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    Relação entre Hipovitaminose D e Osteoporose: Uma revisão integrativa de literatura / Relationship between Hypovitaminosis and Osteoporosis: An integrative literature review

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    INTRODUÇÃO: A vitamina D é um pró-hormônio lipossolúvel encontrado na natureza sob a forma de Ergocalciferol (Vitamina D2) e Colecalciferol (Vitamina D3). Ambas sofrem metabolização na pele, por meio dos raios ultravioletas B, no fígado e nos rins. A vitamina D tem importantes funções em diversos sistemas orgânicos, contudo a mais estabelecida é a participação na remodelação óssea. Por isso, possui participação nas doenças ósseas, como a osteoporose. A osteoporose é uma doença multifatorial que afeta a remodelação, fazendo com que mais massa óssea seja consumida do que depositada. A vitamina D, que possui funções de absorção de cálcio, de auxílio de osteoblastos e de indução de paratormônio, tem papel fundamental no desenvolvimento da doença. O estado de hipovitaminose D pode ser caracterizado como deficiência (<30 mmol/L) ou como insuficiência (<75 mmol/L).  METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com busca nas bases de dados Scielo, PubMed e MEDLINE. Por meio dos descritores “osteoporosis” AND “hypovitaminosis D” AND “vitamin D”, encontrou-se 222 artigos. Desses, 27 foram utilizados, pois configuravam metanálises, revisões sistemáticas e de literatura, entre os anos 2010 e 2020, nos idiomas português e inglês. RESULTADOS: A condição de hipovitaminose D é pandêmica e extremamente prevalente no mundo, inclusive em países tropicais, como o Brasil. A osteoporose é uma doença que predispõem a fraturas e compromete a qualidade de vida de milhões de pessoas, visto que é a doença óssea mais prevalente no mundo. A literatura demonstra que níveis deficientes de vitamina D estão associados a menor densidade óssea e que a suplementação da vitamina está relacionada com a redução do risco de fraturas.  DISCUSSÃO: A literatura evidencia a importância da vitamina D nas afecções ósseas, e confirma a relação existente entre os estados de hipovitaminose D e osteoporose. Contudo, ainda há divergências entre os valores séricos associados a condições de menor densidade óssea. Também, há contraposição quanto a necessidade, bem como a dosagem de suplementação da vitamina D CONCLUSÃO: A vitamina D possui importância na constituição óssea. Estados de hipovitaminose D devem ser investigados e a suplementação, considerada. Para uma conduta mais assertiva, mais pesquisas sobre o tema devem ser realizadas

    Análise comparativa das modalidades de tratamento com o Minoxidil tópico e como o PRP para Alopécia Androgenética

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    A alopecia androgenética (calvície) é uma das dez maiores queixas nos consultóriosdermatológicos e acometem, principalmente, os homens de 18 a 60 anos de idade. Oimpacto dessa condição clínica não é apenas estético, mas sim nos âmbitos psicológico,social, do trabalho, de estudo e etc. Dessa forma, a necessidade de tratamento éextremamente relevante e, portanto, existem diversas opções terapêuticas. Otratamento objetivo a redução ou controle da queda e miniaturização do cabelo. Dentreeles, o Plasma Enriquecido em Plaquetas (PRP) e o Minoxidil tópico a 5 % são muitopromissores. O PRP é utilizado para diversas outras condições clínicas e cirúrgicas, comono processo de cicatrização, cirurgias ortopédicas e procedimentos dermatológicos. Porsua vez, o Minoxidil é amplamente utilizado para controlar a queda de cabelo e tentarpromover o seu crescimento. O objetivo desse estudo é, portanto, comparar a eficáciade ambos os tratamentos para a Alopécia Androgenética em indivíduos do sexomasculino com idade igual ou superior a 18 e até a idade igual ou inferior a 60 anos.Dessa forma, foi realizado um estudo randomizado e sem cegamento, no qual 13pacientes foram submetidos a uma das duas formas de tratamento (Plasma Enriquecidoem Plaquetas ou minoxidil tópico a 5%). 4 receberam o minoxidil tópico a 5% por 1 mêse ou outros 9 receberam o Plasma Enriquecido em Plaquetas a cada 21 dias, totalizando3 aplicações. Ademais, foram analisados, por meio de anamneses estruturadas e pormeio de questionários de autoavaliação, os aspectos psicológicos, sociais e biológicosde ambos os tratamentos

    Avaliação dos efeitos da meia elástica de compressão na performance em ciclistas através da eletromiografia, ergoespirometria e do lactato sanguíneo

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    Um dos esportes mais conhecidos e praticados internacionalmente é o ciclismo, que com a utilização da bicicleta traz uma grande derivação de modalidades, como o Montain Bike (ciclismo Offroad) e Time-Trial (provas de asfalto, curtas e em altíssima intensidade) além das já tradicionais provas de longa distância. É crescente o uso de roupas de compressão em atletas amadores e profissionais que visam melhorar seu desempenho. O objetivo desse estudo será analisar se há melhora de performance e diminuição de gasto energético durante um teste contra-relógio em ciclistas com a utilização de meias de compressão. A amostra foi composta por 20 indivíduos do sexo masculino (n=20). Com faixa etária entre 18 e 30 anos, e que sejam fisicamente ativos praticantes de atividades físicas pelo menos 5 horas por semana. Os voluntários serão divididos em dois grupos, GRUPO 1 e GRUPO 2. O grupo 1 será avaliado seguindo os protocolos abaixo com a utilização da meia de compressão (MIZUNO RUNNING).O grupo 2 será avaliado seguindo os mesmo protocolos, porém, com a utilização de meias comuns (sem compressão muscular). O Vo2 máx será analisado através da ergoespirometria (MICROMED ECG Digital, analisador de gases CORTEX METALYZER II). A eletromiografia será realizada através do eletromiógrafo (EMG System do Brasil) colocados na maior porção do ventre medial e do ventre lateral do músculo gastrocnêmio e o as amostras de lactato sanguíneo serão realizadas a partir do lactímetro Accutrend Lactate. Os dados não foram coletados, porque ocorreu um defeito na ergoespirometria (MICROMED ECG Digital, analisador de gases CORTEX METALYZER II)Resumo de trabalho submetido e aceito no XII Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão / XII Encontro de Iniciação Científica (2016

    Mídias sociais e telemedicina: seu impacto na rotina dos médicos e na relação médico-paciente no século XXI

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    As mídias sociais, que são plataformas que permitem o compartilhamento de informações, setornaram peça fundamental na forma de se comunicar no século XXI. No contexto damedicina, o uso dessas mídias ainda está se consolidando, pois apesar da existência doManual de Publicidade Médica e do Código de Ética Médica criados pelo Conselho Federal deMedicina (CFM), estes ainda pouco versam sobre as mídias sociais dos médicos. Da mesmaforma, tem-se poucas informações sobre a aceitação e aplicabilidade da telemedicina, que édefinida como o uso das tecnologias de informação e comunicação na saúde, viabilizando aoferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde. Por isso, o objetivo desse artigo foiverificar o impacto das mídias sociais e telemedicina na rotina dos médicos e na relaçãomédico-paciente. Quanto à metodologia, trata-se de um estudo observacional descritivotransversal qualitativo, realizado por meio de dois questionários semi-estruturados, umvoltado aos médicos e outro voltado aos pacientes. Ao total, responderam ao questionário52 médicos formados e atuantes de ambos os sexos e de variadas idades e especialidades e57 pacientes, de ambos os sexos e variadas idades (n =109). Como resultado obtido, verificouseque há benefícios no uso das mídias sociais para os médicos, pois os pacientes concordamque a mídia social humaniza o médico, aumenta a marcação de consultas e melhora a relaçãomédico-paciente. Porém, foi verificado também que cabem cuidados na gestão de tais mídias,um deles sendo a utilização de perfis separados (profissional e pessoal), pois pacientesconcordam que algumas postagens podem difamar a reputação do médico. Com relação atelemedicina, concluiu-se que esta supera barreiras de distância, facilitando a continuidadedo cuidado e diminuindo as barreiras físicas do atendimento médico. Porém, a mesmatambém apresenta pontos negativos, como o aumento da carga de trabalho dos médicos.Conclui-se que existe uma forte tendência para a consolidação tanto das mídias sociais quantoda telemedicina no mercado médico em futuro próximo. Como ambas estão em aceleradaevolução, faz-se necessário maiores estudos para complementação do tema

    Influência da calça de compressão no lactato sanguíneo após exercício de agachamento

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    Os atletas sempre buscam novas formas de aumentar o rendimento, com melhor recuperação muscular após o exercício resistido. O uso das roupas de compressão durante o exercício aumenta o fluxo sanguíneo favorecendo a ressíntese de adenosina difosfato com menores níveis de ácido lático pós-atividade. O objetivo do presente trabalho foi comparar, pré e pós o exercício de agachamento, a concentração de lactato sanguíneo utilizando e não utilizando calça de compressão. Oito sujeitos, com pelo menos 6 meses de prática de exercício, participaram do estudo. A concentração de lactato foi mensurada nos momentos Pré, Pós0’ e Pós10' de exercício. A concentração de lactato não apresentou diferença entre as intervenções no momento pré (p>0,05). Conforme os resultados obtidos e apresentados no artigo, conclui-se que comparando os níveis de lactato no agachamento, o uso de calça de compressão foi associado a níveis significativamente mais altos no teste Pós0' e no teste Pós10'

    Análise sobre conhecimento da caracterização e prevenção do AVC

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    Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença crônica não transmissível de elevadaincidência pouco discutida pela população em geral. Este estudo objetivou analisar aqualidade do conhecimento a respeito do conceito, principais sintomas, fatores de risco etratamento do Acidente Vascular Cerebral em amostra de 180 indivíduos a partir de umquestionário online. Ademais, visou descrever a prevalência dos fatores de risco paraAcidente Vascular Cerebral na amostra e comparar a caracterização epidemiológica dosparticipantes com seus conhecimentos referidos na coleta de dados. A pesquisa descritivatransversal de abordagem epidemiológica utilizou para a coleta de dados um questionárioonline, elaborado através da plataforma Google Formulários. O questionário foi do tipoestruturado não disfarçado, contendo perguntas objetivas sobre a caracterização, etiologia, classificação, manifestações clínicas, fatores de risco e tratamento do Acidente Vascular Cerebral. A amostra caracterizou-se por maioria do sexo feminino (73,33%), com idade entre 18 e 21 anos (37,78), brancos (72,78%) e com escolaridade de nível superior (60,56%). As análises foram estratificadas pela presença (CCM) ou ausência (SCM) de comorbidades, (41,11%) e (58,89%) respectivamente. Sobre a definição de AVC, 76,11% dos indivíduos indicaram que o Acidente Vascular Cerebral se caracteriza como uma ocorrência de sintoma da função cerebral, que é a opção idealmente correta. Em relação aos fatores de risco, 172 indivíduos indicaram hipertensão arterial como fator de risco (95,56%,), seguido de histórico familiar de AVC (n=164; 91,11%), obesidade (n=137; 76,11%), tabagismo (n= 131; 72,78%) e candidíase (n= 4; 2,22%), sendo as quatro primeiras corretas. O conhecimento sobre os sintomas demonstraram 157 respostas para confusão mental (87,22%), 149 para dor de cabeça (82,78%), 139 para dificuldade para andar (77,22%), 123 para alteração visual (68,33%) e 111 para diminuição da sensibilidade (61,67%), sendo todas possíveis de ser manifestações clínicas do AVC. Por fim, a respeito das possíveis formas de tratamento do AVC isquêmico, 134 indivíduos indicaram como resposta o tratamento com remédiotrombolítico (74,44%), 129 o processo cirúrgico de trombectomia (71,67%), 90 o tratamento individualizado (50%) e apenas 5 para tratamento antidepressivo (2,78%), o qual não é utilizado no tratamento agudo do Acidente Vascular Cerebral. Dessa forma, parte significativa da amostra foi capaz de identificar corretamente o conceito, principaissintomas, fatores de risco, fatores que influenciam no prognóstico e possíveis formas detratamento do AVC. Entretanto, apenas 10,56% se sentiram confiantes sobre seus osconhecimentos referente ao AVC

    RELAÇÃO ENTRE VFC, ATIVIDADE FÍSICA, DEPRESSÃO E GORDURA CORPORAL EM IDOSOS NÃO INSTITUCIONALIZADOS

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    Objetivo: verificar a relação entre VFC, atividade física, depressão e gordura corporal em idosos não institucionalizados. E de forma específica apresentar as diferenças autonômicas entre idosos ativos e não ativos, bem como as diferenças autonômicas entre idosos com diferentes escores de depressão. Metodologia: Estudo descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, com uma amostra composta por 19 idosos com idade acima de 60 anos de ambos os sexos (16 mulheres). Os participantes foram selecionados por terem se inscritos para começar a participar da Universidade aberta da terceira idade (UniATI) do Centro Universitário de Anápolis no primeiro semestre de 2018. A idade média foi de 69,21 ± 4,65 anos, o índice de massa corporal 28,63 ± 3,71 kg/m2 e um percentual de gordura de 37,80 ± 5,59 %. Resultados: Os resultados do estudo demostram que o envolvimento do idoso com o exercício físico, informado por meio da anamnese, apresenta relação direta com o RMSSD, SD1 e α 1, caracterizando que os mesmos apresentam maior atividade parassimpática, uma situação desejada. Por outro lado, quanto maior os sintomas depressivos, menor o valor do RMSSD apresentando atividade parassimpática reduzida, porém, sem diferenças significativas. Ao relacionar a VFC com a gordura corporal, ficou evidenciado que quanto maior a quantidade de gordura corporal, menor os valores encontrados em RR, SDNN, RMSSD, SD1, considerado um indicativo de desequilíbrio autonômico devido à atividade parassimpática reduzida, no entanto, sem diferenças estatisticamente significativas
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