139 research outputs found

    A Pre-Glacial, Warm-Temperate Floral Belt in Gondwana (Late Visean, Early Carboniferous)

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    Unusual fossil macrofloras from South America (Peru, Bolivia, Brazil), Africa (Niger), India, and Australia are distinctly different from both the Early and Late Carboniferous floras of Gondwana. These floras can be correlated with each other based on macrofloral and palynologic composition, and dated as Late Visean to earliest Serpukhovian through palynologic data from several floras and isotopic data from Australia. The floras are dominated by pteridosperm foliage and characterized by the occurrence of tree-lycopsids, and represent a warm-temperate, frost-free floral belt in Gondwana that reached from 30 8 to as far as 60 8 South that existed directly before the onset of the major episode of the Carboniferous glaciation. The plants lived during an interval of very warm climate as indicated by the width and extent of the floral belt, conditions that facilitated the migration of plants into this area from other parts of the globe. The term Paraca floral realm is redefined and extended to include all of these Late Visean-earliest Serpukhovian floras throughout Gondwana

    Revaluation of the Samaropsis mendesii Rigby, 1972 from Paraná Basin lower Permian

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    Este artigo sugere uma emenda à diagnose de Samaropsis mendesii (1972) (Formação Rio Bonito, Estado de Santa Catarina, Bacia do Paraná) e como resultado Samaropsis gigas Marques-de-Souza and Iannuzzi 2007 torna-se um sinônimo junior dessa espécie. Ao incluir espécimes previamente considerados como S. gigas provenientes do Rio Grande do Sul, a amplitude estratigráfica de S. mendesii passa a ser estendida até a porção mais superior do Grupo Itararé. Além disso, realiza-se uma análise comparativa com a espécie indiana de morfologia próxima, i.é Otofeista milleri (Feistmantel) Pant et al. (1985) (Camadas Karharbari). A comparação de S. mendesii com a espécie indiana apontou uma forte correspondência morfométrica entre elas, destacando o potencial de uso desse tipo de semente em correlações estratigráficas, devido à peculiar morfologia e a abundância do registro dessas em estratos do Cisuraliano (Sakmariano-Artinskiano) no Gondwana.This paper suggests an emendation to the diagnosis of Samaropsis mendesii Rigby, 1972 (Rio Bonito Formation, Santa Catarina State, Paraná Basin) on the basis of which the Samaropsis gigas Marques-de-Souza et Iannuzzi 2007 comes to be considered a junior synonym of this species. Adding the specimens previously considered as S. gigas from the Rio Grande do Sul State, the stratigraphic range of S. mendesii is extended to the uppermost portion of the Itararé Group. Also, we provide a comparative analysis with the closest Indian species Otofeista milleri (Feistmantel) Pant et al. (1985) (Karharbari beds). The comparison of the S. mendesii with the Indian material pointed to a strong morphometric correspondence between both, highlighting the potentiality of the use of this seed form in stratigraphic correlations due to the peculiarity of the morphology and the abundance of these seeds in Cisuralian (Sakmarian-Artinskian) strata of Gondwana.

    First evidence of ranunculids in Early Cretaceous tropics

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    Early Cretaceous floras containing angiosperms were described from several geographic areas, nearly from the Arctic to the Antarctic, and are crucial to understand their evolution and radiation. However, most of these records come from northern mid-latitudes whereas those of lower paleolatitude areas, such as the Crato Fossil Lagerstätte in NE Brazil, are less studied. Here, we describe from this region of northern Gondwanan origin, two fossil-species of eudicots belonging to a new extinct genus Santaniella gen. nov. Together with several vegetative axes and leaves, anatomically well-preserved fruits with seeds and persistent perianth-like organs allowed us to reconstruct its potential affinities with ranunculids, and presumably Ranunculaceae. Previous records putatively assigned to Ranunculales are all from mid-latitudes, and their first unequivocal occurrence in a low-latitude area supports further the hypothesis of a widespread radiation of the earliest diverging eudicot lineage by this early age

    Presença de Pecopteris e Asterotheca no Afloramento Morro do Papaléo, Município de Mariana Pimentel, Rio Grande do Sul (Formação Rio Bonito, Eopermiano da Bacia do Paraná)

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    The site of Morro do Papaléo in Mariana Pimentel town is one of the best outcrops of Rio Grande do Sul State, southern Brazil, both in terms of diversity and abundance of fossils plants. The record of plants with frond-like foliage for Permian strata of the Rio Bonito Formation (Paraná Basin) in the Rio Grande do Sul State has been restricted to few specimens of the morphogenera Eupecopteris and Sphenopteris. Recent collectings in the uppermost part of Morro do Papaléo outcrop have revealed new kinds of pecopterids fronds, i.e. Asterotheca and Pecopteris, both inedita in the state. This work describe and classify these pecopterids fronds. The stratigraphic and paleoenvironmental implications resulting from record of these new taxa are briefly discussed

    Estudo das glossopterídeas do afloramento de Rio da Estiva, estado de Santa Catarina (Permiano Inferior da Bacia do Paraná)

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    An analysis of fossil wed the classification of material originally attributed to genus Glossopteris into three distinct morphospecies: Glossopteris communis, Glossopteris cf. G. indica e G. occidentalis. Besides of this, it is confirmed for the first time the presence of Gangamopteris-type leaves in the flora of Rio da Estiva, e.g. G. obovata, and Ottokaria-type fructifications and Cardiocarpus-type seeds, what increased the diversity of this assemblage and permitted a better correlation between this flora and others belonging to the same interval through the Paraná Basin. Keywords: Glossopterids, Rio da Estiva, Rio Bonito Formation, Paraná Basin, Lower Permian, Santa Catarina State. plant material from Rio da Estiva outcrop, in Santa Catarina State, southern Brazil, permitted the evaluation of glossopterid leaves present. Previously to this study, the paleobotanical content was composed of plant remains described in generic level as Glossopteris sp. and Samaropsis sp., fructifications like Ottokaria sp. Arberia minasica, Arberia sp. e Hirsutum sp., besides not-identified plant remains related to stems and probable licopsid leaves. This contribution worked with the best preserved specimens, which allowed the classification of material originally attributed to genus Glossopteris into three distinct morphospecies: Glossopteris communis, Glossopteris cf. G. indica e G. occidentalis. Besides of this, it is confirmed for the first time the presence of Gangamopteris-type leaves in the flora of Rio da Estiva, e.g. G. obovata, and Ottokaria-type fructifications and Cardiocarpus-type seeds, what increased the diversity of this assemblage and permitted a better correlation between this flora and others belonging to the same interval through the Paraná Basin. A análise do material proveniente do afloramento de Rio da Estiva, Formação Rio Bonito, Permiano Inferior da Bacia do Paraná, em Santa Catarina, possibilitou a avaliação das glossopterídeas ali existentes. O conteúdo paleobotânico compreendia, até este trabalho, formas apresentadas apenas em nível genérico, como Glossopteris sp. e Samaropsis sp., frutificações como Ottokaria sp., Arberia minasica, Arberia sp. e Hirsutum sp., além de restos não identificados, tais como caules e prováveis folhas de licófitas. Novas análises, realizadas com exemplares melhor preservados, possibilitaram a separação dos espécimes atribuídos ao gênero Glossopteris em três morfoespécies distintas: Glossopteris communis, Glossopteris cf. G. indica e G. occidentalis. Além disso, confirmou-se o primeiro registro de folhas do tipo Gangamopteris na flora de Rio da Estiva (G. obovata), além da presença de frutificações do tipo Ottokaria e sementes do tipo Cardiocarpus, o que aumentou a diversidade desta associação e a possibilidade de correlação com outras floras pertencentes ao mesmo intervalo na Bacia do Paraná

    Novas evidências de interações inseto-planta no Permiano Inferior da Bacia do Paraná: afloramento Rio da Estiva, Santa Catarina, Brasil

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    A preservação de folhas sob a forma de impressões e compressões tem fornecido boas evidências de diversos tipos de interações entre insetos e plantas em elementos da flora gondwânica nos estratos do Permiano Inferior da Bacia do Paraná. O material analisado foi coletado no município de Itaiópolis, extremo norte do Estado de Santa Catarina, no afloramento Rio da Estiva, que corresponde estratigraficamente à porção média da Formação Rio Bonito. O horizonte onde foram feitas as coletas apresenta cerca de 60cm de espessura e é formada, principalmente, por folhelhos com vários leitos carbonosos e intercalada numa seqüência de arenitos e siltitos. Esta associação florística é representada por espécimes pertencentes à "Flora Glossopteris", entre eles, restos de folhas de glossopterídeas (Glossopteris sp. e Gangamopteris sp.), sementes (Cordaicarpus sp.) e frutificações (Arberia sp.). Foram analisadas 102 amostras, das quais 10 apresentaram evidências de danos causados por insetos, tendo sido encontrados três tipos de evidências de danos foliares: remoção de margem foliar, remoção ovóide de lâmina foliar e remoção linear de lâmina foliar. Os danos foram encontrados em folhas de Glossopteris sp., Glossopteris communis Feistmantel, Glossopteris occidentalis White e Gangamopteris obovata (Carruthers) White. Apesar da relativa alta proporção de folhas herbivorizadas (9,8% das amostras analisadas) foram encontrados apenas três dos dez tipos de danos foliares descritos para o Permiano. Os grupos de insetos que podem ser indicados como possíveis responsáveis pelos danos, conforme os dados já existentes para a Bacia, são os dos Protorthoptera e Coleoptera.Simposio IV: Icnología: su aporte en interpretaciones paleoecológicas y paleobiológicasFacultad de Ciencias Naturales y Muse

    Revaluation of the Glossopterids from the Lower Permian of Cambaí Grande Outcrop, Paraná Basin, RS

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    O Afloramento Cambaí Grande está localizado no Município de São Gabriel, no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, sendo conhecido pela ocorrência de uma associação ímpar, composta de conchas de pelecípodes marinhos associados a restos vegetais de alguns elementos da “Flora Glossopteris”. O presente trabalho teve como principal objetivo a reavaliação da paleoflora de Cambaí Grande, bem como a reanálise do posicionamento estratigráfico do afloramento. Para tanto, foi realizada a revisão do material paleobotânico existente em coleções e uma redescrição da seção aflorante. A seqüência aflorante está dividida em duas seções bem definidas (uma inferior e outra superior), sendo que os megafósseis vegetais estudados encontram-se na parte basal da seção superior. Diferentemente do que se encontra estabelecido na literatura, as correlações com sondagens indicaram que o Afloramento Cambaí Grande posiciona-se estratigraficamente no intervalo correspondente à porção médio-superior da Formação Rio Bonito e não na porção superior do Grupo Itararé. Além disso, o conteúdo paleobotânico levantado por diversos autores compreendia, até o presente trabalho, a presença dos gêneros Gangamopteris, Samaropsis, Cordaicarpus e Cordaites, afora restos não identificados atribuídos a algas e a um cone de gimnosperma. Este estudo, no entanto, confirmou a presença do primeiro registro de folhas do tipo Glossopteris na paleoflora de Cambaí Grande, além da ocorrência, pela primeira vez, da espécie indiana Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel, o que aumenta a possibilidade de correlação desta associação com as das paleofloras mais jovens, pertencentes à Formação Rio Bonito, e com aquelas dos estágios florísticos indianos.The Cambaí Grande Outcrop, located in the municipality of São Gabriel of the State of Rio Grande do Sul, southernmost Brazil, is characterized by the occurrence of an exclusive fossil assemblage composed of marine invertebrate shells associated with some plant remains of elements from the “Glossopteris Flora”. The main goal of this work is to reevaluate the “Cambaí Grande Flora” as well as section reanalysis. Therefore, the authors reviewed the existing paleobotanical material deposited at Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) and Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) and redescribed the outcrop section. The outcrop sequence is 60 m thick and is divided into two well defined sections (both upper and lower). The studied plants were found in the basal part of the upper section. Besides the paleobotanical contents like Gangamopteris, Samaropsis, Cordaicarpus, Cordaites, unidentified remains of algal filaments and a cone of gymnosperm previously recorded by several authors and not properly understood thus far have been analyzed. This study confirmed for the first time the presence of Glossopteris-type leaves and the Indian species Gangamopteris cyclopteroides Feistmantel in the Cambaí Grande flora which increases the possibility of a correlation of this plant assemblage with that of the Rio Bonito Formation, Brazil, and those of the younger horizons of India

    NOVA ESPÉCIE DO GÊNERO GANGAMOPTERIS NO PERMIANO INFERIOR DA BACIA DO PARANÁ, RS, BRASIL

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    This contribution present a new species related to the genus Gangamopteris, designated as G. sulriograndensis nov. sp., from Cerro do Chapéu locality, south of Cachoeira do Sul Municipality, Rio Grande do Sul State, southern Brazil. The plant-bearing samples are from the uppermost part of the Itararé Group, considered Early Permian in age (late Sakmarian), which overlies in angular unconformity with tonalitic gneisses of the Paleoproterozoic Arroio dos Ratos Gneissic Complex in this unpublished locality. The specimens analyzed, preserved as impressions, substantiating the new species. Keywords: Gangamopteris sulriograndensis nov. sp., Paraná Basin, Early Permian, Rio Grande do Sul State, southern Brazil.O presente trabalho apresenta uma nova espécie referente ao morfogênero Gangamopteris, nominada G. sulriograndensis nov. sp., identificada na localidade do Cerro do Chapéu, situada ao sul da cidade de Cachoeira do Sul, no estado do Rio Grande do Sul, região sul do Brasil. As amostras contendo restos de plantas foram coletadas na porção mais superior do Grupo Itararé, considerada de idade eopermiana (Sakmariano tardio), que se assenta discordantemente sobre os gnaisses tonalíticos do Complexo Gnáissico Arroio dos Ratos (Paleoproterozóico), nesta localidade fossilífera inédita. Os espécimes aqui analisados, preservados sob forma de impressões, substanciam a nova espécie. Palavras-chave: Gangamopteris sulriograndensis nov. sp., Bacia do Paraná, Eopermiano, Rio Grande do Sul, sul do Brasil

    Novo registro de floresta petrificada em Altos, Piauí: relevância e estratégias para geoconservação

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    Here were present a new record of fossil plants from the early Permian Pedra de Fogo Formation of the Parnaíba Basin, northeastern Brazil. This fossiliferous area, here named São Benedito Paleobotanical Site in municipality of Altos, Piauí state, and it is characterized by a great number of large gymnosperm trunks, measuring up to 1,80 m in diameter, some of them being possibly preserved in life position. More than 70 fossil tree logs were cataloged, probably constituting the largest concentration of permineralized trunks recorded in the state, surpassing the well-known Poti River Fossil Forest, in Teresina. Also, some proposals for its preservation are presented, taking into consideration that the site currently has no legal bases for its protection. This new record of fossil plants evidences the great potential for palaeobotanical studies existing in the basin.Apresenta-se aqui uma nova ocorrência de plantas fósseis na Formação Pedra de Fogo, Permiano inicial da Bacia Sedimentar do Parnaíba, NE do Brasil. A ocorrência, aqui denominada Sítio Paleobotânico São Benedito, situa-se no Município de Altos, Estado do Piauí, e caracteriza-se por apresentar uma significativa quantidade de troncos gimnospérmicos de grande porte, medindo até 1,80 m de diâmetro, sendo que alguns se encontram possivelmente em posição de vida. Foram catalogados mais de 70 troncos fósseis, configurando-se, provavelmente, na maior concentração de troncos permineralizados registrada para o estado, superando a “Floresta Fóssil do Rio Poti”, em Teresina. Por último, são apresentadas propostas de geoconservação para o sítio, tendo em vista que tal ocorrência se encontra atualmente sem bases legais para sua proteção. Este novo registro demonstra o grande potencial que existe para o desenvolvimento de estudos paleobotânicos nessa bacia
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