31 research outputs found

    APONTAMENTOS TEÓRICOS PARA UMA GEOGRAFIA ECONÔMICA DOS RECURSOS HÍDRICOS

    Get PDF
    The water resources have a social value to the human systems as a support condition, resource strictu sensu and as means of production. In both situations, such an association imply the attribution of functions to certain environmental units - defined here as “water resources’ spaces” - endowing a social value to them, too. In the capitalist society, this value is justified, above all, as commodity, which once enrolled in the productive system allows the appropriation of income by the users of those water resources.Os recursos hídricos possuem um valor social para os sistemas humanos na condição de suporte, recurso stricto sensu e meio de produção. Em qualquer dos casos, esse vínculo demanda a atribuição de funções a determinadas unidades ambientais – definidas aqui como ‘espaços de recursos hídricos’ – dotando estas, também, de um valor social. Na sociedade capitalista, este valor explica-se, sobretudo, como valor-mercadoria, o qual ao entrar em circulação no sistema produtivo permite a apropriação de renda pelos usuários dos recursos hídricos

    Integração de Políticas Rurais no Desenvolvimento Regional: a Experiência da União Européia

    Get PDF
    The applied rural politics in the process of european unification can be divided in two great sources: the one that forecast an exclusively performance on the farming economy - and, therefore, under a logic of sectorial intervention - and the one that forecast an ampler performance, searching the chaining of positive effects among differents sectors that affect the centrality condition of the territories. The first perspective was hegemonic between the decades of 1950 and 1970, and in the present time it observes a trend clearly favorable to the dilution of "the agrarian" questions in the regional development. The reflection about the european experience, still that loaded of particularitities, it can bring very useful elements to the understanding of the global movement of productive reorganization and its effects on the rural space

    DA GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS AO DESENVOLVIMENTO RURAL: UMA REFLEXÃO METODOLÓGICA

    Get PDF
    The contemporary debate about the rational/efficient uses of environment stresses the management of water resources as condition for the fitted strategies for economic development. Once considering a specific natural unit as place of management - a river basin, for example – one is delimiting a certain “space of water resources”, endowed with a one or more functions those if materializes as those social and economics demands of the territories. Turning a space of water resources into an object of intervention aiming at the rural development, would imply the overcoming of, at least, one of these three types of problems: bad sectorial structure, precarious or remote joint with agglomeration economies and the production of ‘deseconomies’ between using activities. Key words: Space of water resources, management, rural development.O debate contemporâneo sobre o aproveitamento racional e/ou eficiente da natureza vem destacando a gestão dos recursos hídricos como condição para a adequação das estratégias de desenvolvimento econômico. Ao admitir-se uma determinada unidade física como lugar da gestão – uma bacia hidrográfica, por exemplo – está-se delimitando um certo “espaço de recursos hídricos”, dotado de uma ou mais funções que se materializam conforme as demandas sociais e econômicas dos territórios. Tornar um espaço de recursos hídricos objeto de intervenção em favor do desenvolvimento rural teria, como finalidade, a razão de superar pelo menos um destes três tipos de incovenientes: problemas na estrutura de mercado setorial, articulação precária ou remota com economias de aglomeração e a produção de deseconomias entre atividades usuárias. Palavras-chave: spaço de recursos hídricos, funcionalidade, gestão, desenvolvimento rural

    Family farmers as agents of resilience in the Western Region of Santa Catarina (Brazil)

    Get PDF
    This article analyses how the resilience of family farmers has contributed to the development of the western region of Santa Catarina, Brazil. Despite having largest agro-industrial complex in Latin America, the region has faced cyclical crisis and challenges in recent decades. In fact, the quality of life of the rural population - the region is the main strongholds of family farming in Brazil - has not improved. Rural exodus, an aging population and the impairment of environmental quality are some of the evidences that point to the limits of the adopted agribusiness model. Family farmers and their organizations have responded to this socioeconomic environment of uncertainty with adaptive strategies based on local resilience, such as pluriactivity, productive diversification, transformation of raw materials in the property and production for own consumption. These strategies have served not only for the social reproduction of the group but also have contributed to a renewed regional dynamismEste artículo analiza cómo la resiliencia de las explotaciones agrarias familiares contribuye al desarrollo de la región occidental del Estado de Santa Catarina en Brasil. A pesar de acoger un complejo agroindustrial con larga tradición en America Latina, la región ha sufrido crisis cíclicas en las recientes décadas. De hecho, la calidad de vida de la población rural no ha mejorado en esta región, que es la más importante del Brasil en agricultura familiar. La emigración rural, el envejecimiento de la población y la no consideración de la calidad ambiental son algunas de las evidencias que fijan los límites del modelo de los "agro-negocios". Los agricultores familiares y sus organizaciones han respondido a esta situación de incertidumbre socioeconómica adoptando estrategias que se basan en la resiliencia local, tales como la pluriactividad, la diversificación productiva, la transformación de materias primas en la explotación y produciendo para el autoconsumo. Estas estrategias han servido, no únicamente para la reproducción social del grupo, sino también para revitalizar el dinamismo en esta región

    SELOS DE IDENTIFICAÇÃO DE QUALIDADE E ORIGEM: PARA ONDE VÃO AS PRODUÇÕES ALIMENTARES TRADICIONAIS?

    Get PDF
    The introduction of industrial processes in the agrifood system has caused a separation between food and its territories of origin. The "substitucionism" imposed a large-scale food production in a competitive market. The theme has been subject of critical analysis and review, because of a crisis in the "quality" of the production, where the use the tools of identification, certification and protection of the agrifood quality. During the my doctorate at the Centre Ressources des Terroirs (France), i had access to experiences related to the seals of identification of quality and origin of products (SIQO). The seals contribute to implify the market of traditional food products, appreciating the small artisans work and their “natural" practices. However, despite the positive aspects of these strategies, they require a degree of community organization and standardization of the processes and products that often inhibit and limit their use.A introdução de processos industriais no sistema agroalimentar ocasionou um distanciamento entre os alimentos e os seus territórios de origem. O “substitucionismo” impôs uma produção em grande escala em um contexto concorrencial. O tema tem sido objeto de críticas e de revisão, por força de uma crise da “qualidade” da produção, onde se propaga o uso de ferramentas de identificação, certificação e proteção da qualidade agroalimentar. Durante a realização do doutorado sanduíche no Centre Ressources des Terroirs (França), conhecemos experiências relativas aos selos de identificação de qualidade e origem (SIQO). Estes contribuem para ampliar o mercado dos produtos alimentares tradicionais, valorizando o trabalho dos pequenos artesãos e de suas práticas “naturais”. Porém, apesar dos aspectos positivos dessas estratégias, elas exigem um grau de organização da comunidade e padronização dos processos e produtos que muitas vezes inibem e limitam seu uso

    Análisis bibliométrico del concepto de resiliencia aplicado al desarrollo regional

    Get PDF
    El concepto de resiliencia es mucho más conocido en las ingenierías y en las ciencias ecológicas, aunque, durante los últimos años, se utiliza cada vez más en los estudios sobre economía regional. Simultáneamente, se observa un esfuerzo de diversos investigadores para consolidar este concepto en el campo del desarrollo regional. La resiliencia de las regiones se relacionaría con la capacidad de las mismas de anticiparse y de prepararse para responder a escenarios negativos o de crisis. Sin embargo, aún no hay mucha información sobre la evolución de este concepto en las ciencias sociales. El presente artículo muestra los resultados del análisis bibliométrico llevado a cabo a partir de la literatura sobre la resiliencia aplicada al desarrollo regional. El estudio realizado permitió, entre otras cosas, profundizar en la comprensión de la evolución del uso del concepto de resiliencia, identificando a los autores y a las publicaciones que más han contribuido a su abordaje, así como las terminologías más usadas, los lugares y los años de las publicaciones más relevantes. Tales resultados demuestran que, a pesar de ser un concepto nuevo y en proceso de adopción por las ciencias sociales, ya figura como un instrumento importante para explicar las diferencias en la capacidad de adaptación económica de las regiones bajo contextos desfavorables.El concepte de resiliència és molt conegut a les enginyeries i a les ciències ecològiques, encara que, durant els darrers anys, s'utilitza cada vegada més en els estudis sobre economia regional. Simultàniament, s'observa un esforç de diferents investigadors per consolidar l'ús d'aquesta noció en el desenvolupament regional. Així, la resiliència de les regions estaria lligada a la capacitat que tenen d'anticipar-se als fets i de preparar-se per respondre a escenaris negatius o de crisi. Fins ara, encara hi ha poca informació sobre com ha evolucionat aquest concepte nou a les ciències socials. En aquest sentit, el present article mostra els resultats de l'anàlisi bibliomètrica de la literatura sobre la resiliència en l'àmbit del desenvolupament regional. Aquesta anàlisi va permetre, entre altres coses, aprofundir en la comprensió sobre l'evolució de l'ús del concepte de resiliència, identificant els autors i les revistes que van contribuir més a estudiar el tema, així com la terminologia més utilitzada, els llocs i els anys de publicació més importants. Aquests resultats demostren que, tot i ser un concepte nou i en procés d'adopció per part de les ciències socials, ja figura com un instrument important per explicar les diferències en la capacitat d'adaptació econòmica de les regions que pateixen situacions desfavorables.Resilience is a much known concept in ecological sciences and engineering that has gained increased use in recent years in studies on the social sciences, and particularly on regional economics. Several researchers have attempted to consolidate the use of this concept in regional development by linking the resilience of regions to their capacity to anticipate and prepare for, respond to and recover from a disruption. However, there is little information about how this new concept has evolved together with the social sciences. This article presents the results of a bibliometric analysis of resilience in the context of regional development whose aim is, among other things, to deepen the understanding of how the use of the concept of resilience has evolved, and identify the authors and journals that contribute most to the study of this subject, as well as the most commonly used terminology and the locations and years of the most important publications. The results demonstrate that although resilience is a new concept that is in the process of being adapted to the social sciences, it has already become an important instrument in explaining differences in regions' capacity for economic adjustment in unfavorable scenarios.Le concept de résilience a été utilisé pour la première fois dans le domaine scientifique de l'ingénierie mécanique, puis il s'est étendu vers d'autres domaines de la science, comme l'écologie, la psychologie et, plus récemment les sciences sociales, tout particulièrement dans le domaine du développement régional. Bien qu'il soit considéré comme un concept multidisciplinaire, il présente des particularités en fonction du champ disciplinaire où il est employé. Ainsi, alors que dans l'écologie, la résilience décrit la capacité d'un écosystème à résister aux chocs extérieurs et à y répondre plutôt que de simplement dépérir et mourir, dans le domaine du développement régional la résilience est liée à la capacité des régions, des villes et des collectivités à prévoir, préparer, réagir et se remettre d'une rupture ou d'une crise. Dans ce domaine, apparaissent aussi des ouvrages exclusivement consacrés au traitement des systèmes ruraux sous la terminologie de « résilience du développement rurale ». Ce document contribue aux discussions en cours sur la résilience rurale. Il explore ainsi l'évolution conceptuelle de ce terme, avec l'émergence de l'expression « résilience du développement régional » dans la littérature et il identifie les défis conceptuels et méthodologiques de cette nouvelle approche. Les résultats démontrent que bien qu'il s'agisse d'un concept récent dans les sciences sociales et qui doive encore être approfondi, la résilience rurale ou la résilience du développement régional apportent beaucoup à la compréhension des stratégies d'adaptation adoptées par les agriculteurs de régions à situation défavorable

    Apresentação do Dossiê

    Get PDF
    Apresentação do Dossi

    A “proximidade” nos circuitos deabastecimento dealimentos orgânicos daGrande Florianópolis–SC –Brasil

    Get PDF
    A proximidade geográfica entre produção e consumo alimentar tem sido largamente enfatizada como positiva, mas há pouca evidência empírica em como se organizam os circuitos curtos de comercialização (principalmente quando envolvem o varejo) e até que ponto estão de fato enraizados em economias regionais.Este artigo busca examinar criticamente os parâmetros de proximidade geográfica e/ou relacional comumente abordados no debate sobre circuitos curtos, examinando a produção e comercialização de alimentos orgânicos da região da Grande Florianópolis, tendo como foco principal a dimensão regional desta circulação. Ao trazer evidências empíricas —através de entrevistas semiestruturadas com atores envolvidos na produção, processamento e comercialização de produtosorgânicos —e levantamento quantitativo de dados do varejo evidenciamos que os supermercados são o principal canal de distribuição destes produtos e que a produção regional, ainda que importante, não é suficiente para a demanda por produtos processados e aqueles fora de época. A proximidade geográfica oferece vantagens tanto para produtores como para consumidores, tais como o menor custo energético para fazer o produto chegar ao mercado, a garantia do frescor dos alimentos, assim como a possibilidade de produtores e entrepostos se relacionarem diretamente com os mercados. Verificamos também que é praticamente indispensável a figura do intermediário, seja ele um agricultor ou um entreposto. Esta figura, mais assídua nas operações de compra e venda, ajuda a estruturar o mercado, planejar a produção e viabilizar a comercialização para um número maior de produtores, viabilizando-os, mas estende o número de atores na cadeia, aumentando a distância entre produtores e consumidores
    corecore