146 research outputs found

    Proteção social e atenção à pessoa com deficiência:: comentários a um artigo

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    O artigo de Senna, Lobato e Andrade, que precede estes comentários, apresenta para debate o modo pelo qual a sociedade reconhece a deficiência e os direitos da pessoa com deficiência, e particulariza, no caso brasileiro, o âmbito da proteção social não contributiva no cumprimento do direito constitucional em defesa e respeito à dignidade humana de todos brasileiros, isto é, da preservação dos direitos humanos

    Assistência Social: de ação individual à direito social

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    A construção da assistência social como política pública no Brasil é um compromisso constitucional cuja concretização vem se arrastando há quase 20 anos. De fato este é um tema com forte estigma desde sua nomenclatura. É interessante notar, porém, que muitos sugerem a mudança do seu nome para promoção, desenvolvimento, ação, inclusão, inserção, sempre apostos ao termo social. Chegam até, a realizar a mudança da nomenclatura “assistência social” no órgão ou organização em que tem autoridade de gestão, mas não alteram seus procedimentos. Considero que são as heranças nos procedimentos da assistência social que devem ser rompidas e resignificadas sob novo paradigma, e não propriamente sua nomenclatura

    COVID-19 Revela a Desigualdade de Condições da Vida dos Brasileiros

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    A medida sanitária de isolamento social não é acessível a cerca de 100milhões de brasileiros devido a precariedade de suas condições de moradia, moradores de rua, ausência de serviços públicos, e de trabalho e renda

    Perceção da cidadania digital entre pessoas pobres, adultas e idosas, utilizadoras de Telecentros, em Belo Horizonte

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    Com a hegemonia da sociedade da informação cresce a infoexclusão entre as pessoas pobres, adultas e idosas. O principal objetivo deste estudo é contribuir para uma maior compreensão do conceito de cidadania digital e sua perceção entre pessoas pobres, adultas e idosas, que utilizam Telecentros 1 em Belo Horizonte, no Brasil, e verificar se estas pessoas participam no processo de interação social. Seguindo uma abordagem exploratória, foi desenvolvido um focus-group, que nos permitiu recolher dados em espaços de inclusão digital. Pretendemos assim enquadrar teoricamente os conceitos de inclusão digital, cidadania digital e interacionismo simbólico; e verificar como estes conceitos são percecionados por sujeitos idosos e adultos, utilizadores de Telecentros, em Belo Horizonte. Os resultados obtidos indicam haver predisposição para a mudança de hábitos sociais, económicos, e para a interação social dessas pessoas. Demonstram que os indivíduos lutam para adquirir capacidades que os habilitem a diminuir o fosso digital, agravado pela sua condição etária e socioeconómica, mas o modo como pensam e a conduta social que denotam é ainda insuficiente para considerar que têm um pleno exercício de cidadania digital.info:eu-repo/semantics/acceptedVersio

    Early Infant Morbidity in the City of São Paulo, Brazil

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    BACKGROUND: Early infant morbidities may produce adverse outcomes in subsequent life. A low Apgar score is a convenient measure of early infant morbidity. We study determinants of early infant morbidity (sex, plurality, mode of delivery, prior losses, gestational age, prenatal care and birth weight, parity and maternal age, race, maternal education and community development) for the 1998-birth cohort, City of São Paulo, Brazil. METHODS: This study identified all deliveries that took place in the City of São Paulo during 1998. Information was extracted from 209,628 birth records. We used multivariate logistic regression to assess the effect of each independent variable on Apgar score less than seven at one minute and Apgar score less than seven at five minutes. RESULTS: Low birth weight, prematurity and community development were found to be strong predictors of morbidity. Maternal education showed strong negative correlation with both Apgar scores. The negative correlations between maternal schooling and Apgar scores were observed after prenatal care, parity and maternal age were included in the model. Unmeasured proximate factors may thus be the true source of disparity between educational groups. Children of very young adolescent mothers had lower Apgar scores at one minute (but not at five minutes) than those born to mothers 15 to 19. Parity one or higher was associated with decreased odds of low Apgar scores. Cesarean section and operative delivery were associated with higher odds of early infant morbidity. CONCLUSION: Education may allow mothers to have better care in the peripartum period. More educated mothers may be more likely to recognize certain morbidities through the pregnancy period and the monitoring of such morbidities yields better infant outcomes. Also, having less than seven prenatal care visits was found to predict early infant morbidity and one way to increase the use of such services is to focus on aspects of care that may lead to easier accessibility and continuity of prenatal care. Physicians should inform mothers about the risks associated with high number of children for a next infant and also about the risks for the infant associated with unnecessary cesarean sections. Special attention should be paid to adolescent mothers, since much of their increased risk is likely to be minimized by counseling
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