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O diálogo entre diferentes sujeitos que aprendem e ensinam matemática no contexto escolar dos anos finais do ensino fundamental
Tese (doutorado)—Universidade de BrasĂlia, Faculdade de Educação, Programa de PĂłs-Graduação em Educação, 2014.A pesquisa teve como objetivo geral analisar possibilidades e limites da criação de um ambiente que favorecesse o diálogo e a cooperação entre os diferentes sujeitos que interagem no contexto da aprendizagem escolar da Matemática, nos anos finais do ensino fundamental. Fundamentou-se na concepção de diálogo de Bakhtin (2010), Bakhtin e VolochĂnov (2009) e Freire (1977, 1992, 2010, 2011a, 2011b, 2011c) e tambĂ©m no trabalho de Alrø e Skovsmose (2006) sobre diálogo e aprendizagem matemática. A pesquisa de natureza participante, apoiada na epistemologia qualitativa de González-Rey (2005a, 2005b), buscou descrever e analisar a relação entre diálogo e aprendizagem matemática e foi realizada em duas etapas. Inicialmente, foi realizado um estudo exploratĂłrio que envolveu 30 estudantes do 8Âş ano do ensino fundamental e uma professora de Matemática, em um projeto de monitoria da aprendizagem. Esse estudo forneceu importantes indicadores que possibilitaram refinar os objetivos e a metodologia na segunda fase da pesquisa de campo propriamente dita, que contou com a participação de 14 estudantes do 7Âş ano do ensino fundamental. As informações foram coletadas em trĂŞs cenários de pesquisa: o primeiro foi o espaço/tempo de um projeto de extensĂŁo denominado “Matemática: nenhum a menos”, que acontecia no turno contrário ao das aulas regulares e no qual os estudantes eram motivados a interagir e a dialogar, colaborando uns com os outros na aprendizagem da Matemática, a partir da resolução de exercĂcios tradicionais, problemas e durante jogos. O segundo cenário foi o da prĂłpria sala de aula, onde esses mesmos estudantes foram observados em interação e diálogo, sobretudo na realização de exercĂcios tradicionais. O terceiro cenário foi o espaço/tempo do laboratĂłrio de informática, em que os estudantes foram observados interagindo e dialogando a partir de sequĂŞncias didáticas em que foram utilizados aplicativos tecnolĂłgicos. Foi possĂvel observar que a natureza das interações e dos diálogos dependia dos cenários em que estes se realizavam, e tambĂ©m dos objetos matemáticos sobre os quais se dialogavam. TambĂ©m observou-se que a interação e os diálogos dos estudantes entre si, com a professora e com a professora pesquisadora possibilitaram a enunciação de importantes conceitos em ato, e tambĂ©m a emergĂŞncia de uma produção matemática singular. Os diálogos tambĂ©m permitiram a observação de processos metacognitivos de autorregulação e validação, que indicam o funcionamento cognitivo dos estudantes e, portanto, o processo de desenvolvimento e aprendizagem matemática dos mesmos. Por fim, foi possĂvel observar que os estudantes interagem e dialogam de modo bastante diverso e tendem a reproduzir enunciados de seus professores. Fica evidente pelos diálogos que as relações dos estudantes entre si podem ser mais horizontais, quando há cooperação e parceria no trabalho, ou as mais verticais, quando a parceria cede lugar Ă orientação e supervisĂŁo. As informações coletadas nas duas etapas da pesquisa possibilitam afirmar que há uma mĂştua implicação entre diálogo e aprendizagem matemática. Tanto os diálogos potencializam e desencadeiam aprendizagens matemáticas, como as aprendizagens matemáticas potencializam e qualificam os diálogos. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACTThe main objective of this research was to investigate the possibilities and limits for the creation of an environment that favors the communication and cooperation between two subjects that interact in the context of mathematical learning in the final years of elementary school. The fundament was the concept of dialog of Bakhtin (2010), Bakhtin and VolochĂnov (2009) and Freire (1977, 1992, 2010, 2011a, 2011b, 2011c) and also the work of Alrø and Skovsmose (2006) about dialog and mathematical learning. The research, of interactive nature, based on the qualitative epistemology of González-Rey (2005a, 2005b), tried to describe and analyze the relation between dialog and mathematical learning and was performed in two stages. An initial exploratory study was implemented with 30 students from the 8th year of the elementary school and a teacher of mathematics in a project of tutoring. This study provided important indicators that allowed the refinement of the objectives and the methodology for the second stage of the field research, which was performed with 14 students of the 7th year of the elementary school. The data was collected in three research scenarios: the first was the space/time in as extension project named “mathematics: no one left behind”, that occurred in the opposite shift of the regular classes in which the students were stimulated to interact and talk, collaborating with each other in the learning of mathematics through the resolution of traditional exercises, problems and also during games. The second scenario was the classroom itself, where the same students were observed interacting and talking, particularly while solving traditional problems. The third scenario was the space/time of the computer laboratory, in which the students were observed interacting while solving problems proposed by teaching apps. It was possible to observe that the nature of the interactions and conversations depended on the scenario in which they were performed and also on the mathematical objectives under which the occurred. It was also observed that the interactions and conversations between the students and the teacher and with the researcher allowed the utterance of important concepts as well as the emergence of a singular mathematical production. The conversation also allowed the observation of metacognitive processes of self-regulation and validation, which indicate the operation of cognitive processes and, therefore, the process of development and learning mathematics by the students. It was also possible to observe that the students interact and communicate in very diverse ways and tend to reproduce the speech of their teachers. It is very clear from the dialogues that the relationship among the students can be either horizontal, when there is cooperation and partnership in the task, or vertical, when the cooperation gives way to supervision and tutoring. The data collected in both stages allowed the conclusion that there is a mutual implication between dialog and mathematical learning. The conversations potentiated and triggered mathematical learning and the mathematical learning potentiated and improved the conversations. _______________________________________________________________________________________ RÉSUMÉCette recherche a comme but gĂ©nĂ©ral l’analyse des possibilitĂ©s et des limites de la crĂ©ation d’une ambiance qui pourrait faciliter le dialogue et la coopĂ©ration entre les diffĂ©rents sujets qui interagiraient dans le contexte de l’apprentissage scolaire des MathĂ©matiques dans les annĂ©es finales de l’enseignement fondamental. Nous avons ancrĂ© cette Ă©tude sur la conception de dialogue de Bakhtin (2010), Bakhtin e VolochĂnov (2009) et Freire (1977, 1992, 2010, 2011a, 2011b, 2011c) et aussi dans le travail de Alro et Skovsmose (2006) sur le dialogue et l’apprentissage des MathĂ©matiques. Cette recherche a une approche participante, soudĂ©e dans l’épistĂ©mologie qualitative de González-Rey (2005a, 2005b) et prĂ©tend dĂ©crire et analyser le premier apport entre le dialogue et l’apprentissage mathĂ©matique. Elle a Ă©tĂ© rĂ©alisĂ©e en deux Ă©tapes. D’abord, une Ă©tude exploratrice a Ă©tĂ© faite auprès de trente Ă©tudiants de la 8ème annĂ©e et avec une professeure de MathĂ©matiques, dans un projet de monitrice d’apprentissage. Cette Ă©tude fournit des indicateurs importants qui visent atteindre les objectifs et la mĂ©thodologie dans la seconde phase de cette recherche sur le terrain, qui a eu la participation de 14 Ă©tudiants de la 7ème annĂ©e de l’enseignement fondamental. Les informations ont Ă©tĂ© rĂ©coltĂ©es dans trois scĂ©narios de recherche : le premier scĂ©nario est l’espace/le temps d’un projet d’extension nommĂ© “Les MathĂ©matiques : Pas d’enfant laissĂ© de cĂ´tĂ©. Au contraire, l’enfant Ă©tait pris en charge pendant la pĂ©riode contraire Ă celle du cours rĂ©gulier au cours de laquelle les Ă©tudiants Ă©taient motivĂ©s Ă interagir et Ă dialoguer de façon Ă collaborer les uns avec les autres dans l’apprentissage des MathĂ©matiques, Ă partir de la rĂ©solution des exercices traditionnels, des problèmes et pendant les jeux. Le deuxième scĂ©nario a Ă©tĂ© celui de la classe, oĂą ces Ă©tudiants ont Ă©tĂ© observĂ©s en interaction et en dialogue, surtout dans la rĂ©alisation des exercices traditionnels. Le troisième scĂ©nario a Ă©tĂ© un espace/temps des laboratoires d’informatique, dans lequel les Ă©tudiants ont Ă©tĂ© Ă©galement observĂ©s. Ils interrogeaient et dialoguaient Ă partir des sĂ©quences didactiques dans lesquelles des applicatifs technologiques ont Ă©tĂ© employĂ©s. Il a Ă©tĂ© possible d’observer que la nature des interactions et des dialogues dĂ©pendaient des scĂ©narios ou cela se passait et Ă©galement des objets mathĂ©matiques sur lesquels ils dialoguaient. Nous avons observĂ© Ă©galement que l’interaction et les dialogues des Ă©tudiants entre eux, avec la professeure et avec la chercheuse ont possibilitĂ© l’énonciation d’importants concepts en acte et aussi l’urgence d’une production mathĂ©matique singulière. Les dialogues ont aussi permis l’observation des processus mĂ©tacognitifs d’autorĂ©gulation et la validation, qui indiquaient le fonctionnement cognitif des Ă©tudiants et, par consĂ©quent le processus de dĂ©veloppement et leur apprentissage mathĂ©matique. Ă€ la fin, il a Ă©tĂ© possible de constater que les Ă©tudiants interrogeaient et dialoguaient de façon diverse et ils avaient tendance de reproduire les Ă©noncĂ©s de leurs professeurs. Il est Ă©vident que les dialogues qui soutiennent les rapports entre les Ă©tudiants entre eux peuvent ĂŞtre plus horizontaux, quand il y a une coopĂ©ration et un partenariat dans le travail et oĂą il y a une coopĂ©ration verticale, quand le partenariat cède sa place Ă l’orientation et Ă la supervision. Les informations collectĂ©es dans les deux Ă©tapes de cette recherche ont essayĂ© d’affirmer qu’il y a une implication mutuelle entre le dialogue et l’apprentissage mathĂ©matique. Les dialogues donnent du potentiel et dĂ©clenchent les apprentissages mathĂ©matique et procurent de la force aux dialogues
La creatividad y las situaciones didácticas en la enseñanza y aprendizaje de las Matemáticas
Este artigo propõe uma articulação entre a Perspectiva de Sistemas para o estudo
da criatividade, de Csikszentmihalyi, e a Teoria das Situações Didáticas, no campo
da matemática, de Brousseau. Consideramos que a articulação das duas teorias
possibilita o estudo da criatividade no processo de ensino e aprendizagem da matemática,
na medida em que nos permite compreender a ação dos sujeitos, nas situações
de aprendizagem, considerando fatores contextuais. Csikszentmihalyi (1988, 1996,
1999a, 1999b), no estudo da criatividade, e Brousseau (1996a, 2008), no estudo das
situações didáticas, integram a ação do sujeito (trabalho do aluno), com o domĂnio (a
situação didática na matemática) e o campo (ação do professor). ___________________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACTThis article proposes an articulation between Csikszentmihalyi’s Systems Perspective to
the study of creativity and Brousseau’s Theory of Didactical Situations in the field of mathematics.
We believe that the articulation of the two theories enables the study of creativity in the
process of teaching and learning mathematics as it allows us to understand the action of
subjects in learning situations, considering contextual factors. Csikszentmihalyi (1988, 1996,
1999a, 1999b), in the study of creativity, and Brousseau (1996a, 2008), in the study of didactical
situations, integrate the subject’s action (the student’s work) with the domain (the didactic
situation in mathematics) and the field (the teacher’s action). ___________________________________________________________________________________________________________________ RESUMENEste artĂculo propone una articulaciĂłn entre la Perspectiva de Sistemas para el estudio
de la creatividad de Csikszentmihalyi y la TeorĂa de las Situaciones Didácticas en el
campo de la matemática de Brousseau. Consideramos que la articulación de las dos
teorĂas posibilita el estudio de la creatividad en el proceso de enseñanza y aprendizaje
de las matemáticas, a medida que nos permite comprender la acción de sujetos, en
las situaciones de aprendizaje, considerando factores contextuales. Csikszentmihalyi
(1988, 1996, 1999a, 1999b) en el estudio de la creatividad, y Brousseau (1996a, 2008) en
el estudio de las situaciones didácticas integran la acción del sujeto (trabajo del alumno),
como el dominio (la situación en la matemática) y el campo (acción del profesor)
A criatividade e as situações didáticas no ensino e aprendizagem da matemática
Este artigo propõe uma articulação entre a Perspectiva de Sistemas para o estudo da criatividade, de Csikszentmihalyi, e a Teoria das Situações Didáticas, no campo da matemática, de Brousseau. Consideramos que a articulação das duas teorias possibilita o estudo da criatividade no processo de ensino e aprendizagem da matemática, na medida em que nos permite compreender a ação dos sujeitos, nas situações de aprendizagem, considerando fatores contextuais. Csikszentmihalyi (1988, 1996,1999a, 1999b), no estudo da criatividade, e Brousseau (1996a, 2008), no estudo das situações didáticas, integram a ação do sujeito (trabalho do aluno), com o domĂnio (a situação didática na matemática) e o campo (ação do professor)
Determinação das temperaturas cardinais da manga cultivar Roxa através de simulação computacional utilizando um modelo não linearDetermination of the cardinal temperatures of Purple mango cultivar through computer simulation using a nonlinear model
A mangueira Ă© uma espĂ©cie que se adaptou bem ao clima quente e Ăşmido do Brasil e em especial na regiĂŁo do Mato Grosso. O seu crescimento e desenvolvimento está atrelado Ă s condições ambientais em que está inserida, principalmente, a temperatura do ar, visto que esta inibe ou favorece o crescimento e desenvolvimento pela modificação das atividades enzimáticas. Alguns estudos tĂŞm utilizado dados de campo e simulação computacional como forma de avaliar as temperaturas mĂnima, máxima e Ăłtima de crescimento e de desenvolvimento das plantas como resposta da ação da temperatura. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar as temperaturas cardinais para cultivar manga roxa, a partir de um modelo nĂŁo linear de simulação computacional proposto por Wang-Engel (WE). A metodologia se mostrou eficiente, sendo que as temperaturas cardinais determinadas foram de 10,61 °C, 29,36 °C e 54,88 °C, para Tb, Top e TB, respectivamente,e o valor de RMSE obtido foi de 0,098682, demonstrando um bom ajuste entre dados imulados dados observados. Os frutos utilizados na simulação levaram 98 dias para atingir a maturidade fisiolĂłgica, o que resultou em soma tĂ©rmica de 1.710,36 °C dia.AbstractThe Mango is specie that has adapted well to the Brazil hot and humid climate, especially, in the region of Mato Grosso State. Their growthand developmentis relatedto the environmental conditions, mainlyto the air temperature, since this in habits or promotes the mango growth and development, because of the modification of enzyme activities. Somestudies have usedfield dataand computer simulationas a way to assess the minimum maximum and optimum temperature to growth and development of plants in response fair temperature action. Thus, this study aimed to evaluate the cardinal temperatures for “Purple Mango”, using the nonlinear model of computer simulation proposed by Wang-Engel (WE). The proposed method was efficient and the cardinal temperatures determined were 10.61 °C, 29.36 °C and 54.88 °C for Tb, Top and TB, respectively, and RMSE value obtained in the simulation was 0,098682, which demonstrated a good fit between simulated data to the observed data. The mango fruits utilized for simulation took 98 days to reach physiological maturity, resulting in thermal sum of1710.36 °C day
A altivez da ignorância matemática: Superbia Ignorantiam Mathematicae
Resumo Neste artigo, exploramos alguns aspectos associados a dois fenĂ´menos, a aversĂŁo Ă matemática e a consequente renĂşncia a aprender a matĂ©ria, originários da relação entre a sociedade e o processo de ensino e aprendizagem de matemática. A partir de uma suposta binariedade que historicamente se acredita existir, definindo apenas os polos opostos, saber tudo e nĂŁo saber nada em matemática, criam-se as condições para o disparo de um mecanismo em que, de inĂcio, se perpetua a visĂŁo corrente de que o assunto Ă© feito somente para seres especiais e iluminados para, mais adiante, criar uma inversĂŁo de categorias entre o que Ă© in e o que Ă© out, relacionadas ao conjunto dos que sabem matemática e ao conjunto dos que nĂŁo sabem matemática. A propĂłsito dessa binariedade, apontamos sua impossibilidade na sociedade atual, pelo fato de nĂŁo existirem mais indivĂduos que saibam toda a matemática existente – o Ăşltimo deles, segundo alguns historiadores, teria sido PoincarĂ©, no inĂcio do sĂ©culo XX – nem indivĂduos sem nenhum conhecimento matemático, ainda que seja apenas um conhecimento nĂŁo formal. Pela natureza dos fenĂ´menos estudados e pelas particularidades da abordagem realizada, optamos por uma metodologia qualitativa. AlĂ©m disso, discutimos no artigo o alcance e a intensidade desses fenĂ´menos e consideramos algumas das possĂveis causas e consequĂŞncias dos mesmos, localizadas no processo de ensino e aprendizagem da disciplina
Matemática e Cultura: decimais, medidas e sistema monetário, mód.VI, 2008.
Material gentilmente cedido pelo Grupo de Pesquisa e Estudos em Educação Matemática do Distrito Federal - COMPASSO-DF. Do arquivo pessoal de Rosália Policarpo.O documento tem por objetivo o resgate do ser matemático tratando da importância de nĂşmeros com vĂrgulas e das medidas. Seja na prática sociocultural, seja na construção do pensamento matemático. Dividido em 3 capĂtulos, sĂŁo eles: p. 15 - NĂşmeros; p.53 - Medidas; p. 77 - Medidas de massa
A criatividade e as situações didáticas no ensino e aprendizagem da matemática = Creativity and didactical situations in the teaching and learning of mathematics
Este artigo propõe uma articulação entre a Perspectiva de Sistemas para o estudo da criatividade, de Csikszentmihalyi, e a Teoria das Situações Didáticas, no campo da matemática, de Brousseau. Consideramos que a articulação das duas teorias possibilita o estudo da criatividade no processo de ensino e aprendizagem da matemática, na medida em que nos permite compreender a ação dos sujeitos, nas situações de aprendizagem, considerando fatores contextuais. Csikszentmihalyi (1988, 1996, 1999a, 1999b), no estudo da criatividade, e Brousseau (1996a, 2008), no estudo das situações didáticas, integram a ação do sujeito (trabalho do aluno), com o domĂnio (a situação didática na matemática) e o campo (ação do professor).This article proposes an articulation between Csikszentmihalyi’s Systems Perspective to the study of creativity and Brousseau’s Theory of Didactical Situations in the field of mathematics. We believe that the articulation of the two theories enables the study of creativity in the process of teaching and learning mathematics as it allows us to understand the action of subjects in learning situations, considering contextual factors. Csikszentmihalyi (1988, 1996, 1999a, 1999b), in the study of creativity, and Brousseau (1996a, 2008), in the study of didactical situations, integrate the subject’s action (the student’s work) with the domain (the didactic situation in mathematics) and the field (the teacher’s action)