10 research outputs found

    Fenofases vegetativas e reprodutivas de Trema micrantha (L.) Blume no sudoeste do estado do Paraná

    Get PDF
    The study aimed to characterize the behavior of the vegetative and reproductive cycles of Trema micrantha (L.) Blume (grandiúva) in a reforestation area in the southwestern region of Paraná state, Brazil. The vegetative and reproductive phenophases of 12 individuals were monitored biweekly, three ones per planting plot. Then, the synchrony of the phenophases, the correlation with the meteorological variables and the periodicity of the events were analyzed. The species showed a high rate of leaf fall in the winter period (June-August), with the resumption of sprouting in September, which was influenced by the increase in the temperature and the volume of rainfall. For the reproductive phenophases, flowering starts in spring (September-October) and reaches its maximum in December; the fruit ripening and the seed dispersal starts in November, focusing on the period from January to April. Flowering and fruiting of the species have an extended annual pattern and high synchrony. The intensity of flower buds, flowers and immature fruits correlates significantly with the temperature and photoperiod variation in the southwest of Paraná state, demonstrating the interaction of Trema micrantha with the environment, as well as its adaptation in subtropical forests of the Atlantic Forest, being the phenology of the conditioned species more strongly by the photoperiod and temperature than by precipitation.O estudo teve por objetivo caracterizar o comportamento dos ciclos vegetativos e reprodutivos de Trema micrantha (L.) Blume (grandiúva) em área de reflorestamento na região sudoeste do estado do Paraná, Brasil. Foram monitoradas, quinzenalmente, as fenofases vegetativas e reprodutivas de 12 indivíduos, sendo três por parcela de plantio. Em seguida, foram analisadas a sincronia das fenofases, a correlação com as variáveis meteorológicas e a periodicidade dos eventos. A espécie apresentou alto índice de queda foliar no período de inverno (junho-agosto), ocorrendo a retomada de brotação em setembro, sendo esta influenciada pelo aumento de temperatura e volume de precipitação pluviométrica. Para as fenofases reprodutivas, a floração tem início na primavera (setembro-outubro) e atinge seu máximo em dezembro; a maturação de frutos e dispersão de sementes inicia em novembro, concentrando-se no período de janeiro a abril. A floração e a frutificação da espécie apresentam padrão anual estendido e alta sincronia. A intensidade dos botões florais, flores e frutos imaturos se correlacionam de forma significativa com a variação de temperatura e fotoperíodo no sudoeste Paranaense, demonstrando a interação de Trema micrantha com o ambiente, bem como sua adaptação em florestas subtropicais da Mata Atlântica, estando a fenologia da espécie condicionada mais fortemente pelo fotoperíodo e pela temperatura do que pela precipitação

    PHENODYNAMICS OF Solanum mauritianum SCOP. IN A PLANTATION FOR SUBTROPICAL FOREST RESTORATION

    Get PDF
    We evaluated the phenodynamics of Solanum mauritianum Scop. in a forest plantation to check the ecological behavior of this species in restoration condition. Twelve trees were observed over 24 months, according to regrowth, flowering, fruiting and defoliation. The phenophases were correlated with the photoperiod, climatic variables, maximum, average, minimum temperature and precipitation through Pearson´s correlation. The species exhibited over the year highly synchronic, flowering and fruiting. The flowering occurred from January to December, with floral buds being observed simultaneously with ripe fruits, reaching a maximum dispersion in February. Temperatures below 10°C and frosts inhibited the leaf re-sprouts, promoting a leaf deciduous peak in March and June. The permanent availability of resources as flowers and fruits and the resilience of vegetative phenophases in response to severe frosts make S. mauritianum an adapted species of highly ecological potential to be used in regional restoration projects.

    Estudo citogenético e viabilidade do pólen de Diatenopteryx sorbifolia Radlk.

    Get PDF
    The number of chromosomes and the meiotic characterization are important to studies involving genetic variability, germplasm and biodiversity. However, native forest species have not been sufficiently analyzed from a cytotaxonomic point of view. Therefore, the number of chromosomes, the meiotic behavior and the pollen viability of the Diatenopteryx sorbifolia Radlk were determined from five different accessions located in the southern region of Brazil. The species was considered diploid, 2n = 30 (x = 15), with regular meiotic behavior in phase I and absent in phase II, suggesting the presence of a genetic abnormality. Pollen grains infertility was between 57 and 67%. which may be associated to the formation of a low number of seeds in Diatenopteryx sorbifolia, probably due to the irregular behavior of the microsporogenesis.O número de cromossomos e a caracterização meiótica são importantes para estudos envolvendo variabilidade genética, germoplasma e biodiversidade. Entretanto, espécies florestais nativas não são suficientemente analisadas do ponto de vista citotaxonômico. Dessa forma, o número de cromossomos, o comportamento meiótico e a viabilidade polínica de Diatenopteryx sorbifolia Radlk foram determinados a partir de cinco acessos diferentes localizados na região sul do Brasil. A espécie foi considerada diplóide, 2n = 30 (x = 15), com comportamento meiótico regular na fase I e ausente na fase II, sugerindo a presença de uma anormalidade genética. A infertilidade dos grãos de pólen ficou entre 57 e 67%, o que pode estar associado à formação de um baixo número de sementes em Diatenopteryx sorbifolia, provavelmente em decorrência do comportamento irregular na microsporogênese

    Fenologia e aspectos da biologia floral de Moquiniastrum polymorphum (Less.) G. Sancho (Asteraceae) em plantio de restauração florestal

    Get PDF
    O presente estudo objetivou avaliar a fenologia e os aspectos da biologia floral de Moquiniastrum polymorphum (Less.) G. Sancho em plantio de restauração florestal, no município de Dois Vizinhos, sudoeste do Paraná. Observações fenológicas de 12 árvores matrizes foram realizadas quinzenalmente, entre 2013 e 2015, com análises quanto à intensidade, sincronia e periodicidade das fenofases reprodutivas e vegetativas. Os dados foram correlacionados com o comprimento astronômico do dia, pluviosidade e temperatura local. Efetuaram-se registros da antese floral e da incidência de visitantes florais. M. polymorphum apresentou sazonalidade fenológica, com brotação e desfolhamento contínuo e pico de floração em fevereiro, com maior intensidade de frutos maduros entre março e abril. Os eventos fenológicos foram condicionados ao comprimento do dia e a temperatura. As inflorescências de M. polymorphum apresentaram antese entre 7 e 10 h da manhã. Os visitantes florais compreenderam várias ordens de insetos; a maior frequência de visitas ocorreu por volta das 9 h. O estudo contribuiu para a caracterização comportamental da espécie, de forma a incentivar seu uso em projetos de restauração florestal

    Caracterização morfométrica da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí – Santa Catarina

    Get PDF
    A caracterização morfométrica de bacias hidrográficas fornece informações importantes para o planejamento da conservação da água e demonstra a susceptibilidade à erosão e a capacidade de uso do solo. O objetivo do estudo foi caracterizar as propriedades morfométricas da bacia do Rio Itajaí (SC), utilizando-se de dados SRTM e ambiente SIG, por meio da obtenção de parâmetros geométricos, de relevo e de rede de drenagem. Os dados evidenciaram que a bacia hidrográfica é de 5.ª ordem e apresenta forma alongada com relevo ondulado. O estudo apontou baixa capacidade e densidade de drenagem, apresentando um padrão dendrítico, com poucas ramificações. A bacia compreende canais transicionais, regulares e irregulares, o que indica media taxa de transporte de sedimentos. A análise dos dados mostrou os atributos da bacia diante da dinâmica ambiental, permitindo inferir que a bacia do Rio Itajaí é pouco sujeita a enchentes. Entretanto existe a necessidade de estudos complementares das suas microbacias para verificar efetivamente o seu potencial quanto à ocorrência de enchentes, inundações ou alagamentos

    AVALIAÇÃO DO POTENCIAL GERMINATIVO DE SEMENTES DE Balfourodendron riedelianum

    Get PDF
    O Balfourodendron riedelianum Engler destaca-se por sua importância econômica, paisagística e ecológica. O presente trabalho teve por objetivo identificar as melhores condições a serem adotadas para determinar o índice germinativo de sementes de pau-marfim verificando a influência do fotoperíodo e de cortes nos frutos sobre a germinação. O delineamento utilizado foi um esquema fatorial, sendo que o fator A, com dois níveis, foi a presença e ausência de fotoperído e o fator B, também com dois níveis, foi a presença e ausência de um corte em uma das extremidades do fruto. Conclui-se que os tratamentos avaliados foram eficientes no que se refere ao poder germinativo das sementes de pau-marfim e que estas possivelmente podem ser classificadas como fotoblásticas positivas.O Balfourodendron riedelianum (Engl.) Engl. destaca-se por sua importância econômica, paisagística e ecológica. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a influência do fotoperíodo e de cortes nos frutos sobre a germinação de pau-marfim. O delineamento utilizado foi um esquema fatorial, sendo que o fator A, com dois níveis, foi a presença e ausência de fotoperído e o fator B, também com dois níveis, foi a presença e ausência de um corte em uma das extremidades do fruto. A germinação das sementes de pau-marfim teve início no 43° dia após a instalação do teste e estabilizou-se ao 71° dia. Os fatores fotoperíodo e corte do fruto foram significativos para a germinação das sementes, contudo, a interação entre os fatores não foi significativa. Os tratamentos envolvendo o uso de fotoperíodo de 12 horas de luz e corte em uma extremidade do fruto são eficientes para promover a germinação de sementes de B. riedelianum

    Aspectos das fenofases reprodutiva e vegetativa de Campomanesia guazumifolia (Myrtaceae), na Região de Lages, Santa Catarina

    Get PDF
    Our objective was to understand the C. guazumifolia reproductive and vegetative cycles , monitoring its phenological events and correlating them to the climatic data of the studied region. Two evaluation methods were used, the activity index and the intensity index (Fournier index). The flowering phenophase occurred between the months of October and December, and from March to April, with Fournier peaks of intensity in November. The fruiting occurred from December to April, being December the most intense. The species presented the biggest foliar fall period between March and September, with intensity peak in August, and the budding presented a peak in September. It was observed a positive correlation between the climatic variables of maximum and minimum monthly temperatures to fruiting, and negative correlation between the climatic variables of maximum and medium monthly temperatures to foliar fall.Objetivou-se compreender os ciclos reprodutivo e vegetativo de Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O. Berg., monitorando os eventos fenológicos e correlacionando com dados climáticos da região de estudo. Foram utilizados dois métodos de avaliação, o Índice de Atividade e o Índice de Intensidade (Índice de Fournier). A fenofase de floração ocorreu entre os meses de outubro a dezembro, e março a abril, com picos de intensidade de Fournier em novembro. A frutificação ocorreu de dezembro a abril, sendo que dezembro foi o mês de maior intensidade de frutos. A espécie apresentou período de maior queda foliar entre março e setembro, com pico de intensidade em agosto, e o brotamento com pico em setembro. Foi observada correlação positiva entre as variáveis climáticas de temperaturas máximas e mínimas mensais e a frutificação, e correlação negativa entre temperaturas máximas e médias mensais e a queda folia

    Fenologia de Galianthe palustris (Cham. & Schltdl.) Cabaña Fader & E. L. Cabral (Rubiaceae Juss.) na região do planalto Catarinense

    Get PDF
    The objective of this study was to carry out the phenological monitoring of G. palustris over the months of July/2019 to June/2020, and to correlate with the meteorological variables in the Serra Catarinense. The intensity and synchrony of the vegetative and reproductive phenophases of 24 individuals in three areas, located in two municipalities of Santa Catarina, Brazil, were evaluated. In G. palustris, continuous sprouting was identified. The presence of mature leaves was observed throughout the period and the leaf senescence showed varying intensities. Flowering started in December extending until April. The highest percentages of flower buds present on the plants occurred from January to March and anthesis occurred from January to May, with the highest percentages in January and March. As for fruiting, the beginning was observed with the presence of immature fruits in January extending until June, but the period from January to March was identified with the highest percentages of immature fruits in the plants. The occurrence of ripe fruits was verified from February to June, with the highest percentages being recorded in February and March. The absence of senescent fruits was identified only in the months of December/2019 and January/2020, and the highest percentages occurred in the autumn and winter periods, coinciding with the presence of senescent leaves. There was a correlation between temperature and photoperiod for mature leaves, defoliation and flower buds. The synchrony of the phenological events was high for vegetative aspects and low to asynchrony for reproductive aspects. The phenological patterns of reproductive phenophase were seasonal, occurring in the summer and autumn (November to June). The vegetative phenophase occurred throughout the year, with the highest budding rates preceding the reproductive period. The results obtained provided important information about the phenology of this species in this region of occurrence.O objetivo deste estudo foi realizar o monitoramento fenológico de G. palustris ao longo dos meses de julho/2019 a junho/2020, e correlacionar com as variáveis meteorológicas na Serra Catarinense. Foram avaliadas a intensidade e sincronia das fenofases vegetativas e reprodutivas de 24 indivíduos em três áreas, localizadas em dois municípios de Santa Catarina, Brasil. Em G. palustris foi identificada a brotação contínua. Foi observada a presença de folhas maduras durante todo período e a senescência foliar apresentou intensidades variadas. A floração iniciou em dezembro estendendo até abril. As maiores porcentagens de botões florais presentes nas plantas ocorreram de janeiro a março/20 e a antese ocorreu de janeiro a maio, com maiores porcentagens em janeiro e março. Quanto à frutificação, foi observado o início com a presença de frutos imaturos em janeiro se estendendo até junho, mas o período de janeiro a março foi identificado com as maiores porcentagens de frutos imaturos nas plantas. A ocorrência de frutos maduros foi verificada nos meses de fevereiro a junho, sendo em fevereiro e março registradas as maiores porcentagens. Foi identificada a ausência de frutos senescentes somente nos meses de dezembro/2019 e janeiro/2020, e as maiores porcentagens ocorreram nos períodos de outono e inverno, coincidindo com a presença de folhas senescentes. Houve correlação entre temperatura e fotoperíodo para folhas maduras, desfolhamento e botões florais. A sincronia dos eventos fenológicos foi alta para aspectos vegetativos e baixa ou assíncrona para aspectos reprodutivos. Os padrões fenológicos da fenofase reprodutiva foram sazonais, ocorrendo no verão e outono (novembro a junho). Já a fenofase vegetativa ocorreu o ano todo, sendo que os maiores índices de brotação antecederam o período reprodutivo. Os resultados obtidos forneceram informações importantes acerca da fenologia desta espécie nesta região de ocorrência

    Sementes de Zanthoxylum rhoifolium Lam.: tolerância à secagem, ao armazenamento e ao descongelamento

    Get PDF
    O armazenamento apropriado de sementes florestais consiste como um importante quesito para preservar a sua qualidade fisiológica. Desta forma, objetivou-se realizar a classificação fisiológica de sementes de Zanthoxylum rhoifolium de acordo com sua tolerância à dessecação e ao armazenamento e avaliar diferentes tratamentos para descongelamento. As sementes foram expostas à dessecação até 5% de teor de água e armazenadas em –20 ºC durante três meses. Em seguida, foram submetidas ao descongelamento em: B.O.D. a 25 ºC, estufa a 40 ºC, banho-maria a 50 ºC, e em temperatura ambiente de 18 a 25 ºC. A viabilidade das sementes foi avaliada pelo teste de tetrazólio, em todas as etapas. A viabilidade inicial das sementes foi de 74% e, após secagem, de 80%. As sementes da espécie Zanthoxylum rhoifolium são tolerantes à dessecação até 5% de umidade e ao armazenamento em -20º C, sendo classificadas como ortodoxas. Recomenda-se o descongelamento em B.O.D a 25 ºC. Recomenda-se o descongelamento em B.O.D a 25 ºC

    Sementes de Zanthoxylum rhoifolium Lam.: tolerância à secagem, ao armazenamento e ao descongelamento

    Get PDF
    O armazenamento apropriado de sementes florestais consiste como um importante quesito para preservar a sua qualidade fisiológica. Desta forma, objetivou-se realizar a classificação fisiológica de sementes de Zanthoxylum rhoifolium de acordo com sua tolerância à dessecação e ao armazenamento e avaliar diferentes tratamentos para descongelamento. As sementes foram expostas à dessecação até 5% de teor de água e armazenadas em –20 ºC durante três meses. Em seguida, foram submetidas ao descongelamento em: B.O.D. a 25 ºC, estufa a 40 ºC, banho-maria a 50 ºC, e em temperatura ambiente de 18 a 25 ºC. A viabilidade das sementes foi avaliada pelo teste de tetrazólio, em todas as etapas. A viabilidade inicial das sementes foi de 74% e, após secagem, de 80%. As sementes da espécie Zanthoxylum rhoifolium são tolerantes à dessecação até 5% de umidade e ao armazenamento em -20º C, sendo classificadas como ortodoxas. Recomenda-se o descongelamento em B.O.D a 25 ºC. Recomenda-se o descongelamento em B.O.D a 25 ºC
    corecore