudo transversal com 32 doentes com TP com ou sem comorbidades em tratamento ambulatorial, selecionados consecutivamente e diagnosticados através do MINI v.4.4. Destes, 12 (37,5%) apresentam o subtipo respiratório (SR) e 20 (62,5%) o subtipo não respiratório (SN), de acordo com Briggs et al. Resultados: Em relação aos índices de qualidade de vida, houve apenas diferença no domínio psicológico, sendo que os doentes do subgrupo SN apresentaram piores scores. Os diferentes subtipos de TP (SR e SN) não apresentaram diferenças significativas quanto à distribuição por género, idade, escolaridade, ocupação, estado civil, tabagismo e comorbidades. Clinicamente também não foram encontradas diferenças significativas nos scores de ansiedade, nem de gravidade do TP (BAI, STAI -T, STAI -S, PAS), bem como não se observaram diferenças quanto à idade de início do transtorno ou tempo de evolução da doença. Conclusão: Doentes do subtipo não respiratório, que apresentam índices semelhantes de ansiedade e gravidade do TP, quando em tratamento, apresentam piores scores de qualidade de vida psicológica do que os do subtipo respiratório.Aim: to compare the scores of the WHOQOL quality of life domains with the clinical features of patients with respiratory and non-respiratory panic disorders (PD) treated at the UFRJ Panic and Respiration Laboratory. Method: cross sectional study. Thirty-two PD outpatients under treatment were consecutively selected and evaluated by the MINI v.4.4. They were divided into two different groups according to Briggs et al. classification of respiratory and non-respiratory PD subtypes. Twelve (37.5%) patients had the respiratory subtype (SR) and 20 (62.5%) the non-respiratory subtype (SN). Results: the SN patients presented worse scores in the psychological domain of the WHOQOL. There were no differences between groups in gender, age, level of schooling, occupational status, marital status, smoking and comorbidities. There were no differences in the anxiety questionnaires and PD questionnaire (BAI, STAI-T, STAI-S, PAS) scores and in the age at the beginning of the disorder and the disorder’s duration. Conclusion: non-respiratory subtype patients presented worse scores in the psychological domain of WHOQOL than the respiratory subtype group, when they had similar anxiety and PD scores
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