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    ENTRE A SAÚDE MENTAL E A SAÚDE DO TRABALHADOR: UMA EXPERIENCIA DE ENSINO NA UFRJ

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    INTRODUÇÃO - Este trabalho aborda uma experiência de ensino com graduandos  da UFRJ. Trata-se de explorar os detalhes do curso e as suas repercussões sobre os estudantes. A disciplina tem como objetivo articular trabalho e saúde mental, a partir de discussões que envolvem os acidentes e as doenças relacionadas ao trabalho, os nexos causais e epidemiológicos, as políticas de saúde mental e  saúde do trabalhador.  A EXPERIÊNCIA – De maneira geral, os estudantes já trazem muitas informações sobre o campo da saúde mental, a psicopatologia, os dispositivos de saúde mental. No entanto, as articulações desses temas com as políticas que alimentam o campo da saúde do trabalhador, nem sempre estão consolidadas. A disciplina, então, apresenta os conteúdos e autores referidos ao campo Saúde Mental e Trabalho (SM&T): Seligmann-Silva, Dejours, Clot, entre outros (1ª unidade de aprendizagem). Na 2ª unidade, os próprios estudantes acessam pesquisas sobre temas sugeridos, escolhendo materiais para explorar em rodas de conversa. Inclui-se, também, como estratégias pedagógicas as aulas dialogadas, o trabalho em pequenos grupos, a construção de relatos sobre o trabalho, o portfólio reflexivo e o glossário coletivo.  CONSIDERAÇÕES FINAIS -  Através dos registros nos portfólios, percebe-se que, em geral, os estudantes tem avaliado  positivamente tanto em relação aos conteúdos apresentados quanto à  metodologia empregada (problematização). A experiência tem revelado também que este investimento incide diretamente na formação, contribuindo para o debate sobre a atuação do psicólogo no SUS, tanto na saúde mental como na saúde do trabalhador

    Inventando o prazer de trabalhar na escola<a name=n1></a>

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    OFICINA DE PROJETOS DE PESQUISA

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    PÚBLICO ALVO - Esta oficina destina-se, prioritariamente, a estudantes de graduação que tenham interesse em iniciar a escrita de projetos de pesquisa. OBJETIVOS - A proposta se baseia em experiências anteriores da coordenadora da atividade, que identifica, em disciplinas de metodologia, as idas e vindas do processo de escrita de projetos. Este fenômeno é observado, em especial, em estudantes que não tiveram experiência em iniciação científica. Esta proposta, portanto, pretende ampliar as possibilidades de escrita acadêmica para estudantes com pouco contato com pesquisa ou estudantes que desejam exercitar esse tipo de escrita. A oficina, como estratégia de ensino, vem sendo utilizada por vários educadores ao longo do tempo. Caracteriza-se como atividade a ser desenvolvida em um coletivo, com delimitação de tema, objetivos e tempo bem definidos. Envolve momentos iniciais de planejamento da atividade, bem como momentos bem específicos no tempo proposto para tal. Ao final, toda oficina inclui um momento avaliativo, que pode ser marcado pelo que cada participante experimentou, mas também de articulação entre os diversos atores e planejamento de novos encontros. O pressuposto de uma oficina pedagógica é que o conhecimento pode ser construído de forma coletiva e que o compartilhamento de experiências pode ser interessante.  Neste tipo de atividade o professor  não tem a tarefa de prover o conhecimento, a oficina “vai oportunizar o que os participantes necessitam saber, sendo, portanto, uma abordagem centrada no aprendiz e na aprendizagem e não no professor. Desse modo, a construção de saberes e as ações relacionadas decorrem, principalmente, do conhecimento prévio, das habilidades, dos interesses, das necessidades, dos valores e julgamentos dos participantes.” (Paviani e Fontana, 2009). A organização do trabalho de escrita de projetos, em um coletivo, como nesta proposta, possibilita muitas trocas entre os participantes, trazendo experiências e expectativas diferentes à discussão e, por isso, mesmo, qualificando o debate sobre o que é e como se estrutura um projeto. Pretendemos, enfim, promover uma primeira aproximação com o processo de construção de projetos de pesquisa, apresentando sua estrutura básica; discutindo as dificuldades mais comuns no processo de escrita de um projeto e promovendo a possibilidade de todos os participantes produzirem um primeiro rascunho de anteprojeto de pesquisa. Dito de outra maneira, ao final da oficina, os participantes podem alcançar um rascunho inicial ou a sistematização inicial das ideias referentes a um futuro projeto. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS – A oficina terá a duração de duas horas e será desenvolvida em cinco momentos: (1) acolhimento, apresentação dos participantes e da proposta da oficina (15 minutos); (2) reunidos em uma roda de conversa, os participantes compartilharão suas experiências na escrita acadêmica e de projetos eventualmente já construídos (15 minutos); (3) apresentação da estrutura básica de um projeto de pesquisa (30 minutos); (4) os participantes realizarão, gradativamente, a escrita de um rascunho de anteprojeto e compartilharão as suas produções e dúvidas (40 minutos); (5) avaliação e fechamento da atividade (20 minutos). INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA – Serão necessários para o desenvolvimento da atividade, os seguintes itens: notebook, datashow, espaço para 20 pessoas com possibilidade dos participantes sentarem-se em roda (sala com cadeiras soltas); quadro para eventuais registros

    PENSANDO A FORMAÇÃO PARA O SUS: UMA EXPERIÊNCIA EM TELEDUCAÇÃO NA UFRJ

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    INTRODUÇÃO – O Sistema Único de Saúde é uma política pública que se inscreve na Constituição Federal e recebe normatização específica, a partir da Lei 8080/90 (BRASIL, 1990). Nos cursos de graduação este conteúdo vem sendo introduzido, mas muitas vezes, o SUS é tematizado de modo insuficiente, via disciplinas eletivas, por exemplo. Reconhecendo esse contexto, propusemos um curso, na modalidade à distância, com o objetivo de agregar informações sobre o SUS (e seus desafios) à formação de graduandos.  MÉTODO – Trata-se de um relato de experiência sobre o processo de criação e implementação de um curso à distância, gratuito, para alunos de graduação. Intitulado “SUS: uma introdução”, o curso foi ministrado na plataforma Moodle, durante 3 semanas, com o paoio do NCE/UFRJ.  RESULTADOS: O curso foi criado e ajustado à plataforma, trazendo (1) a história do SUS, (2) sua legislação básica e (3) os seus principais desafios. No ambiente virtual foram utilizadas diversas ferramentas de aprendizagem, tais como fórum, glossário e atividades individuais. O curso contou com uma equipe composta pela coordenação, uma tutora, uma turma  (trinta vagas abertas à comunidade e reserva de vagas para alunos da UFRJ). A maior parte dos estudantes era graduandos em Psicologia, mas outros estudantes de graduação participaram, inclusive estudantes de fora do estado. DISCUSSÃO - As avaliações dos estudantes foram positivas, tanto para o conteúdo, quanto para o formato do curso. A avaliação da coordenação também apontou para a possibilidade de novas versões do curso e a ampliação do número de vagas. Para isso se faz mister ampliar a equipe de coordenação e tutoria. Enfim, a experiência revelou um rico debate sobre o SUS, com futuros profissionais e também mostrou a importância do ensino através da  modalidade EAD
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