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    Folga organizacional no processo de gestão do orçamento: um estudo no SENAC de Santa Catarina

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    A folga organizacional no processo orçamentário tem recebido atenção de pesquisadores e gestores em vista de possíveis conflitos de interesses entre principal e agente. Neste sentido, o estudo objetiva identificar a propensão de criar folga organizacional no processo de gestão do orçamento pelos Gestores das Unidades de Negócios do SENAC de Santa Catarina. Pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa, foi realizada por meio de uma survey. A população da pesquisa compreende os 21 Gestores das Unidades Operativas do SENAC de Santa Catarina. Um questionário foi encaminhado no mês de julho de 2010, sendo que a amostra constitui-se dos 15 respondentes da pesquisa. O instrumento de coleta de dados consistiu de um questionário traduzido da pesquisa de Onsi (1973), composto por 42 questões fechadas, envolvendo escala Likert, com fatores de oito dimensões da prática da gestão do orçamento, focalizando a folga orçamentária. Os dados foram importados para o software estatístico SPSS versão 13, para fins de análise dos elementos de folga por meio de estatística descritiva, do Alfa de Cronbach e da técnica de análise fatorial. Os resultados do estudo indicam que os gestores têm propensão para criar folga em seus orçamentos, apesar do SENAC não remunerar seus gestores com base nos resultados, o que por si só deveria ser um fator que não motiva a criação de folga orçamentária. Diferente da pesquisa realizada por Onsi (1973), no SENAC os motivos para a criação de folga orçamentária decorrem do interesse dos gestores em apresentar desempenho superior em relação ao previsto no orçamento
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