11 research outputs found

    Difficulties Reported by Hiv-Infected Patients Using Antiretroviral Therapy in Brazil

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    OBJECTIVE: To describe the degree of difficulty that HIV-infected patients have with therapy treatment. INTRODUCTION: Patients’ perceptions about their treatment are a determinant factor for improved adherence and a better quality of life. METHODS: Two cross-sectional analyses were conducted in public AIDS referral centers in Brazil among patients initiating treatment. Patients interviewed at baseline, after one month, and after seven months following the beginning of treatment were asked to classify and justify the degree of difficulty with treatment. Logistic regression was used for analysis. RESULTS: Among 406 patients initiating treatment, 350 (86.2%) and 209 (51.5%) returned for their first and third visits, respectively. Treatment perceptions ranged from medium to very difficult for 51.4% and 37.3% on the first and third visits, respectively. The main difficulties reported were adverse reactions to the medication and scheduling. A separate logistic regression indicated that the HIV-seropositive status disclosure, symptoms of anxiety, absence of psychotherapy, higher CD4+ cell count (> 200/mm³) and high (> 4) adverse reaction count reported were independently associated with the degree of difficulty in the first visit, while CDC clinical category A, pill burden (> 7 pills), use of other medications, high (> 4) adverse reaction count reported and low understanding of medical orientation showed independent association for the third visit. CONCLUSIONS: A significant level of difficulty was observed with treatment. Our analyses suggest the need for early assessment of difficulties with treatment, highlighting the importance of modifiable factors that may contribute to better adherence to the treatment protocol

    Hemorragia Pontina associada a lesão do nervo hipoglosso em paciente comatoso: Relato de caso / Pontin hemorrhage associated with hypoglossus nerve injury in a comatose patient: Case report

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    Há uma presunção comum de que a hemorragia pontina está inerentemente associada a prognósticos ruins. Na literatura científica é sabido que cerca de 10% das hemorragias de tronco encefálico são ocorridas da região da ponte. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo relatar um caso de hemorragia pontina associada a uma lesão do nervo hipoglosso em um paciente em estado comatoso. Para isso, analisou-se prontuários clínicos, neuroimagens e exames que forneceram os achados significativos e que foram utilizados na construção do relato. As lesões que atingem a ponte, geralmente provocam rebaixamento no nível de consciência, assim como no caso apresentado. Por conta da proximidade anatômica da ponte com o bulbo, algumas lesões que afetem a ponte podem também ter repercussões em estruturas bulbares. Portanto, a avaliação da semiologia neurológica e os achados apresentados na neuroimagem são fundamentais na identificação do estado do paciente, bem como a localização da lesão

    Síndrome de Gradenigo associada a otite recidiva e trombose do seio sigmoide: Relato de caso / Gradenigo Syndrome associated with recurrent otitis and sigmoid sinus thrombosis: Case report

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    INTRODUÇÃO: A Síndrome de Gradenigo (SG) é caracterizada pela tríade clássica de otite média complicada com otorreia purulenta, dor na área de inervação do primeiro ou segundo ramo do nervo trigêmeo e paralisia do nervo abducente. OBJETIVO: Neste artigo visamos relatar caso de paciente com SG associada a lesão no nervo abducente devido a uma complicação de otite média aguda supurativa. METODOLOGIA: Através da realização de uma análise qualitativa de artigos nos periódicos em português e inglês indexados nas seguintes bases de dados: PubMed (Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Scielo (Scientific Eletronic Library Online).Além disso,analisou-se prontuários clínicos, neuroimagens e exames que forneceram os achados significativos e que foram utilizados na construção do relato RELATO DE CASO: feminina, 60 anos, queixa de cefaléia intensa de duração rápida, tipo choque.História mórbida pregressa de otites recidivas há 6 meses, com otalgia importante.Ao exame físico apresenta-se pálida com presença de neuralgia trigeminal de forte intensidade. Na otoscopia há presença de líquido purulento na direita. Ao exame neurológico: identificada lesão no nervo abducente. Solicitado RM e TC de crânio e seios da face que evidenciou: alteração das partes moles do lado homolateral da lesão e trombose do seio sigmoide.Paciente foi internada e iniciado antibioticoterapia com Clindamicina e Ceftriaxona (Rocefin). RESULTADO E DISCUSSÃO: Devido à popularização da antibioticoterapia a SG tornou-se uma entidade rara nos dias atuais.Casos graves podem evoluir com  hemorragia  por  lesão  da  parede  da  carótida  e/ou trombose dos seios venosos basais. No caso da paciente, ela apresentou trombose do seio sigmoide e lesão do nervo abducente. A presença de cefaleia do tipo choque indicou o quadro de cefaleias trigemicoautonômicas sugestiva de neuralgia do trigêmeo. Como fisiopatologia, a cefaléia da SG ocorre pela infiltração edematosa do Gânglio de Gasser (sede das células nervosas cujos dendritos constituem a porção sensitiva do trigêmeo). A dor no ouvido é intensa e profunda podendo irradiar para a região temporoparietal, retrocular ou mandibular. CONCLUSÃO: A SG deve ser considerada quando houver presença de cefaleia tipo choque associada a quadro de otite média, lesão do nervo abducente e trombose do seio sigmoide como complicação

    Achados radiológicos em síndrome de Sturge-Weber: relato de caso /Radiological findings in Sturge-Weber syndrome: a case report

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    Introdução: A síndrome de Sturge-Weber (SWS) ou Angiomatose Encéfalo-Trigeminal, é uma alteração vascular das meninges e do córtex cerebral. É uma síndrome neurocutânea congênita e com rara condição de desenvolvimento, o que faz com que seja um quadro clínico ainda sem propedêutica específica. Caracterizada pela tríade clássica: hemangiomas cutâneo, meníngeo e ocular. A relevância do estudo é apresentar um relato de caso de um paciente com entrada na emergência, apresentando Crise Convulsiva Tônico-Clônica Generalizada (TCG), pós-ictal, com liberação de esfíncter, porém sem diagnóstico etiológico prévio.  Nesse sentido, a análise semiológica e a investigação do quadro sindrômico do paciente, juntamente com os achados da TC revelam a importância do manejo clínico na identificação de diagnósticos neurológicos. Objetivo: Descrever a SWS, como um diagnóstico tardio e as intercorrências de sua manifestação em uma unidade de emergência. Metodologia: Análise do prontuário clínico, investigação dos achados semiológicos e pesquisas em bancos de dados como SCIELO e PUBMED sobre a SWS. Relato de caso: História de retardo intelectual do paciente e TCG recorrentes, ainda sem etiologia definida, desde a infância. A partir de investigação na emergência, obteve-se escala de Glasgow 15, com pupilas isocóricas fotorreagentes. Apresentou na ectoscopia hemangioma em hemiface esquerda; Após a solicitação de tomografia computadorizada, evidenciou imagens típicas da síndrome de SWS, sendo calcificações grosseiras no córtex do lado occipital à direita, associado a alargamento dos sulcos em correspondência. Assim se descartou a necessidade de punção, pelo histórico da recorrências de crises. Realizado análise dos elementos bioquímicos (sódio, cálcio e magnésio), hemograma, uranálise, RX de tórax e rastreio infeccioso. Após a primeira crise, o qual trouxe o paciente à emergência, ocorreu novo episódio controlado com diazepam, 1 ampola, EV, sem diluição. Paciente seguiu internado, sob avaliação da neurologia e evoluiu com melhora após 4 dias, orientado quanto ao diagnóstico e retorno de sinais de alarme. Conclusão:  A deteriorização neurológica é uma variável que avança junto ao tempo. Logo, a não identificação do diagnóstico sindrômico do paciente, faz com que o mesmo, desenvolva perdas irreparáveis sobre sua condição neurológica e sistêmica. O quadro sindrômico da SWS apresenta alta taxa de síndrome convulsiva

    Síndrome de miller fisher (MFS), uma variante da síndrome de guillain-barré (GSB): um relato de caso / Miller fisher syndrome (MFS), a variant to the guillain-barré syndrome (GSB): a case report

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    Introdução: A síndrome de Guillain Barré é uma neuropatia desmielinizante autoimune, a qual acomete o sistema nervoso periférico de maneira aguda. Dentre as variantes da SGB, temos a síndrome de Miller-Fisher (SMF). A SMF se caracteriza pela instalação aguda da tríade: ataxia da marcha, oftalmoplegia e arreflexia. Descrição do caso: Paciente feminina, 28 anos, procedente de dois serviços médicos e ainda sem diagnóstico, refere que há 6 dias iniciou quadro de parestesia em língua e polpas digitais, ataxia de marcha e instabilidade postural. Exame neurológico: presença de oftalmoplegia, diplopia binocular, paralisia facial e arreflexia. Sinal de Babinski ausente. Exame de fundo de olho sem alterações. Exame do líquor e hemograma sem alterações. TC e RM de crânio sem alterações. Baseado na clínica e nos exames foi feito o diagnóstico SMF. Paciente seguiu internada e tratada com imunoglobulina humana e tratamento suportivo por 5 dias, evoluindo com melhora do estado geral. Discussão: No caso em questão, A presença da tríade: ataxia da marcha, oftalmoplegia e arreflexia foi o sinal mais sugestivo da SMF. O babinski negativo corroborou a hipótese de neuropatia periférica. O diagnóstico é firmado a partir da análise do líquido cefalorraquidiano (LCR), que pode apresentar dissociação proteicocitologica.  No caso em questão o liquor estava normal. Tal fato, não descarta a possibilidade da doença, já que em estágios iniciais o exame do líquor pode estar normal. Deve-se destacar, ainda, que apesar de os exames de imagem (RM e TC) parecerem pouco resolutivos no caso, eles ajudam a descartar patologias que poderiam estar causando o quadro clínico em questão, bem como aquelas que acometem o SNC. Conclusão: A SMF é rara e de difícil diagnóstico. Levando em conta esse fato, muitas pessoas passam por diversos serviços de saúde para obter um diagnóstico, como no caso em questão. Portanto, o conhecimento dessa entidade neurológica pode ajudar o médico a estabelecer diagnóstico mais precoce e melhor prognóstico ao paciente

    Manejo clínico na emergência para acidentes ofídicos: envenenamentos podem evoluir para choque anafilático? / Emergency clinical management for official accidents: can poisons evolve in anaphylactic shock?

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    Introdução: Acidentes ofídicos são quadros de envenenamento decorrentes da inoculação de uma peçonha através do aparelho inoculador de serpentes peçonhentas. Esses acidentes representam um problema de saúde pública mundial principalmente em países tropicais, visto à frequência que ocorrem e à morbimortalidade produzida. A atividade fisiopatológica decorrente de um acidente ofídico pode repercutir, em último grau, ao choque anafilático. Objetivo: Analisar relatos de casos de pacientes com intoxicação por animais peçonhentos, considerando quadros graves que evoluíram com choque anafilático, avaliando tanto manejo clínico, quanto gravidade e prognóstico desses pacientes, a fim de ampliar a compreensão sobre acidentes ofídicos na área da emergência. Métodos: Utilizou-se artigos indexados nos bancos de dados: SCIELO, PUBMED e LILICS com os seguintes descritores: Acidentes ofídicos; Animais peçonhentos; Urgência e emergência; Intoxicação; Choque anafilático; Manejo clínico. Resultados:  O reconhecimento do animal peçonhento é de fundamental grande importância a escolha do soro antiofídico correto. Além disso, todas as mordidas de crotalídeos requerem medidas de suporte e exames laboratorias (hemograma completo, coagulograma, mensuração dos produtos da degradação do fibrinogênio e fibrina séricos, exame de urina, mensuração de eletrólitos séricos, nitrogênio ureico do sangue e creatinina). Em relação ao veneno, as repercussões sistêmicas podem proceder através de três mecanismos: hemorragia, coagulação e proteólise. Com isso, a complicação mais grave é a anafilaxia decorrente de uma reação de hipersensibilidade imediata mediada por imunoglobulina E (IgE) aos antígenos do veneno. Conclusão: Acidentes ofídicos requerem um manejo clínico adequado e podem levar a complicações graves como choque anafilático

    Rebaixamento do nível de consciência por infarto talâmico paramediano bilateral devido a Isquemia de Percheron (Síndrome de Percheron): relato de caso / Lowering of the level of consciousness by bilateral paramedian thalamic infarction due to Percheron's Ischemia (Percheron's Syndrome): a case report

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    A isquemia na artéria de Percheron é uma ocorrência neurológica rara que resulta em enfarte talâmico paramediano bilateral podendo acometer o mesencéfalo. Dentre o quadro sintomático temos: alteração do estado mental, paralisia ocular vertical e alterações na memória, além de hemiplegia, ataxia cerebelosa e alterações do movimento. Objetivo: Elucidar caso de AVCI do tronco mesencéfalo em variante anatômica incomum das artérias tálamo-perfurantes (Artéria de Percheron). Método: Avaliação neurológica e laboratorial diária além de exames complementares como TC de crânio e Ressonância (RM) de crânio. Também foi realizada uma análise qualitativa de artigos nos periódicos em português e inglês indexados nas seguintes bases de dados: PubMed (Public Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Scielo (Scientific Eletronic Library Online). Relato de caso: masculino,67 anos, há 2 dias inicia com quadro de cefaleia leve a moderada.Há 1 dia relata tosse crônica e rebaixamento do nível de consciência. É entubado (Glasgow 6) e sedado para elucidação diagnóstica. Na TC apresenta edema cerebral discreto e na RM visualiza-se infarto talâmico bilateral acometendo a artéria de Percheron. Quadro evolui para AVC isquêmico do tronco mesencéfalo. Discussão: o infarto da artéria de Percheron na forma bilateral, como apresentado no caso, as manifestações neurológicas e neuropsicológicas são mais graves tais como: mutismo acinético, demência talâmica e perda da auto ativação psíquica (Síndrome do Robô). Nesses casos, o distúrbio neuropsicológico é melhor percebido quando o paciente recupera seu estado de consciência. Conclusão: Na presença de uma apresentação clínica sugestiva de enfarte talâmico bilateral, a hipótese de Síndrome de Percheron deve ser suspeitada

    Sitios de Interés Geológico de la República Argentina

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    Fil: Rivelli, Felipe. Cátedra de Geomorfología, Universidad Nacional de Salta; Argentina.Entre los diferentes campos de dunas que se encuentran en la provincia de Salta, los que se hallan en las cercanías de Cafayate constituyen un caso muy especial, no sólo por la proximidad a dicha ciudad, sino también por sus particularidades y a la vez por el impacto que ocasionan en los alrededores como consecuencia de su desplazamiento. No es común observar un campo de dunas con una superficie cercana a los 20 kilómetros cuadrados, desplazándose dentro de un bosque de algarrobos al cual eliminan sistemáticamente al avanzar. Sin lugar a dudas estas dunas son de interés no sólo desde el punto de vista geomorfológico, sino también porque constituyen un atractivo turístico y paisajístico no obstante los diferentes inconvenientes que ocasionan con su movimiento constante

    Provincia de Salta

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    Trabajo realizado con la Universidad Nacional de SaltaFil: González Bonorino, Gustavo. Ministerio de Economía. Subsecretaría de Minería. Servicio Geológico Minero Argentino (SEGEMAR); Argentina.Fil: Rivelli, Felipe. Ministerio de Economía. Subsecretaría de Minería. Servicio Geológico Minero Argentino (SEGEMAR); Argentina.Fil: Bartoloni, Mabel. Ministerio de Economía. Subsecretaría de Minería. Servicio Geológico Minero Argentino (SEGEMAR); Argentina.La Hoja 2363-I TARTAGAL ocupa parte de las provincias geológicas de Sierras Subandinas y Llanura Chaqueña en el sector nororiental de la provincia de Salta. Las rocas expuestas, de más antiguas a más jóvenes, son: a) pelita y cuarcita de plataforma nerítica del Devónico, b) arenisca y conglomerado de abanico costero, pelita marina y diamictita glacimarina del Carbonífero-Pérmico inferior, c) arenisca eólica, caliza marina y pelita de barreal del Pérmico inferior-Triásico, d) depósitos aluviales y de barreal del Terciario superior y e) arenas, gravas y fangos del Cuaternario. Al oeste, las Sierras Subandinas forman parte de la faja plegada y corrida del orógeno andino que se caracteriza por pliegues asimétricos con vergencia hacia el este y fallas inversas asociadas. Las fallas coalescen en profundidad en planos de despegue subhorizontales alojados en pelitas del Silúrico y del Devónico. En cambio al este, la llanura Chaqueña se extiende sobre el antepaís andino. El área mapeada evolucionó de una cuenca marina de plataforma continental en el Devónico tardío a una zona montañosa emergida en el Cenozoico. A fines del Devónico, la región emergió por ascenso tectónico regional y fue peneplanizada. Durante el Carbonífero y Pérmico temprano, se estableció una plataforma marina englazada (Grupos Machareti y Mandiyutí). En el Pérmico-Triásico, la región fue elevada tectónicamente y cubierta sucesivamente por mantos de arena eólica (Formación Cangapi), caliza marina (Formación Vitiacua) y depósitos aluviales y de barreal (Formación Ipaguazú). En el Jurásico se desarrollaron facies de arenas eólicas (Grupo Tacurú). Previo al Terciario medio, la región fue elevada, alabeada levemente hacia el norte y peneplanizada. Los depósitos continentales del Terciario (Subgrupo Terciario Subandino) considerados el relleno sedimentario de la cuenca del antepaís andino, cubrieron en discordancia de bajo ángulo estratos del Paleozoico superior y Mesozoico, extendiéndose más al este sobre el cratón Sudamericano. La región tiene importantes reservas de hidrocarburos, particularmente en las Sierras Subandinas orientales

    Geomorphology and environmental changes in the Cafayate depression (province of Salta, Northwest Argentina)

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    La depresión de Cafayate es un buen ejemplo de cuenca árida pre-andina del Noroeste de Argentina. Comprende el valle del Río Santa María en su sector de confluencia con el Río Calchaquí y presenta un amplio repertorio geomorfológico (depósitos fluviales, conos aluviales, depósitos lacustres, campos de dunas) que aporta importante información sobre la evolución holocena y, de forma especial, para los últimos mil años. En esta oportunidad, se dedica mayor atención a las acumulaciones eólicas, en las que se han realizado estudios geomorfológicos, mineralógicos y una aproximación cronológica a partir de dataciones OSL y restos arqueológicos. Los datos obtenidos ponen en evidencia que las dunas de Cafayate han permanecido activas durante el último milenio, con varias dataciones que indican alta actividad durante la Anomalía Cálida Medieval (1000-1100 AD) y la Pequeña Edad del Hielo (intervalos 1300-1420 AD; 1540-1650 AD; 1740-1830 AD). La utilización de otros datos paleoambientales (climatología e hidrología histórica, arqueología) de ámbito regional permite reconstruir los cambios dinámicos en la actividad eólica en relación con los eventos ENSO cálidos y fríos, así como la posible intervención antrópica en la evolución de estos paisajes áridos.The Cafayate depression is a good example of a pre-Andean arid basin in Northwest Argentina. It comprises the valley of the Río Santa María in its sector of confluence with the Río Calchaquí and presents a wide geomorphological repertoire (fluvial deposits, alluvial cones, lake deposits, dune fields) that provides important information on the Holocene evolution and, in a special way, for the last thousand years. On this occasion, greater attention is devoted to aeolian accumulations, in which geomorphological and mineralogical studies have been carried out, and a chronological approximation based on OSL dating and archaeological remains. The data obtained show that the Cafayate dunes have remained active during the last millennium, with several dates indicating high activity during the Medieval Warm Anomaly (1000-1100 AD) and the Little Ice Age (intervals 1300-1420 AD; 1540-1650 AD; 1740-1830 AD). The use of other palaeoenvironmental data (climatology and historical hydrology, archeology) at a regional level allows us to reconstruct the dynamic changes in wind activity in relation to hot and cold ENSO events, as well as the possible anthropic intervention in the evolution of these arid landscapes.Fil: Peña Monné, Jose Luis. Universidad de Zaragoza; EspañaFil: Sancho Marcén, Carlos. Universidad de Zaragoza; EspañaFil: Sampietro Vattuone, Maria Marta. Universidad Nacional de Tucumán. Facultad de Ciencias Naturales e Instituto Miguel Lillo. Laboratorio de Geoarqueología; Argentina. Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. Centro Científico Tecnológico Conicet - Tucumán; ArgentinaFil: Rivelli, Felipe. Universidad Nacional de Salta; ArgentinaFil: Rhodes, Edward J.. University of California; Estados UnidosFil: Osácar Soriano, María Cinta. Universidad de Zaragoza; España. University of Manchester; Reino UnidoFil: Rubio Fernández, Virginia. Universidad Autónoma de Madrid; EspañaFil: García Giménez, Rosario. Universidad Autónoma de Madrid; Españ
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