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    ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA E ECOTOXICOLÓGICA DO IGARAPÉ OURO PRETO DO MUNICÍPIO DE OURO PRETO DO OESTE – RONDÔNIA

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    O estudo avaliou os níveis de contaminação do Igarapé Ouro preto, do município de Ouro Preto do Oeste - Rondônia. O igarapé possui cerca de 6 km de extensão em área urbana, tornando-se suscetível a contaminação por efluentes domésticos e industriais. As análises físico-químicas quantificaram os elementos presentes na água comparando-as com a Resolução nº 357/2005 do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) e os testes de toxidade foram realizados com a Lactuca Sativa (semente de alface), obedecendo ao RAS (Regra de Análises de Sementes). Foram coletadas 3 amostras do igarapé, sendo submetidas aos testes nos laboratórios de Pesquisa e Botânica do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, por meio de Fotocolorímetro e kits prontos.  Observou-se que o igarapé está em desacordo com as normas vigentes no país, apresentando resultados para Cloro (Cl), Manganês (Mn) e Nitrito acima dos valores de referência, tendo ainda resultados positivos em relação ao teste de toxidade, que influenciaram no baixo desenvolvimento das raízes da planta em alguns pontos da coleta

    ANÁLISE GENÔMICA DE ACINETOBACTER BAUMANII RESISTENTE AOS CARBAPENÊMICOS ISOLADOS NA REGIÃO AMAZÔNICA: RESULTADOS DA PLATAFORMA GENERATE

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    Introdução: Acinetobacter baumannii resistentes aos Carbapenêmicos (CRAB) é atualmente um dos principais problemas de saúde pública do mundo, e é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um patógeno prioritário para pesquisa e desenvolvimento de novos antimicrobianos. Frente a isso, é importante compreender as características genômicas dessas linhagens que estão circulando nos hospitais. No Brasil, ainda existe uma escassez desses dados, principalmente na região norte do país. Diante disso, está sendo criada a plataforma GENERATE que tem como objetivo disponibilizar dados genômicos de bacilos gram-negativos multirresistentes do Brasil. Diante disso o objetivo do trabalho foi analisar as características genômicas de isolados de CRAB isolados no estado de Rondônia incluídos no projeto GENERATE. Metodologia: Nove isolados de CRAB recuperados de hemocultura (n=4) e aspirado traqueal (n=5) de dois hospitais de Porto Velho – RO foram sequenciados utilizando Illumina HiSeq 2500. A montagem e anotação de novo foram realizadas usando os softwares SPAdes e Prokka, respectivamente. O Sequence Type (ST) e análise filogenética foi realizada na plataforma CGE e o resistoma foi obtido no CARD. Resultados: Nossas análises identificaram a presença de cinco STs, sendo eles: ST79 (n=3), ST160 (n=1), ST8554(n=1), ST1 (n=1), e ST2 (n=1). Além disso, dois isolados apresentaram novos STs. Também foi verificado a presença de genes de conferem resistência aos β-lactâmicos (blaTEM-1, blaADC-Like, blaOXA-51-Like, blaOXA-23, blaGES-5), aminoglicosídeos (aac(6’)-ib’, ant(2’’)-Ia, ant(3’’)IIc, aph(3’)-Via, aph(3’’)-Ib, aph(6)Id, aadA, armA), trimetoprima (dfrA1), macrolídeos (mphE, msrE), anfenicóis (florR, catB8), tetraciclinas (tet(B)) e mutações que conferem resistências as quinolonas (gyrA S81L; parC S84L, V104I, D105E). Todos os CRAB possuíam OXA-23, e curiosamente, um isolado também carreava o gene codificador da carbapenemase GES-5, sendo esse até onde sabemos, o segundo relato no mundo. A análise filogenética mostrou que os três isolados ST79 estavam intimamente relacionados, assim como os dois isolados que pertencem a um novo ST. Conclusão: Os dados aqui apresentados revelam uma diversidade de genes que conferem resistência a diversas classes de antimicrobianos. Além disso, identificamos a presença do ST2 que não é muito frequente no Brasil e uma linhagem ST1 co-abrigando blaOXA-23 e blaGES-5. Esses dados reforçam a variabilidade genética de CRAB na Amazôni
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