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Manejo sustentado para floresta de várzea na Amazônia Oriental.
Este estudo teve como objetivo definir opções de colheita em bases sustentadas para florestas de várzea no estuário amazônico. Os dados foram coletados na propriedade florestal da Exportadora de Madeira do Pará Ltda. (Emapa), localizada no MunicÃpio de Afuá, ao norte do Estado do Pará. A amostragem foi realizada em 29 parcelas de 5.000 m2. Foram medidas todas as árvores e palmeiras com dap > 45 cm. As espécies comerciais que apresentaram condições de serem colhidas por terem apresentado os melhores Ãndices fitossociológicos e qualitativos foram: Virola surinamensis, Carapa guianensis e Hymenaea oblongifolia. Entre as espécies potenciais, destacou-se Terminalia dichotoma; e no grupo das espécies não-comerciais, Eschweilera coriacea, Swartizia racemosa e Licania macrophylla. Os resultados indicaram que a floresta pode ser manejada, adotando-se o plano de colheita que utiliza um Quociente de De Liocourt 50% maior do que o original (q = 2,61) e remoção de 30 % da área basal, o que corresponde a um lucro potencial de US$ 3.945,40/ha
Análise econômica de povoamentos não desbastados de Tectona grandis L.f., na microrregião do baixo rio Acre.
Este trabalho foi realizado em dois povoamentos de Tectona grandis L.f, não desbastados, localizados na microrregião do Baixo Rio Acre, Rio Branco, Acre. O primeiro povoamento com 2.083 árvores.ha-1 e o segundo com 1.111 árvores.ha-1. Os objetivos visados com este trabalho foram: determinar a rotação econômica ótima (REO) para os povoamentos estudados, avaliar a viabilidade econômica e analisar a sensibilidade dos indicadores econômicos quanto à oscilação da taxa mÃnima de atratividade (TMA) e da redução da receita. Os critérios econômicos foram o valor presente lÃquido (VPL) e o benefÃcio periódico equivalente (B(C)PE). Para mensurar o custo de oportunidade do patrimônio terra foi utilizado o valor esperado da terra (VET). Os resultados da análise econômica demonstram que a REO baseada na maximização dos valores do VPL e B(C)PE, considerando uma taxa mÃnima de atratividade de 10% a.a., ficou prevista para os 25 anos de idade na área 1 e aos 27 anos de idade na área 2. Os povoamentos de teca avaliados são viáveis economicamente para uma TMA de 10% a.a.; o povoamento da área 1 apresentou melhores resultados para VPL e B(C)PE que o da área 2; se mantidos os mesmos nÃveis de investimento e a TMA superior a 12,67% demonstra que o investimento em povoamentos não desbastados não seria um investimento atrativo
Seleção de modelos polinomiais para representar o perfil e volume do fuste de Tectona grandis L.f.
A precisão do volume de um povoamento florestal torna-se importante à medida que as empresas florestais integram verticalmente suas atividades e o resÃduo da elaboração de um produto torna-se matéria-prima para outros. Os estudos realizados objetivaram avaliar a acurácia dos modelos polinomiais propostos por Schöepfer (1966), Hradetzky (1976) e Goulding & Murray (1976), na estimativa dos diâmetros e volumes ao longo do fuste de Tectona grandis L.f. de quatro povoamentos localizados na microrregião do Baixo Rio Acre e, ainda, testar a identidade do melhor modelo polinomial, avaliando-se a adequação de manter as áreas agrupadas ou segregálas em grupos menores ou individualmente. A base de dados foi constituÃda de 159 árvores cubadas rigorosamente. Na avaliação da acurácia dos modelos foram empregadas estatÃsticas de desvio médio, desvio padrão das diferenças, soma dos quadrados dos resÃduos relativos e resÃduos percentuais. O modelo Goulding & Murray (1976) gerou as melhores estimativas de diâmetros e volumes ao longo do fuste, seguido pelos modelos Hradetzky (1976) e Schöepfer (1966). O teste de identidade de modelo mostrou ser mais adequado realizar ajustes independentes para as áreas 1 e 4 e para o subgrupo 2 e 3
Estimativa do percentual de casca e do fator de forma em povoamentos jovens de teca(Tectona grandis L. f.).
Um dos principais objetivos nos diagnósticos florestais é a obtenção de estimativas de volume total e comercial de madeira. Para isso existem metodologias que propiciam diferentes detalhamentos destas informações, como as funções de afilamentos e as equações de volume, dentre outras. Porém, em levantamentos rápidos, o fator de forma e as estimativas de percentual de casca podem ser empregados com segurança. O percentual de casca é um dos aspectos mais importantes no processo de avaliação de povoamentos florestais implantados, visto que, em algumas espécies florestais e em função da idade, o volume de casca representa um significativo percentual do volume total. Para teca, o comércio de toras é feito com base no diâmetro da extremidade mais fina da tora sem casca.bitstream/CPAF-AC-2010/20158/1/comunicado165.pd
Efeitos do sÃtio e de cenários de custos e preços na análise de regimes de manejo com e sem desbaste em Pinus taeda L.
Foram analisados regimes de manejo sem desbaste e com um desbaste em Pinus taeda, com o objetivo de produzir madeira para celulose e laminação. Para tanto, foi utilizado um simulador de crescimento e produção denominado PISAPRO, implementado a partir de dados de parcelas permanentes de toda a área da Empresa PISA Florestal S.A.. Os cenários de produção simulados em regimes sem desbaste foram: (a) densidades de plantio: 2.000, 1.667, 1.333 e 1.111 plantas por hectare e (b) idades de rotação: 9 a 20 anos. Em regimes com um desbaste, foram simulados os seguintes cenários: (a) densidades de plantio: 2.000, 1.667, 1.333 e 1.111 plantas por hectare; (b) idades do desbaste: 6, 9 e 12 anos; (c) densidades após o desbaste: 400, 700 e 1.000 árvores por hectare e (d) idades de rotação: 15, 18 e 21 anos. Cada regime foi simulado em cinco classes de sÃtio. Os cenários de análise econômica, simulados com o uso do Software INVEST, foram: (a) taxas de desconto: 6% e 8% ao ano; (b) custos de colheita: em terreno plano e em terreno acidentado; (c) distâncias de transporte da madeira para celulose e laminação: 15 km, 50 km e 85 km e (d) preços da madeira para laminação: valor de mercado e acréscimo de 20%. A classe de produtividade e os parâmetros de custos e preços adotados provocaram influência significativa sobre o regime de manejo que produz o máximo Valor Esperado da Terra (VET). A distância de transporte da madeira para celulose exerceu efeito maior sobre a rentabilidade, em relação à distância de transporte da madeira para laminação. O melhor regime com desbaste apresentou rentabilidade superior em relação ao melhor regime sem desbaste, em todos os cenários de custos e preços simulados. Essa superioridade foi mais acentuada nos melhores sÃtios e nas melhores condições de custos e preços consideradas na análise de sensibilidade
Modeling tree diameter growth of Bertholletia excelsa Bonpl. in the Brazilian Amazon.
Modeling the growth of Bertholletia excelsa Bonpl. (B. excelsa) trees in natural forests is important for understanding the species? ecology and for better defining site-specific management. In this sense, this study aimed to model the diameter growth rate of B. excelsa trees in contrasting forest environments in the Brazilian Amazon. This study was conducted in the Extractive Reserve Rio Cajari (RESEX Cajari). Growth models were fitted at species level to predict diameter growth rate in the two Amazonian forest environments. Subsequently, the age at which the B. excelsa tree in each forest environment reaches the minimum diameter for seed production was calculated by integrating the growth models. In each forest environment, the negative exponential behavior of the diametric growth rate of the tree species was fitted by an appropriate model. The time required for B. excelsa trees to reach the minimum diameter was shorter in the secondary forest environment when compared with that of the old growth terra firme forest (47 and 78 years to reach the diameter of 25 cm in the secondary and old growth terra firme forest, respectively). While the average growth pattern indicated higher diameter growth rates of B. excelsa in the secondary forest environment, the high level of uncertainty in the model?s estimation makes this inference complex. In conclusion, the secondary forest seems a favorable forest environment for the growth of B. excelsa trees, which may be an indicator of the potential for secondary forest environments to produce B. excelsa seeds in the future
Alternativas para atenuar a diferença de estande nos experimentos de avaliação de clones de Eucalyptus urophylla.
Com o objetivo de estudar se as plantas adjacentes à s falhas são capazes de compensar em parte ou totalmente as ausentes e se essa compensação varia com o clone e as condições edafoclimáticas, foi conduzido o presente trabalho, em dois municÃpios da região noroeste do Estado de Minas Gerais, sendo os experimentos implantados em dezembro de 1998. O delineamento adotado foi o de blocos as acaso, no esquema de parcelas subdivididas, com três repetições. A parcela foi constituÃda por sete diferentes clones e a subparcela, pelo número variável de plantas no estande, em função do porcentual de falha. A subparcela que não apresentou falha recebeu 10 plantas em linha. Para a constituição das demais subparcelas, foram adotados cinco diferentes nÃveis de falha (10, 20, 30, 40 e 50%). Aos 37 meses de idade, foi avaliado o volume de madeira (m3 sólido/ha). Realizaram-se análises de variância por local e, posteriormente, análises conjuntas de locais, em ambos os casos envolvendo os dados no nÃvel de média de planta e total de parcela. Nas análises de variância, as fontes de variação que envolveram a variável estande foram decompostas em efeitos lineares, quadráticos e desvios da regressão. Os valores de b foram estimados para estande e para cada clone, em cada local, independentemente do clone. A partir dos resultados obtidos, pôde-se concluir que: a maioria dos clones avaliados não compensa, em parte, a ausência das plantas vizinhas; a capacidade de compensação difere entre os clones e as condições edafoclimáticas; independentemente do clone e local de avaliação, a correção do estande por regressão e, principalmente, por co-variância foi eficiente para efetuar a seleção dos melhores clones, sendo mais expressiva com os dados de total de parcela
Estrutura e valoração de uma Floresta de várzea alta na Amazônia.
Os objetivos deste estudo foram conhecer a composição florÃstica, analisar a estrutura e valorar uma floresta de várzea alta não explorada na Amazônia. A área de estudo está localizada na propriedade florestal da EMAPA, no municÃpio de Afuá, Estado do Pará. As espécies que se destacaram com o maior IVIAE foram: Eschweilera coriacea, Swartizia racemosa, Virola surinamensis, Licania macrophylla e Inga edulis. As espécies Virola surinamensis e Eschweilera coriacea apresentaram o maior número de toras comercializáveis 25 toras.ha-1 e 17 toras.ha-1, respectivamente. A valoração da floresta em pé indicou uma receita potencial de toras de R 169,13.ha-1
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