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    Os cloroplastos são organelas exclusivas de plantas e algas fotossintetizantes, e desempenham funções essenciais na fisiologia e metabolismo vegetal, principalmente a fotossíntese e outras rotas biossintéticas. Além do núcleo e das mitocôndrias, os plastídios possuem seu próprio genoma (plastoma), envolvido na coordenação destes três distintos mas interdependentes sistemas genéticos das células vegetais. O DNA cloroplastidial existe como moléculas circulares fechadas de aproximadamente 150 kb (±30), geralmente apresentando sequências repetidas invertidas, separando duas regiões de cópia única. Através da construção de bibliotecas shot-gun a partir do DNA cloroplastidial e do sequenciamento automático de 6266 clones, o plastoma de cana-de-açúcar (híbrido SP 80-3280) foi completamente sequenciado e as regiões codificadoras anotadas por homologia a outros sistemas vegetais. Por análises comparativas entre o plastoma de cana-de-açúcar e os de outras espécies, observou-se que todos os grupos funcionais de genes cloroplastidiais de milho foram localizados no plastoma de cana-de-açúcar, como também ycf's deste plastoma e de outras espécies, embora estas sequências não tenham função conhecida. Verificou-se, ainda, maior identidade entre os plastomas de cana-de-açúcar e milho do que entre cana- de-açúcar e arroz com base na organização estrutural e na regulação da expressão gênica (edição de mRNA). Os resultados sugerem uma evolução comum entre os plastomas das gramíneas C4, gerando novos elementos para a pesquisa deste tipo de fotossíntese e metabolismo dos plastídeos, assim como para a tecnologia de transformação de cloroplastos de cana-de-açúcar.not availabl

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    Os cloroplastos são organelas exclusivas de plantas e algas fotossintetizantes, e desempenham funções essenciais na fisiologia e metabolismo vegetal, principalmente a fotossíntese e outras rotas biossintéticas. Além do núcleo e das mitocôndrias, os plastídios possuem seu próprio genoma (plastoma), envolvido na coordenação destes três distintos mas interdependentes sistemas genéticos das células vegetais. O DNA cloroplastidial existe como moléculas circulares fechadas de aproximadamente 150 kb (±30), geralmente apresentando sequências repetidas invertidas, separando duas regiões de cópia única. Através da construção de bibliotecas shot-gun a partir do DNA cloroplastidial e do sequenciamento automático de 6266 clones, o plastoma de cana-de-açúcar (híbrido SP 80-3280) foi completamente sequenciado e as regiões codificadoras anotadas por homologia a outros sistemas vegetais. Por análises comparativas entre o plastoma de cana-de-açúcar e os de outras espécies, observou-se que todos os grupos funcionais de genes cloroplastidiais de milho foram localizados no plastoma de cana-de-açúcar, como também ycf's deste plastoma e de outras espécies, embora estas sequências não tenham função conhecida. Verificou-se, ainda, maior identidade entre os plastomas de cana-de-açúcar e milho do que entre cana- de-açúcar e arroz com base na organização estrutural e na regulação da expressão gênica (edição de mRNA). Os resultados sugerem uma evolução comum entre os plastomas das gramíneas C4, gerando novos elementos para a pesquisa deste tipo de fotossíntese e metabolismo dos plastídeos, assim como para a tecnologia de transformação de cloroplastos de cana-de-açúcar.not availabl

    Differentially Delayed Root Proteome Responses to Salt Stress in Sugar Cane Varieties

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    Soil salinity is a limiting factor to sugar cane crop development, although in general plants present variable mechanisms of tolerance to salinity stress. The molecular basis underlying these mechanisms can be inferred by using proteomic analysis. Thus, the objective of this work was to identify differentially expressed proteins in sugar cane plants submitted to salinity stress. For that, a greenhouse experiment was established with four sugar cane varieties and two salt conditions, 0 mM (control) and 200 mM NaCl. Physiological and proteomics analyses were performed after 2 and 72 h of stress induction by salt. Distinct physiological responses to salinity stress were observed in the varieties and linked to tolerance mechanisms. In proteomic analysis, the roots soluble protein fraction was extracted, quantified, and analyzed through bidimensional electrophoresis. Gel images analyses were done computationally, where in each contrast only one variable was considered (salinity condition or variety). Differential spots were excised, digested by trypsin, and identified via mass spectrometry. The tolerant variety RB867515 showed the highest accumulation of proteins involved in growth, development, carbohydrate and energy metabolism, reactive oxygen species metabolization, protein protection, and membrane stabilization after 2 h of stress. On the other hand, the presence of these proteins in the sensitive variety was verified only in stress treatment after 72 h. These data indicate that these stress responses pathways play a role in the tolerance to salinity in sugar cane, and their effectiveness for phenotypical tolerance depends on early stress detection and activation of the coding genes expression

    Surfactin Bacterial Antiviral Lipopeptide Blocks In Vitro Replication of SARS-CoV-2

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    Despite great efforts have been made worldwide, the coronavirus disease 19 (COVID-19) still has not a definitive cure, although the availability of different vaccines are slowing down the transmission and severity. It has been shown that surfactin, a cyclic lipopeptide produced by Bacillus subtilis, is a molecule able to counteract both SARS-CoV-1, MERS-CoV and HCoV-229E coronaviruses. In this study the potential antiviral activity of surfactin against severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) was tested in vitro in a cellular model of infection. Our results show that 2 h treatment with surfactin is able to reduce SARS-CoV-2 infectivity on Vero E6 cells both at 24 h and after 7 days from viral inoculation, probably impairing the viral membrane integrity. Moreover, surfactin, at the concentrations used in our experimental settings, is not cytotoxic. We suggest surfactin as a new potential molecule against SARS-CoV-2, to be employed at least as a disinfectant
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