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    Efficacy of topical imiquimod in HIV-positive patients with recurrent anal condylomata acuminata

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    INTRODUCTION: Imiquimod is a topical chemotherapic and immunostimulant agent with antitumoral and antiviral activities, used for anal condylomata acuminata treatment, mainly in recurrences. OBJECTIVE: Evaluate the imiquimod efficiency in chronic and recurrent anal condylomata acuminata in HIV-infected persons. METHOD: A prospective study that analyzed 61 patients with recurrent anal condylomata treated with topic 5% imiquimod, for at least 8 weeks. These patients had already been submitted to other topical and surgical treatments for anal warts. We evaluated the efficiency of this agent, through wart remission, with clinical examination and high-resolution anoscopy, CD4+ T lymphocyte count and side effects. The patients were 55 males and 6 females, from 22 to 63 years old. RESULTS: Remission was seen in 90%, being 46% complete remission and 44% partial remission. Other 10% did not respond to the treatment with imiquimod within the 16th week. Recurrences were observed in 11% of patients in 24-week follow-up. Statistics showed no differences in CD4+ T cell scores when groups with and without complete remission were compared. Adverse effects were reported by 45% of patients. They were mild to moderate burning (25%), intense burning (7%), ulcerative dermatitis (8%) and systemic symptoms (5%). CONCLUSION: Imiquimod was effective in controlling recurrent anal condylomata acuminata in HIV-positive patients, regardless of CD4+ T cell count.<br>INTRODUÇÃO: O imiquimode é agente tópico quimioterápico e imunoestimulante, com atividades antitumoral e antiviral, usado para tratamento dos condilomas acuminados perianais, principalmente os recidivantes. OBJETIVO: Avaliar a eficácia do imiquimode nos condilomas acuminados perianais crônicos e multirrecidivantes dos doentes soropositivos para o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo clínico prospectivo por 12 meses em que observamos o uso tópico de imiquimode creme 5%, por no mínimo 8 semanas, em 61 portadores de condilomas acuminados perianais recidivantes e de difícil controle, e que já haviam sido submetidos a vários outros tratamentos clínicos e operatórios. Avaliamos a eficácia do produto quanto sua remissão (através de exame clínico e colposcópico), nível dos linfócitos T CD4+ e efeitos adversos. Foram 55 homens e 6 mulheres com idade entre 22 e 63 anos. RESULTADOS: Obtivemos 90% de remissão, sendo 46% de resposta completa, 44% de resposta parcial e 10% sem qualquer resposta em até 16 semanas de tratamento com imiquimode. A taxa de recidiva atingiu 11% em 24 semanas de seguimento. Quanto ao nível de linfócitos T CD4+, não observamos diferença estatística entre o grupo que atingiu remissão completa e o grupo que manteve lesões. Efeitos adversos foram relatados por 45% dos doentes, sendo ardor leve a moderado (25%), ardor intenso (7%), dermatite ulcerativa (8%) e efeitos sistêmicos (5%). CONCLUSÃO: O imiquimode foi efetivo no controle dos condilomas acuminados perianais recidivantes dos doentes HIV-positivo, independente da contagem sérica dos linfócitos T CD4+

    Outcome of patients with anal oncotic cytology alterations and normal anal colposcopy

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    A citologia anal vem sendo usada para rastreamento do carcinoma anal e suas lesões precursoras nas populações de risco. Quando o raspado do canal anal mostra alterações citológicas está indicada o exame com colposcópio e ácido acético para identificar e realizar biópsia para confirmar o achado. Poucos estudos mostram o seguimento dos doentes tratados de condilomas acuminados perianais. Temos usado os métodos em associação e encontrado lesões subclínicas em metade dos doentes, cujo exame proctológico não revelava doença HPV induzida. Essas lesões são tratadas com tópicos. Entretanto, algumas citologias estavam alteradas e a colposcopia anal não revelou doença HPV induzida. O objetivo deste estudo foi observar o comportamento dessas lesões no seguimento semestral, durante 12 meses, e avaliar se a periodicidade da reavaliação foi suficiente para evitar o aparecimento das lesões de alto grau ou superior. Encontramos 58 (21%) entre 273 doentes nessas condições. As reavaliações de 22 deles após um ano mostraram que as colposcopias permaneceram normais em 17 (74%), sendo que em cinco (22%) a citologia voltou aos padrões normais e 12 (52%) persistiram com alterações. Os outros seis (26%) desenvolveram lesões clínicas ou subclínicas provocadas pelo HPV. As contagens de linfócitos T CD4 dos doentes HIV-positivos foram inferiores nos doentes cujas lesões progrediram. Os resultados permitiram concluir que as alterações podem progredir ou regredir neste grupo distinto de doentes, sendo relacionada à imunidade, e que o intervalo de seis meses é suficiente para cada reavaliação.Anal cytology has been used for screening the anal carcinoma and its precursors in risk populations. When anal canal smear shows cytological alterations, examination with colposcope and acetic acid is indicated to identify and perform biopsy to confirm the finding. Few studies show the follow-up of patients treated with anal HPV induced lesions. We are using both methods in association and subclinical lesions have been found in 50% of patients, whose proctological examinations are free from HPV lesions. However, some smears have cytological alterations, despite anal colposcopy being normal. The aim of this study was to observe these lesions' behavior in a six-month follow-up, during a year, and to assess whether this periodicity of re-evaluations was enough to avoid high grade or superior lesions. We have found 58 (21%) among 273 patients with these parameters. One year re-evaluations of 22 of the patients showed that anal colposcopies remained normal in 17 (74%). In five (22%), the cytology returned to normality and in 12 (52%), the same abnormality was seen. The other six patients (26%) developed clinical or subclinical HPV induced lesions. T CD4+ lymphocytes counts of HIV-positive patients were inferior in those whose lesions progressed. These results permitted us to conclude that cytological alterations can progress or clear in these patients, and they have close relationship with the immunity, and the six-month interval is enough to each re-evaluation

    Comparação das contagens das células de Langerhans de tecidos contendo carcinoma anal em doentes com e sem infecção pelo HIV Comparison of Langerhans cells counts from tissues containing anal carcinoma of patients with and without HIV infection

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    INTRODUÇÃO: As células de Langerhans (LC) são derivadas da medula óssea e constituem-se nas principais apresentadoras de antígeno da pele.conferindo desta forma, a resposta imune cutânea. Seu número está reduzido nos imunodeprimidos, incluindo na infecção pelo HIV, e a presença do tumor inibe sua migração, impedindo que os linfócitos T promovam regressão das células neoplásicas. OBJETIVO: Conhecer as diferenças entre as contagens de LC no tecido tumoral de doentes de carcinomas anais com e sem AIDS. MÉTODO: Avaliamos 24 doentes, sendo 14 com HIV e 10 outros sem HIV . O tratamento para o carcinoma foi semelhante nos dois grupos. Cortes retirados de blocos parafinados submetidos ao teste imunoistoquímico com anticorpo anti-CD68. Contamos as LC com método da histometria e os comparamos aos números obtidos com amostras previamente conhecidas de doentes sem doença infecciosa anorretal ou infecção pelo HIV. Revisamos também a evolução e as contagens séricas de linfócitos T CD4+ de doentes HIV-positivos. RESULTADOS: Observamos que o carcinoma anal foi mais freqüente em mulheres HIV-negativas e em homens HIV-positivos e que esses ultimos eram mais jovens. As LC foram menos numerosas nos doentes HIV-positivos e as maiores contagens estavam associadas com pior evolução. Os doentes HIV-positivos com os níveis mais baixos de linfócitos T CD4+ também tiveram as piores evoluções. CONCLUSÃO: Concluímos que as LC estavam diminuídas nos doentes HIV-positivos, portadores de carcinoma anal, quando comparados aos soronegativos.<br>Langerhans cells (LC) are bone marrow derived dendritic cells that represent the major antigen-presenting cells (APC) in the skin, thus representing an integral part of the cutaneous immune response. Immunossupression decreases their number, including HIV infection, and skin tumors products are sufficient to immobilize LC within the tumor, preventing their migration to lymph nodes. This reduces the number of T cells that infiltrate the tumor, preventing regression. OBJETIVE: Our proposal was to know what are the differences among LC counts comparing HIV-positive and -negative patients with anal carcinoma. METHOD: We evaluated 24 patients, 14 with HIV and 10 HIV-negative. Treatment for carcinoma was similar in both groups. Paraffin blocks containing biopsies were cut and stained with antibody anti-CD68. LC were counted in a histometrical way and number were compared to previous known specimens of HIV-negative patients without infectious anorectal diseases. We also studied cancer evolution and T CD4+ lymphocytes blood counts of HIV-positive patients. RESULTS: Statistics showed that anal carcinomas were more frequent in females HIV-negative and in seropositive males. HIV-positive patients were younger than seronegative ones. LC were decreased in seropositive patients and the most numerous counts were associated to worse prognosis. HIV-positive patients who had the most decreased T CD4+ counts had the worst prognosis, too. CONCLUSION: We conclude that LC were decreased in HIV-positive patients with anal carcinoma rather than in seronegative
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