173 research outputs found

    A conceptual approach for cannibalism between goods

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    The launching of a new product is an essential strategy for the survival and success of a company. However, in certain cases, it can reduce the results obtained by other products of the same company. This fact is named “cannibalism”. Following by a review of the literature on cannibalism between goods, this paper outlines a conceptual approach, showing the way it happens, its impacts, and the possibility of its uses as a marketing tool. A new product should, wherever possible, be carefully designed to avoid cannibalizing old products, unless this process is carefully planned. Concludes that creating and launching of new products are critical to companies who want to stand out next to their markets and need to survive over time. A lot of new products launched each year, coupled with the fact that most are line extensions already worked by companies, so we assume that the occurrence of cannibalism is common, or that a significant amount of resources are designed to prevent or dilute it. There is a high probability of transfer of results obtained by established products to new products, since similarity between them

    Caracóis endémicos dos Açores : estivação como mecanismo de resposta aos fatores ambientais

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    A secção Biologia é coordenada pelo Professor Universitário Armindo Rodrigues.[…] Estudos realizados sobre caracóis terrestres endémicos dos Açores têm revelado que estes, ao contrário do observado noutras espécies de moluscos da América do Sul e do Norte, tem a capacidade de se reproduzir durante todo o ano, o que tem sido atribuído a características climáticas propicias verificadas no arquipélago, em termos de temperatura, precipitação ou humidade do solo. A montanha do Pico (Ilha do Pico) é o melhor “laboratório” dos Açores para avaliar como fatores abióticos, que variam ao longo de um gradiente altitudinal, podem desencadear respostas fisiológicas e comportamentais numa espécie, com significado na sua reprodução e sobrevivência. […]info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Moluscos terrestres da Ilha de Santa Maria. Lista preliminar.

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    V Expedição Científica do Departamento de Biologia – Santa Maria e Formigas 1990.A ilha de Santa Maria tem, desde os primórdios dos estudos malacológicos do Arquipélago, chamado a atenção dos estudiosos pela originalidade da sua formação geológica e da sua malacofauna (Morelet, 1860). A pequenez dos seus 97 km2 é compensada pela sua avançada idade geológica, quando comparada com a das restantes ilhas açorianas. Se bem que a hipótese de Zbyszewski & Ferreira (1961), que apontava para o vindoboniano (ca. 12 Ma) a origem dos calcários fossilíferos existentes na ilha, tenha vindo a ser corrigida para datas muito mais recentes (ca. 3.5-4 Ma), tendo-se estimado as lavas mais antigas em cerca de 6 Ma (Feraud et al., 1984), Santa Maria continua a ser a relíquia geológica do Arquipélago. É, provavelmente, esta ancestralidade em relação às outras ilhas que justifica a elevada taxa de endemismos que a caracteriza (ca. 19% quando comparada com ca. 8% de São Miguel, numa análise preliminar de dados em preparação para publicação)

    Moluscos terrestres da ilha de São Jorge. Lista preliminar.

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    VII Expedição Científica do Departamento de Biologia - São Jorge e Topo - 1992.A fauna malacológica terrestre da ilha de São Jorge não tem despertado a atenção dos especialistas por, aparentemente, não se destacar da malacofauna terrestre das ilhas circundantes. Morelet não teve oportunidade de fazer recolhas em São Jorge durante a sua estada de 6 meses nos Açores, em 1857; a fauna malacológica jorgense ficou, assim, ausente da primeira e mais importante obra sobre a malacologia terrestre Açórica (Morelet, 1860). Nobre (1924) assinalou para São Jorge cinco endemismos açóricos: Helix [=Actinella] vespertina, profusamente distribuída no Grupo Central, Lauria fasciolata, comum em todo o Arquipélago; das restantes espécies endémicas assinaladas por Nobre para esta ilha, duas (Hyalinia [=Oxychilus) atlantica; Bulimus (="Napaeus") vulgaris) são provavelmente identificações erróneas, pois são endemismos de São Miguel, e a terceira (Bulimus (="Napaeus"] forbesianus), embora endémico do Grupo Central, não foi por nós recolhida. Backhuys (1975) estudou a malacofauna de São Jorge, tendo assinalado doze endemismos açóricos; se bem que Backhuys haja reconhecido a existência de algumas espécies novas, sobre as quais não se debruçou, a presença de Plutonia atlantica foi o registo mais importante

    Moluscos terrestres das Flores. Lista preliminar.

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    IV Expedição Científica do Departamento de Biologia – Flores 1989.A ilha das Flores, a mais ocidental e geologicamente uma das mais antigas do Arquipélago, regista uma das mais baixas taxas de endemismos na malacofauna terrestre Açoriana. Até ao presente, não sem alguma discórdia, apenas duas espécies, Balea nitida Mousson, 1858 e Phenacolimax (Insulivitrina) finitima (Morelet, 1860), são geralmente consideradas endémicas naquela ilha. Simroth (1889, fide Backhuys, 1975) sinonimizou com Phenacolimax (I.) pelagica (Morelet, 1860) todas as outras espécies daquele género descritas por este autor. Nobre (1924) não reconheceu a espécie descrita por Mousson, que sinonimizou com a europeia Balea perversa (L., 1758), e pôs reservas quanto às sete espécies de Phenacolimax stabile descritas por Morelet, admitindo também que um estudo mais aprofundado poderia vir a reduzir o número de espécies daquele género; Hoffmann (1929, fide Backhuys, 1975) reduziu-as a três. Riedel (1964), que fez a revisão dos Zonitidae açorianos baseado em material recolhido por P. Brinck e E. Dahl em 1957, não teve acesso a exemplares das Flores. Backhuys (1975) seleccionou as Flores como localidade tipo para Balea nitida Mousson, mencionou uma possível nova espécie de Actinella Lowe e, de modo preliminar e sem justificação descritiva, considerou P. (I.) finitima como parte daquilo que aquele autor chama 'complexo Phenacolimax (I.) brumalis (Morelet)'. O material recolhido na Expedição FLORES/89 veio revelar uma taxa de endemismos mais elevada, aparentemente mais conforme com a idade e o isolamento da ilha. Assim: (i) o subgénero Drouetia Gude, numa análise preliminar, deverá contar com duas, provavelmente três espécies novas; este subgénero, endêmico nos Açores, é objecto de estudo por um dos autores (AMFM) e terá apropriado tratamento em tempo oportuno; (ii) observação da morfologia externa do animal e da concha mostrou que poderá existir mais uma espécie de Phenacolimax para além daquela dada por Morelet para as Flores; o estudo desta espécie fará parte de um projecto de trabalho de um dos autores (CPB), a iniciar-se brevemente; (iii) aparentemente confirmam-se as suspeitas de Backhuys (1975) quanto ao género Actinella nas Flores; o material recolhido constituirá, em breve, objecto de revisão por um dos autores (RTC); (iv) finalmente, a descrição de uma nova espécie de Leptaxis Lowe foi levada a cabo por dois dos autores (AMFM e TB) e está em vias de publicação. Poderá, deste modo e em breve ser o número de endemismos das Flores aumentado significativamente, o que virá a modificar o cenário zoogeográfico do Arquipélago

    Distribuição dos moluscos terrestres da ilha do Pico (Açores) e variabilidade de Oxychilus (Droutia) minor (Morelet, 1860)

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    XII Expedição Científica do Departamento de Biologia - Pico 2005.Os moluscos terrestres da ilha do Pico têm sido objecto de estudos vários, mas sobre eles de facto pouco se tem publicado. Arthur Morelet, na sua expedição aos Açores em companhia de Henri Drouët, visitou a ilha em 1857 e, em 1860, naquela que foi a primeira grande obra sobre a malacologia açoriana, elencou as espécies encontradas naquela visita. Ali Morelet (1860) descreveu Pupa [= Leiostyla] rugulosa com base num único indivíduo encontrado no Pico, tornando-se esta a primeira espécie endémica de moluscos terrestres adstrita àquela ilha. Se bem que trabalhos posteriores hajam registado esta espécie em outras ilhas (veja Cunha et al., 2005), impõe-se uma revisão deste grupo com base não apenas em caracteres conquiológicos mas sobretudo anatómicos e moleculares no intuito de serem compreendidas as posições taxonómicas e relações filogenéticas destes taxa nas várias ilhas. Para além desta espécie, aquele naturalista francês menciona para o Pico uma variedade â de Limax rufus [Arion lusitanicus], espécie espalhada por outras ilhas açorianas. Morelet (1860) serviu-se ainda das suas observações no Pico para a descrição de outras espécies que reconheceu estarem distribuídas pelas restantes ilhas; tal foi o caso dos ellobiídeos halofílicos Auricula [=Ovatella] vulcani, endemismo açórico, e Auricula bicolor e Auricula vespertina que são consideradas sinónimos de Myosotella myosotis. Para além do que acima foi indicado, apenas mais quatro espécies terrestres mereceram para Morelet menção expressa da ilha do Pico: Helix [= Caracollina] lenticula, uma introdução da Europa então ainda raramente observada nos Açores, Helix [= Heterostoma] paupercula, uma introdução da Madeira igualmente rara, e Bulimus [= Macaronapaeus] forbesianus, um endemismo circunscrito ao Grupo Central. No início do século XX, o barão W. Rothschild realizou uma expedição aos Açores cujas recolhas depositou no Natural History Museum, Londres; entre o material recolhido, mas nunca trabalhado, figuram sete exemplares de Macaronapaeus imaculadamente brancos (BMNH 1903-10-8.175-181), que se crê relacionados com o endemismo terceirense Macaronapaeus alabastrinus, mas cuja decisão aguarda revisão taxonómica apropriada. Nobre (1924) recolheu esta espécie nos arredores do Cais do Pico e menciona-a como Bulimus pruninus mas Backhuys (1975), ciente embora da lista de Nobre, nem se lhe refere; estes autores, porém, se bem que hajam contribuído imensamente para o conhecimento da malacofauna açórica, pouco acrescentaram à lista de Morelet em matéria de novidade endémica para a ilha do Pico

    Reproductive biology of Oxychilus(Atlantoxychilus) spectabilis (Milne-Edwards, 1885) (Gastropoda: Pulmonata) : a gametogenic approach

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    The taxonomic status and anatomy of Oxychilus (Atlantoxychilus) spectabilis (Milne-Edwards, 1885), an endemic land snail from Santa Maria Island, Azores, has been subject of detailed study, yet information about its life history is wanting. This study describes the reproductive cycle of O. (A.) spectabilis and assesses the validity of three morphometric shell parameters as maturation diagnostic characters. Our results indicate that individuals are reproductively more active from May to November. However, the availability of spermatozoa throughout the year and the residual values of mature oocytes during the remaining months seem to provide minimum conditions for reproduction all year round. The snail has a functional protandric tendency and gonadal maturation is initially triggered by photophase and after regulated by temperature. The positive correlation between gonadal maturation and morphometric shell characters indicate that these parameters might be a useful tool for the diagnosis of snail’s maturation

    Moluscos terrestres das Flores e Corvo

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    XIII Expedição Científica do Departamento de Biologia - Flores e Corvo 2007.A malacofauna terrestre das ilhas Flores e Corvo é bastante diversificada e contém um importante número de endemismos, à semelhança das restantes ilhas dos Açores. Certos géneros (e.g. Oxychilus, Leptaxis), particularmente ricos em endemismos, apresentam evidências que apontam para a descrição de espécies novas para a ciência. Para além do valor intrínseco como biodiversidade regional e mundial, a malacofauna terrestre dos Açores pode fornecer informação relevante para a gestão ambiental do arquipélago, ou ainda fornecer espécies indicadoras para planos estratégicos de desenvolvimento sustentável

    Descrição da biodiversidade terrestre dos Açores

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    Os Açores constituem um arquipélago de nove ilhas oceânicas isoladas, onde os organismos terrestres chegaram através do vento, do mar, noutros animais e, nos tempos históricos, com a ajuda humana. Este capítulo analisa de forma detalhada aquilo que se conhece sobre a biodiversidade terrestre dos Açores. Para tal analisámos os quatro grandes grupos de organismos listados no capítulo 4: Bryophyta (musgos, antocerotas e hepáticas), Pteridophyta e Spermatophyta (fetos e fanerogâmicas), Mollusca (lesmas e caracóis) e Arthropoda (centopeias, diplópodes, crustáceos, aranhas, ácaros, insectos, etc.). O número total de espécies e/ou subespécies dos Açores pertencentes aos quatro grupos de organismos acima referidos é de cerca de 3705 (3666 espécies e 224 subespécies). No entanto, adicionando outros grupos como os vertebrados (Chordata, Vertebrata), anelídeos (Annelida), nemátodos (Nematoda) e líquenes, aquele número sobe para 4487 espécies e/ou subspecies (4443 espécies e 232 subespécies). O número total de espécies e/ou subespécies endémicas dos Açores pertencentes aos Bryophyta, Pteridophyta, Spermatophyta, Mollusca e Arthropoda totaliza as 393 (384 espécies e 44 subespécies). Os filos animais são os mais diversos em taxa endémicos (Mollusca = 49; Arthropoda = 267), com cerca de 80 % dos endemismos dos Açores. Deve ser ainda de assinalar a elevada percentagem de endemismo nos caracóis e lesmas (Mollusca) terrestres dos Açores, com cerca de 44% de endemismo. As plantas vasculares possuem 68 endemismos e os briófitos 9. Usando um estimador não paramétrico, a estimativa conservadora da riqueza de taxa endémicos terrestres de briófitos, plantas vasculares, moluscos e artrópodes rondará 530 taxa, pelo que apenas 77% dos endemismos dos Açores serão conhecidos. Em apenas alguns géneros se verificou uma taxa de especiação elevada, na sua maior parte pertencentes aos filos Mollusca e Arthropoda. A maior parte das espécies de artrópodes e moluscos endémicos são conhecidas apenas de uma ilha, enquanto que, nas plantas, uma grande fracção das espécies ocorre na maioria das ilhas. A análise das proporções das várias categorias de colonização mostra que uma grande proporção da phanerofauna de artrópodes e da flora de plantas vasculares do arquipélago é constituída por espécies introduzidas. Deste modo, as invasões por espécies exóticas constituem um problema actual e terão impactos futuros na biodiversidade dos Açores, criando um padrão de uniformização da fauna e flora. Os Açores constituem o arquipélago da Macaronésia geologicamente mais recente, estando situado mais a norte. As suas nove ilhas isoladas no meio do oceano Atlântico possuem uma grande diversidade de histórias geológicas e constituem laboratórios ecológicos e evolutivos extraordinários. Torna-se cada vez mais importante um esforço adicional nos estudos de taxonomia e ecologia de comunidades que envolvam o estudo de grupos taxonómicos mal conhecidos (fungos, líquenes, muitos grupos de artrópodes) mas também a revisão taxonómica de muitas espécies de briófitos e plantas vasculares.ABSTRACT: The Azores is a remote oceanic archipelago of nine islands where the terrestrial organisms arrived by wind, on the sea, on other animals and on historical times by human assistance. This chapter highlights what we know about Azorean terrestrial biodiversity. Four important terrestrial taxonomic groups listed in Chapter 4 are analysed in detail: Bryophyta (mosses, liverworts), Pteridophyta and Spermatophyta (ferns and phanerogamics), Mollusca (slugs and snails) and Arthropoda (millipedes, centipedes, mites, spiders, insects, etc.). Currently the total number of terrestrial species and/or subspecies of the above mentioned organisms in the Azores is estimated of about 3705 (3666 species and 224 subspecies). However, if we add other groups like vertebrates (Chordata, Vertebrata), annelids (Annelida), nematodes (Nematoda) and lichens, this number reaches 4487 species and/or subspecies (4443 species and 232 subspecies). The total number of endemic species and/or subspecies from the Azores belonging to Bryophyta, Pteridophyta, Spermatophyta, Mollusca and Arthropod is about 393 (384 species and 44 subspecies). The animals Phyla are the most diverse in endemic taxa (Mollusca = 49; Arthropoda = 267), comprising about 80% of the Azorean endemics. The percentage of endemismo within Mollusca (44%) is remarkable. Vascular plants have 68 endemic species while bryophytes have 9 endemics. Using a non-parametric estimator we obtained a conservative estimate for endemic Azorean terrestrial vascular plants, bryophytes, molluscs and arthropods around 530 taxa, which mean that only about 77% have already been described. In only some genera there was a substantial inter and intra-island speciation, most cases occurring in Mollusca and Arthropoda. Most of the endemic arthropods and molluscs are known in only one island, whereas in plants a large proportion of species occur in most islands. Na analysis of the proportions of the colonization categories in arthropods and vascular plants shows that a major proportion of the species are introduced. Therefore, invasions of alien organisms are an actual and future environmental threat in the Azores, creating a pattern of biotic homogenization that is of great contemporary concern. The Azores is the northernmost and the most recent Macaronesian archipelago. The nine islands, isolated in the middle of the Atlantic, with different geological histories, are wonderful ecological and evolutionary laboratories. An additional effort on taxonomic and community-level research implies the detailed examination of poorly studied groups (fungi, lichens, many arthropod groups), but a revision of the taxonomic status of many bryophyte and vascular plants is also deeply needed
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