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Abdômen agudo em equídeos no semiárido da região nordeste do Brasil
Foram revisados os casos de abdômen agudo de origem gastrintestinal em equídeos atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande, em Patos, Paraíba. No período de janeiro de 2001 a dezembro de 2010. Setenta (4,5%) do total de 1542 equídeos atendidos no período apresentaram quadro clínico de cólica, sendo 60 equinos, cinco muares e cinco asininos. A compactação de cólon maior foi a causa mais frequente de cólica, diagnosticada em 37,14% dos casos, seguida por compactação de cólon menor (10%) e corpo estranho de cólon menor (7,14%). Em quatro casos as cólicas foram causadas pela presença de fitobezoares no intestino grosso, sendo dois deles associados ao consumo de vagens de Prosopis juliflora. Em cinco casos foi observada a presença de corpos estranhos no cólon menor e em um caso os corposestranhos foram encontrados no cólon maior, sendo principalmente sacos plásticos. As lesões estrangulantes do intestino delgado foram observadas em quatro casos. Outras causas foram cólica espasmódica (dois casos por parasitose e dois por ingestão de resíduos domiciliares), sobrecarga gástrica (três casos) e deslocamento de cólon maior que foi diagnosticado em dois animais. Laceração de cólon menor, torção de ceco, compactação de ceco e timpanismo por consumo de Manihot esculenta foram diagnosticados em uma única ocasião. O principal fator de risco para o desenvolvimento de cólicas foi o consumo de Pennisetum purpureum, Brachiaria decumbens, Sorghum spp. ou Echinochloa polystachya picados manualmente ou em picotadeira ou triturados em forrageira (OR=4,03; P=0,007). Como resultado da baixa qualidade dos alimentos ingeridos, a frequência dos atendimentos de equídeos portadores de cólica foi significativamente maior no segundo semestre (época da seca na região estudada) (OR=2,61; P<0,01). Concluiu-se que a oferta de volumoso de baixa qualidade na seca contribui para a alta frequência de casos de cólica e que o manejo alimentar tem um papel importante na ocorrência da doença e, por isso, a sua melhoria pode influenciar positivamente na redução do número de casos de cólica em equídeos no semiárido nordestino
Factors associated with vesicular stomatitis in animals in the western United States
Objective—To identify factors associated with development of vesicular stomatitis (VS). Design—Case-control study. Sample Population—138 livestock premises and 118 horses suspected of having VS in Texas, New Mexico, and Colorado. Procedures—Premises with ≥ 1 animal with clinical signs and laboratory confirmation of infection were classified as case premises. Premises where laboratory confirmation results were negative were control premises. Among equine premises, case and control horses were selected on the basis of premises status. A survey was conducted to identify factors associated with VS for premises and specific horses. Results—Control of insect populations in the 2 weeks before the VS investigation decreased the odds of disease for premises where vegetation coverage was grassland or pasture (odds ratio [OR], 0.08; 95% confidence interval [CI], 0.01 to 0.7). Odds of VS for premises covered with grassland or pasture increased when measures to control insect populations were not used (OR, 11; 95% CI, 0.8 to 156.3) and for premises that had a body of water (OR, 2.3; 95% CI, 1.0 to 5.6). Use of measures to prevent insect bites or harassment by insects (OR, 0.2; 95% CI, 0.1 to 0.8) and spending time in shelters (OR, 0.4; 95% CI, 0.2 to 1.1) in the 2 weeks prior to investigation decreased the odds of being a case horse. Conclusions and Clinical Relevance—Insect control and spending time in shelters decreased the odds for infection with VS. Premises covered with grassland or pasture or that had a body of water were at a higher risk