RESIDUAL DO HERBICIDA IMAZETAPIR NA CULTURA DO MILHO

É uma prática comum dos sistemas produtivos de grãos o cultivo da cultura do milho em sucessão a cultura da soja visando maximizar os rendimentos das propriedades, algumas práticas adotadas no manejo da cultura de verão podem afetar diretamente a cultura subsequente. O objetivo de estudo no experimento foi avaliar o residual que herbicida imazetapir, usado no manejo de plantas daninhas no cultivo de soja em pré-emergência ou dessecação, sobre a cultura do milho cultivada em sucessão em seus estádios iniciais. Tratou-se de uma experimentação com 5 tratamentos e 4 repetições em delineamento inteiramente casualisado, envolvendo diferentes épocas de semeadura do milho), após a aplicação do herbicida imazetapir, sendo elas: 90, 105, 120 e 135 DAA e um tratamento controle sem a aplicação do herbicida. Foram analisados fitointoxicação com 7, 14,21 e 28 dias após a semeadura - DAS, velocidade de emergência de plântulas, peso de matéria seca da parte aérea e raízes ao final do de 28 DAS. Os tratamentos semeados com 90 e 105 dias apresentaram efeito de fitotoxidade em todas as avaliações até os 28 DAS, estes tratamentos também apresentaram menor peso de matéria seca de raízes e de parte aérea ao serem analisados demonstrando, portanto efeito residual e influência do herbicida na cultura em até 105 dias de sua aplicação. Com relação à emergência de plântulas os tratamentos não diferiram entre si