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Associação entre o consumo usual de produtos ultraprocessados, o perfil nutricional da dieta e indicadores de obesidade geral e central em adultos: estudo populacional
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2016.Introdução: As mudanças ocorridas nos padrões alimentares nas últimas décadas levaram a um aumento no consumo de produtos alimentícios altamente processados, principalmente em países de renda média e alta. Estes produtos têm substituído alimentos regionais, considerados mais saudáveis e ambientalmente sustentáveis na dieta dos indivíduos apresentando forte influência no aumento simultâneo das prevalências de excesso de peso e obesidade. Objetivos: (1) Descrever a distribuição do consumo de PUP segundo características sociodemográficas de uma amostra de base populacional de adultos de 22 a 63 anos no sul do Brasil, e investigar os subgrupos de PUP mais consumidos nos diversos estratos sociodemográficos; (2) avaliar a associação entre o consumo usual de PUP, assim como do perfil nutricional da dieta usual, com os indicadores de obesidade geral e central na mesma amostra de base populacional, mediante o uso de dois R24h. Metodologia: Análise transversal da segunda onda de uma coorte de 1720 adultos residentes em uma capital do sul do Brasil. A distribuição da circunferência da cintura (CC) e do índice de massa corporal (IMC), assim como das variáveis nutricionais, foi avaliada de forma contínua, utilizando médias e respectivos intervalos de confiança de 95%. As análises de regressão linear bruta e ajustada foram realizadas para avaliar a associação entre o percentual de participação calórica na dieta (%PC) de PUP com as variáveis sociodemográficas, e entre as variáveis nutricionais com os indicadores de obesidade geral e central. Nas análises multivariáveis, utilizou-se como ajuste as variáveis sociodemográficas. Para o modelo de regressão final incluíram-se as variáveis nutricionais com valor-pAbstract : Introduction: Changes in dietary patterns occurred during the last decades led to rises in consumption of highly processed food products, mainly in medium and high income countries. Highly processed products are replacing regional and healthier foods, which are environmentally sustainable. These changes in the global food system have strong influence on the simultaneous elevation of overweight and obesity prevalence all over the world. 24 hours food recalls, are important tools to evaluate food consumption. They give important and accurate information related to individual?s food and nutrient diversity intake, however because of it high cost, population-based studies using 24h recalls to evaluate food consumption are not usually seen in Latin-American countries, which may difficult the evaluation of the role of nutrient profile of diet and the new classification of ultra-processed products on the obesity development. Objectives: (1) To describe the ultra-processed food products consumption distribution based on the socio-demographic characteristics in a population-based sample of Brazilian adults; (2) to evaluate the relationship between ultra-processed products consumption, the nutritional profile of usual diet and central and general obesity indicators using two 24h recall. Methods: Transversal analysis of the second wave (2012) of EpiFloripa cohort, with 1720 adults living in southern Brazil. The waist circumference (WC) and body mass index (BMI) distribution, and the nutritional data were evaluated as continuous variables, using means and 95% confidence intervals (t-test or anova test). Crude and multiple linear regression analyses were done to evaluate the association between the ultra-processed products consumption and socio-demographic variables (paper 1), and to verify the association between nutritional variables and obesity indicators (paper 2). Multivariate analyses were adjusted for sex, age, marital status, income and education level. Finally, all the nutritional variables with p-value <0.20 and VIF<6 were included to the final regression model. Results: We obtained dietary information from 1206 adults (70,1% of the original cohort). The %CP of UPP represented more than 1/3 of the calories consumed by participants of the study. After complete adjustments for socio-demographic variables the %PC was higher in females (34.7% e 39.3%; P<0.001), and was inversely associated with age (difference between extreme categories -7.1 pp; IC95% -7.7;-6.5) and directly associated with education level (difference between extreme categories 6.3 pp; IC95% 5.5;7.1). Together, the three variables explained 48% of the outcome variability. Marital status and income lose the association after adjustments. The UPP subgroups with most important differences in consumption were: ultra-processed breads, fast foods, and industrialized cakes and sweets. There was an inverse relationship between fiber and BMI as well as with WC only among those participants with overweight at baseline. The consumption of UPP added sugars, carbohydrates from other sources, trans fat and animal protein was directly associated with BMI and WC increases only in individuals with IMC=25 kg/m2 at baseline. The consumption of ultra-processed products was not associated with the outcomes. Conclusion: This information can be useful in the planning of public policies seeking to reduce the consumption of UPP, as well as for preventing obesity and various NCDs associated with food consumption
Índice de alimentación saludable para gestantes: adaptación para uso en gestantes brasileñas
OBJETIVO: Avaliar a qualidade global da dieta em uma amostra de gestantes, a partir de um parâmetro único, simples e objetivo. MÉTODOS: Gestantes entre a 16ª e 36ª semana de gestação (n = 712) foram arroladas em unidades básicas de saúde em Porto Alegre e Bento Gonçalves, RS, em 2010. Com base no índice americano Alternate Healthy Eating Index for Pregnancy (AHEI-P) foi criado o Índice de Alimentação Saudável para Gestantes Brasileiras (HEIP-B). Foram aplicados o questionário de frequência alimentar e o questionário sociodemográfico. Foi utilizada a análise de componentes principais focada para avaliar a relação entre os índices e os nutrientes relevantes à gestação. RESULTADOS: A mediana e o intervalo interquartílico dos índices AHEI-P e HEIP-B foram 66,6 (57,8-72,4) e 67,4 (60,0-73,4), respectivamente. O HEIP-B mostrou boa correlação positiva com os nutrientes que têm recomendação específica no período gestacional folato (r = 0,8; p < 0,001), cálcio (r = 0,6; p < 0,001) e ferro (r = 0,7; p < 0,001). CONCLUSÕES: A qualidade da dieta das gestantes do presente estudo foi classificada dentro do ponto de corte "precisando de melhorias", o que mostra a necessidade de se trabalhar mais especificamente com educação alimentar nesse ciclo da vida. O índice aplicado mostrou boas correlações e, portanto, pode ser considerado um bom instrumento de avaliação da qualidade da alimentação durante a gestação.OBJETIVO: Evaluar la calidad global de la dieta en una muestra de gestantes, a partir de um parámetro único, simple y objetivo. MÉTODOS: Gestantes entre 16ª y 36ª semana de gestación (n=712) fueron inventariadas en unidades básicas de salud en Porto Alegre y Bento Gonçalves, RS, Brasil, en 2010. Con base en el índice americano Alternate Healthy Eating Index for Pregnancy (AHEI-P) se creó en índice de Alimentación Saludable para Gestantes (HEIP-B). Se aplicaron el cuestionario de frecuencia alimentaria y el cuestionario sociodemográfico. Se utilizó el análisis de componentes principales para evaluar la relación entre los índices y los nutrientes relevantes para la gestación. RESULTADOS: La mediana y el intervalo intercuartil de los índices AHEI-P y HEIP-B fueron 66,6 (57,8-72,4) y 67,4 (60,0-73,4), respectivamente. El HEIP-B mostró buena correlación positiva con los nutrientes que tienen recomendación específica en el período gestacional folato (r = 0,8; p < 0,001), calcio (r = 0,6; p < 0,001) e hierro (r = 0,7; p < 0,001). CONCLUSIONES: La calidad de la dieta de las gestantes del presente estudio fue clasificada dentro del punto de corte "precisando de mejorías", lo que muestra la necesidad de trabajar más específicamente con educación alimentaria en ese ciclo de la vida. El índice aplicado mostró buenas correlaciones y, por tanto, puede ser considerado un buen instrumento de evaluación de la calidad de la alimentación durante la gestación.OBJECTIVE: To evaluate dietary quality in a sample of pregnant women based on one simple and objective parameter. METHODS: Pregnant women (n = 712), between 16 and 36 weeks, attending primary care clinics in Porto Alegre and Bento Gonçalves, Southern Brazil, in 2010 were recruited to take part. The Healthy Eating Index for Brazilian Pregnancy (HEIP-B) was created, derived from the American instrument called Alternate Healthy Eating Index for Pregnancy (AHEI-P). Questionnaires on frequency of consumption and on socio-demographic factors were completed. Focused principal component analysis (ACPF) was used to assess the relationship between the index and nutrients relevant to pregnancy. RESULTS: The median (interquartile range) of AHEI-P and HEIP-B were 66.6 (57.8-72.4) and 67.4 (60.0-73.4), respectively. The HEIP-B showed a good positive correlation with nutrients which are specifically recommended for pregnancy: folate (r = 0.8; p < 0.001), calcium (r = 0.6; p < 0.001) and iron (r = 0.7; p < 0.001). CONCLUSIONS: The quality of the diet of the pregnant women in this study was classified as within the "improvements needed" cut off point, which demonstrates the need for more specific education on nutrition for this stage of life. The index showed good correlations and, thus, may be considered an effective tool for assessing the quality of nutrition during pregnancy
Nutrition, mental health and violence: from pregnancy to postpartum Cohort of women attending primary care units in Southern Brazil - ECCAGE study
<p>Abstract</p> <p>Background</p> <p>Woman's nutritional status, before and during pregnancy, is a strong determinant of health outcomes in the mother and newborn. Gestational weight gain and postpartum weight retention increases risk of overweight or obesity in the future and they depend on the pregestational nutritional status and on food consumption and eating behavior during pregnancy. Eating behavior during pregnancy may be the cause or consequence of mood changes during pregnancy, especially depression, which increases likelihood of postpartum depression. In Brazil, a study carried out in the immediate postpartum period found that one in three women experienced some type of violence during pregnancy. Violence and depression are strongly associated and both exposures during pregnancy are associated with increased maternal stress and subsequent harm to the infant. The main objectives of this study are: to identify food intake and eating behaviors patterns; to estimate the prevalence of common mental disorders and the experience of violence during and after pregnancy; and to estimate the association between these exposures and infant's health and development.</p> <p>Methods/Design</p> <p>This is a cohort study of 780 pregnant women receiving care in 18 primary care units in two cities in Southern Brazil. Pregnant women were first evaluated between the 16<sup>th </sup>and 36<sup>th </sup>week of pregnancy at a prenatal visit. Follow-up included immediate postpartum assessment and around the fifth month postpartum. Information was obtained on sociodemographic characteristics, living circumstances, food intake, eating behaviors, mental health and exposure to violence, and on infant's development and anthropometrics measurements.</p> <p>Discussion</p> <p>This project will bring relevant information for a better understanding of the relationship between exposures during pregnancy and how they might affect child development, which can be useful for a better planning of health actions aiming to enhance available resources in primary health care.</p
Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe Study
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo.Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food
Breasfeeding and related factors of women attending general practices in southern Brazil : ECCAGe Study
Objetivo: Descrever a prevalência do Aleitamento Materno (AM) e do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) no quarto mês de vida e avaliar a sua associação com variáveis sócio-demográficas, comportamentais, nutricionais da mãe e variáveis do parto, nos Postos de saúde da cidade de Porto Alegre, RS, Brasil. Método: Os participantes foram 370 pares mãe-filho usuários de Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. As gestantes foram arroladas consecutivamente em sala de espera e foram acompanhadas até o quarto mês de vida da criança mediante contato telefônico no pós-parto imediato, e entrevista agendada na Unidade Básica de Saúde (UBS) no quarto mês pós-parto. Regressão de Poisson com variância robusta foi utilizada para estimar a associação entre o AM e os diferentes fatores, como também para verificar a associação entre o AME e fatores sociodemográficos, comportamentais e nutricionais. A Fração atribuível na população foi utilizada para avaliar a contribuição dos fatores associados modificáveis. Resultados: 92,6% das crianças iniciaram a amamentação e no quarto mês pós-parto 79,2 % ainda mamava no peito, sendo que 16% delas estavam em AME. Os alimentos mais precocemente introduzidos na dieta foram, a água, o leite de vaca e as fórmulas, já presentes na dieta de alguns bebês no primeiro mês de vida. Após análise multivariável, a escolaridade materna (RP = 1,64; IC 95%: 1,11 - 2,40) inferior a cinco anos, o fumo materno (RP = 1,56; IC95%: 1,09 - 2,22), o uso de bico (RP = 9,38; IC 95%: 3,90 - 22,59) e o baixo peso ao nascer (RP = 1,58; IC 95%: 1,00 - 2,48) se mostraram associados a uma menor prevalência de AM. Com relação ao AME, o uso de bico (RP = 1,14; IC 95%: 1,03 - 1,25), o trabalho materno (RP = 1,12; IC95%:1,03 - 1,21), o ganho de peso gestacional (RP = 1,09; IC 95%: 1,00 - 1,12) e a idade materna inferior a 19 anos (RP = 1,17 IC 95%: 1,03 - 1,25) estão associados com a introdução precoce de outros alimentos na dieta da criança. A ansiedade e depressão materna não se mostraram significativamente associadas ao AM nem ao AME. Conclusões: As prevalências do AM e do AME no quarto mês de vida ainda encontram-se baixas. Mesmo tendo um percentual elevado de crianças que iniciaram o AM, no quarto mês pós-parto somente 79,2 % delas continuava amamentando e, destas, apenas 16% estavam em AME. Os principais motivos de desmame referidos pelas mães foram o medo que a criança ficasse com fome e a falta de produção de leite. No quarto mês de vida, todos os tipos de alimentos já tinham sido ingeridos por algumas crianças pertencentes ao estudo.Objective: To report the incidence of breastfeeding and exclusive breastfeeding at 4 months postpartum and to identify associated factors. Methods: Participants where 370 mother-infant pairs who were recruited consecutively from 10 different health care units from Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, and were followed up by phone and interview until the 4 months postpartum. Data collected included sociodemographic, behavioral and nutritional factors related to breastfeeding and exclusive breastfeeding. Poisson regression was used to identify the factors related to a less prevalence of breastfeeding and exclusive breastfeeding. Results: 92, 6% of the children initiated breastfeeding, and at 4 months of age, 79,2% still breastfeeding. Water, milk and formulas were the firsts products being introduced to the children´s diet, and being consumed at the first month of live by 20, 9%, 8,7% and 17,2% of the population, respectively. Breastfeeding was independently, negatively associated with less than 5 years of maternal schooling (RP = 1,64; 95% CI: 1,11 - 2,40), pacifier use (RP= 9,38; 95% CI: 3,90 – 22,59), maternal smoking (RP = 1,56; 95% CI: 1,09 – 2,22) and low birth weight (RP = 1,58; 95% CI: 1,00 - 2,48). Exclusive breastfeeding was independently associated with pacifier use (RP = 1,14; 95%CI: 1,03 - 1,25), mother being working or studying (RP = 1,12; 95% CI:1,03 - 1,21), gestational weight gain (RP = 1,09; 95% CI: 1,00 - 1,12) and maternal age under 19 years (RP = 1,17; 95% CI: 1,03 – 1,25). Conclusions: Breastfeeding and exclusive breastfeeding rates still low. Even having an elevated percent of breastfeeding initiation, at 4 months postpartum only 79,2% stilled breastfeeding and the exclusive breastfeeding rate was only 16%. The principal reasons for not breastfeeding at 4 months post-partum was being afraid the child was hungry and not producing breast milk. At 4 months of age, many children were already eating all kind of food
Healthy eating index for pregnancy : adaptation for use in pregnant women in Brazil
OBJETIVO: Avaliar a qualidade global da dieta em uma amostra de gestantes, a partir de um parâmetro único, simples e objetivo. MÉTODOS: Gestantes entre a 16ª e 36ª semana de gestação (n = 712) foram arroladas em unidades básicas de saúde em Porto Alegre e Bento Gonçalves, RS, em 2010. Com base no índice americano Alternate Healthy Eating Index for Pregnancy (AHEI-P) foi criado o Índice de Alimentação Saudável para Gestantes Brasileiras (HEIP-B). Foram aplicados o questionário de frequência alimentar e o questionário sociodemográfi co. Foi utilizada a análise de componentes principais focada para avaliar a relação entre os índices e os nutrientes relevantes à gestação. RESULTADOS: A mediana e o intervalo interquartílico dos índices AHEI-P e HEIP-B foram 66,6 (57,8-72,4) e 67,4 (60,0-73,4), respectivamente. O HEIP-B mostrou boa correlação positiva com os nutrientes que têm recomendação específi ca no período gestacional folato (r = 0,8; p < 0,001), cálcio (r = 0,6; p < 0,001) e ferro (r = 0,7; p < 0,001). CONCLUSÕES: A qualidade da dieta das gestantes do presente estudo foi classifi cada dentro do ponto de corte “precisando de melhorias”, o que mostra a necessidade de se trabalhar mais especifi camente com educação alimentar nesse ciclo da vida. O índice aplicado mostrou boas correlações e, portanto, pode ser considerado um bom instrumento de avaliação da qualidade da alimentação durante a gestação.OBJECTIVE: To evaluate dietary quality in a sample of pregnant women based on one simple and objective parameter. METHODS: Pregnant women (n = 712), between 16 and 36 weeks, attending primary care clinics in Porto Alegre and Bento Gonçalves, Southern Brazil, in 2010 were recruited to take part. The Healthy Eating Index for Brazilian Pregnancy (HEIP-B) was created, derived from the American instrument called Alternate Healthy Eating Index for Pregnancy (AHEI-P). Questionnaires on frequency of consumption and on socio-demographic factors were completed. Focused principal component analysis (ACPF) was used to assess the relationship between the index and nutrients relevant to pregnancy. RESULTS: The median (interquartile range) of AHEI-P and HEIP-B were 66.6 (57.8-72.4) and 67.4 (60.0-73.4), respectively. The HEIP-B showed a good positive correlation with nutrients which are specifi cally recommended for pregnancy: folate (r = 0.8; p < 0.001), calcium (r = 0.6; p < 0.001) and iron (r = 0.7; p < 0.001). CONCLUSIONS: The quality of the diet of the pregnant women in this study was classifi ed as within the “improvements needed” cut off point, which demonstrates the need for more specifi c education on nutrition for this stage of life. The index showed good correlations and, thus, may be considered an effective tool for assessing the quality of nutrition during pregnancy
Socioeconomic, demographic and nutritional factors associated with maternal weight gain in general practices in Southern Brazil
In order to describe adequacy of weight gain during pregnancy and its association with pre-pregnancy nutritional status and other factors, a cohort study of pregnant women enrolled at 16-36 weeks of gestation and followed up until delivery was carried out in prenatal care in primary care services in Rio Grande do Sul State, Brazil. Maternal weight was recorded at each prenatal care visit. Weight gain was classified as "adequate," "insufficient" or "excessive" (Institute of Medicine). Poisson regression was used to measure the associations. The sample was comprised of 667 women, and insufficient and excessive weight gain incidences were 25.8% and 44.8%, respectively. Overweight and obese before pregnancy had a significant increased risk of excessive weight gain in pregnancy (RR: 1.75; 95%CI: 1.48-2.07, RR: 1.55; 95%CI: 1.23-1.96, respectively). Women with fewer than six prenatal visits had a 52% increased risk for weight gain below recommended values. Although insufficient weight gain may still be a public health problem, excessive gain is becoming a concern that needs immediate attention in prenatal care